Deus não nos oferece o sofrimento como castigo, e sim como caminho.
Ninguém quer sofrer. Isso vai contra nossa natureza, que busca a felicidade, a paz, o descanso, a alegria. Não há nada mais contrário ao nosso querer. Sofrer nos parece desnecessário, duro demais.
É nessas horas, quando nos faltam forças, que Deus nos sustenta. Isso vale especialmente quando Deus nos leva à escola do sofrimento. Para Paulo, é natural que nós, em nossa qualidade de membros de Cristo, sejamos associados à sua Paixão, e que o padecimento não só signifique colapso de forças humanas, senão também surgimento de forças divinas e abundante fecundidade da nossa vida e das nossas obras.
A escola do sofrimento. Deus o permite em nossa vida. Deus nos ama e, em seu amor, tolera que soframos.
O coração se rebela contra todo sofrimento. Não queremos padecer, não queremos sofrer a perda nem a dor. Queremos uma vida plena. Uma pessoa rezava assim a Jesus em sua dor:
"Conheço muito bem as perdas. Desde pequena tive de sofrê-las. As mais abruptas, as que me deixaram sem ar. Deus saberá explicar-me tudo no final do caminho. O tempo fará o resto, acalmará um pouco a ausência, curará um pedaço do meu coração ferido.
Enquanto isso, Tu me guias por este mundo com a tua luz, Senhor, que, da estrela mais brilhante, do mar mais profundo e dos cumes mais altos, me mostra que só se chega a Ti pela tua cruz."
O caminho do sofrimento é o caminho da cruz. Não acho que Deus nos mande as cruzes. Mas a cruz vem ao nosso encontro sempre, porque somos limitados, porque o tempo desgasta tudo, porque a natureza nos fere.
Então chega a dor e o sofrimento. E Jesus está aí, na minha cruz. Muitas vezes não encontraremos o sentido. Na verdade, isso nem sempre será necessário. Só pedimos a Jesus que não solte nossa mão, que não nos deixe sozinhos na vida, sem sua companhia, sem sua força e estímulo. É disso que precisamos.
Falando da sua doença, a Dra. África Sendino comentou: "Se Deus me desse a oportunidade de voltar no tempo e me oferecesse a possibilidade de escolher entre as duas opções possíveis – saúde ou doença –, eu não poderia dizer 'não' ao que me aconteceu.
Porque Deus não nos oferece a doença como castigo, mas como caminho. Porque neste caminho estou aprendendo intensas lições.
Compreendo que a Providência divina não é uma simples abordagem, mas uma realidade cotidiana que me aguarda no rosto dos meus amigos. E presencio, como um espetáculo grandioso, até onde pode chegar a bondade dos que me cercam."
Na dor, não somente nos encontramos com o rosto amigável e próximo de Deus, com sua mão que nos sustenta, mas também com o rosto de todos os que cuidam de nós, que velam por nós, que nos acompanham.
Por isso, queremos pedir a Deus essa liberdade interior diante da vida. Entregamos a Deus nossos medos confusos diante do futuro, o temor que nos invade ao pensar em tudo o que pode nos acontecer. Entregamos a Deus.
Trata-se de viver inscritos no coração de Jesus. Lá, pouco importa o que possa acontecer. Quando Ele segura nossa mão, todo medo desaparece.
É nessas horas, quando nos faltam forças, que Deus nos sustenta. Isso vale especialmente quando Deus nos leva à escola do sofrimento. Para Paulo, é natural que nós, em nossa qualidade de membros de Cristo, sejamos associados à sua Paixão, e que o padecimento não só signifique colapso de forças humanas, senão também surgimento de forças divinas e abundante fecundidade da nossa vida e das nossas obras.
A escola do sofrimento. Deus o permite em nossa vida. Deus nos ama e, em seu amor, tolera que soframos.
O coração se rebela contra todo sofrimento. Não queremos padecer, não queremos sofrer a perda nem a dor. Queremos uma vida plena. Uma pessoa rezava assim a Jesus em sua dor:
"Conheço muito bem as perdas. Desde pequena tive de sofrê-las. As mais abruptas, as que me deixaram sem ar. Deus saberá explicar-me tudo no final do caminho. O tempo fará o resto, acalmará um pouco a ausência, curará um pedaço do meu coração ferido.
Enquanto isso, Tu me guias por este mundo com a tua luz, Senhor, que, da estrela mais brilhante, do mar mais profundo e dos cumes mais altos, me mostra que só se chega a Ti pela tua cruz."
O caminho do sofrimento é o caminho da cruz. Não acho que Deus nos mande as cruzes. Mas a cruz vem ao nosso encontro sempre, porque somos limitados, porque o tempo desgasta tudo, porque a natureza nos fere.
Então chega a dor e o sofrimento. E Jesus está aí, na minha cruz. Muitas vezes não encontraremos o sentido. Na verdade, isso nem sempre será necessário. Só pedimos a Jesus que não solte nossa mão, que não nos deixe sozinhos na vida, sem sua companhia, sem sua força e estímulo. É disso que precisamos.
Falando da sua doença, a Dra. África Sendino comentou: "Se Deus me desse a oportunidade de voltar no tempo e me oferecesse a possibilidade de escolher entre as duas opções possíveis – saúde ou doença –, eu não poderia dizer 'não' ao que me aconteceu.
Porque Deus não nos oferece a doença como castigo, mas como caminho. Porque neste caminho estou aprendendo intensas lições.
Compreendo que a Providência divina não é uma simples abordagem, mas uma realidade cotidiana que me aguarda no rosto dos meus amigos. E presencio, como um espetáculo grandioso, até onde pode chegar a bondade dos que me cercam."
Na dor, não somente nos encontramos com o rosto amigável e próximo de Deus, com sua mão que nos sustenta, mas também com o rosto de todos os que cuidam de nós, que velam por nós, que nos acompanham.
Por isso, queremos pedir a Deus essa liberdade interior diante da vida. Entregamos a Deus nossos medos confusos diante do futuro, o temor que nos invade ao pensar em tudo o que pode nos acontecer. Entregamos a Deus.
Trata-se de viver inscritos no coração de Jesus. Lá, pouco importa o que possa acontecer. Quando Ele segura nossa mão, todo medo desaparece.
Padre Carlos Padilla
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