Leitura da Carta aos Hebreus.
Irmãos, 10Deus não é injusto, para
esquecer aquilo que estais fazendo e a caridade que demonstrastes em seu
nome, servindo e continuando a servir aos santos. 11Mas desejamos que cada um de vós mostre até o fim este mesmo empenho pela plena realização da esperança, 12para não serdes lentos à compreensão, mas imitadores daqueles que, pela fé e a perseverança se tornam herdeiros das promessas.
13Pois quando Deus fez a promessa a Abraão, não havendo alguém maior por quem jurar, jurou por si mesmo, 14dizendo: “Eu te cumularei de bênçãos e te multiplicarei em grande número”. 15E assim, Abraão foi perseverante e alcançou a promessa.
16Os homens juram, de fato, por alguém mais importante, e a garantia do juramento põe fim a qualquer contestação. 17Por
isso, querendo Deus mostrar, com mais firmeza, aos herdeiros da
promessa, o caráter irrevogável da sua decisão, interveio com um
juramento.
18Assim, por meio de dois atos
irrevogáveis, nos quais não pode haver mentira por parte de Deus,
encontramos profunda consolação, nós que tudo deixamos para conseguir a
esperança proposta. 19A esperança, com efeito, é para nós qual âncora da vida, segura e firme, penetrando para além da cortina do santuário, 20aonde Jesus entrou por nós, como precursor, feito sumo sacerdote eterno na ordem de Melquisedec.
— O Senhor se lembra sempre da Aliança.
— O Senhor se lembra sempre da Aliança.
— Eu agradeço a Deus de todo o coração junto com
todos os seus justos reunidos! Que grandiosas são as obras do Senhor,
elas merecem todo o amor e admiração!
— O Senhor bom e clemente nos deixou a lembrança de
suas grandes maravilhas. Ele dá o alimento aos que o temem e jamais
esquecerá sua Aliança.
— Enviou libertação para o seu povo, confirmou sua
Aliança para sempre. Seu nome é santo e é digno de respeito. Permaneça
eternamente o seu louvor.
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
23Jesus estava passando por uns
campos de trigo, em dia de sábado. Seus discípulos começaram a arrancar
espigas, enquanto caminhavam. 24Então os fariseus disseram a Jesus: “Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido?”
25Jesus lhes disse: “Por acaso, nunca lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e tiveram fome? 26Como
ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote,
comeu os pães oferecidos a Deus, e os deu também aos seus companheiros?
No entanto, só aos sacerdotes é permitido comer esses pães”. 27E acrescentou: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. 28Portanto, o Filho do Homem é senhor também do sábado”.
Reflexão
Será
que Jesus é o Senhor dos nossos Domingos?” A lei que Deus imprimiu no
nosso coração é a lei do amor, portanto, o que nos faz mal e prejudica a
nossa vida é justamente, o desamor. Tudo o que não é regido pelo amor e
não tem como objetivo a vivência do amor, não é eficaz para o nosso
crescimento. Toda lei que tira do homem o direito de viver com
dignidade, de prover a sua existência e sobrevivência é maldita e não
está conforme a vontade de Deus. Jesus quer nos ensinar a colocar a
caridade como lei primeira nas ações da nossa vida. Às vezes nos
bitolamos aos preceitos, às regras e não percebemos que estamos sendo
injustos e infratores da Lei de Deus.
Tudo
o que o Pai criou, Ele o fez em favor do homem, objeto do Seu Amor.
Portanto, dizer que “o sábado foi feito para o homem e não o homem para o
sábado” significa que a nossa sobrevivência e a caridade conosco mesmos
e com os nossos irmãos estão acima das normas que, apesar de
estabelecidas para o homem, muitas vezes se voltam contra o próprio
homem.
O
homem é a criatura a quem Deus mais tem apreço e todas as coisas foram
criadas para ele, por amor. Jesus é o Senhor de tudo o que foi criado,
e, tudo foi criado por Ele, por amor ao homem.
Os
campos de trigo, os rios, os mares, as aves, as árvores existem para
estar à disposição do homem a fim de que este perceba o olhar e a
atenção de Deus para si. Jesus, Senhor da criação, é o Senhor do sábado,
porém, Ele precisa ser também Senhor dos nossos “sábados”, isto é,
daqueles dias em que nós não achamos conveniente servir a alguém ou
“perder” o tempo de lazer ou de trabalho para dar de comer a alguém que
está com fome. O dia de sábado e que para nós cristãos é o domingo a que
Jesus se refere pode ser também para nós aquele dia que nós destinamos
para o nosso deleite, para curtição, para realizar os nossos planos
pessoais e, sem menos esperar somos convocados para alguma outra missão.
Aí nós alegamos a nossa impossibilidade porque “hoje é sábado” e o
sábado está destinado a outras experiências. Neste caso a lei do amor
ficou de lado e imperou em nosso coração a lei do egoísmo e da
indiferença.
Jesus
é o Senhor dos “domingos” da sua vida? Você tem alimentado a alguém
necessitado em “dia de domingo”? Você é capaz de sacrificar um dia de
lazer e de descanso para ajudar a algum discípulo de Jesus? Você tem
trocado o domingo pela praia, pelo churrasco, viagem de passeio, ou
festa? Em Nome de quem você tem feito caridade? O que você aprendeu mais
com esse Evangelho?
Pe Bantu
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