1a Leitura - Eclesiástico 35,1-15
Leitura do livro do Eclesiástico.
35 1 Aquele que observa a lei faz numerosas oferendas.
2 É um sacrifício salutar guardar os preceitos, e apartar-se de todo pecado.
3 Afastar-se da injustiça é oferecer um sacrifício de propiciação, que consegue o perdão dos pecados.
4 Aquele que oferece a flor da farinha dá graças, e o que usa de misericórdia oferece um sacrifício.
5 Abster-se do mal é coisa agradável ao Senhor; o fugir da injustiça alcança o perdão dos pecados.
6 Não te apresentarás diante do Senhor com as mãos vazias,
7 pois todos (esses ritos) se fazem para obedecer aos preceitos divinos.
8 A oblação do justo enriquece o altar; é um suave odor na presença do Senhor.
9 O sacrifício do justo é aceito (por Deus). O Senhor não se esquecerá dele.
10 Dá glória a Deus de bom coração e nada suprimas das primícias (do produto) de tuas mãos.
11 Faze todas as tuas oferendas com um rosto alegre, consagra os dízimos com alegria.
12 Dá ao Altíssimo conforme te foi dado por ele, dá de bom coração de acordo com o que tuas mãos ganharam,
13 pois o Senhor retribui a dádiva, e recompensar-te-á tudo sete vezes mais.
14 Não lhe ofereças dádivas perversas, pois ele não as aceitará.
15 Nada esperes de um sacrifício injusto, porque o Senhor é teu juiz, e ele não faz distinção de pessoas.
Palavra do Senhor.
35 1 Aquele que observa a lei faz numerosas oferendas.
2 É um sacrifício salutar guardar os preceitos, e apartar-se de todo pecado.
3 Afastar-se da injustiça é oferecer um sacrifício de propiciação, que consegue o perdão dos pecados.
4 Aquele que oferece a flor da farinha dá graças, e o que usa de misericórdia oferece um sacrifício.
5 Abster-se do mal é coisa agradável ao Senhor; o fugir da injustiça alcança o perdão dos pecados.
6 Não te apresentarás diante do Senhor com as mãos vazias,
7 pois todos (esses ritos) se fazem para obedecer aos preceitos divinos.
8 A oblação do justo enriquece o altar; é um suave odor na presença do Senhor.
9 O sacrifício do justo é aceito (por Deus). O Senhor não se esquecerá dele.
10 Dá glória a Deus de bom coração e nada suprimas das primícias (do produto) de tuas mãos.
11 Faze todas as tuas oferendas com um rosto alegre, consagra os dízimos com alegria.
12 Dá ao Altíssimo conforme te foi dado por ele, dá de bom coração de acordo com o que tuas mãos ganharam,
13 pois o Senhor retribui a dádiva, e recompensar-te-á tudo sete vezes mais.
14 Não lhe ofereças dádivas perversas, pois ele não as aceitará.
15 Nada esperes de um sacrifício injusto, porque o Senhor é teu juiz, e ele não faz distinção de pessoas.
Palavra do Senhor.
Salmo - 49/50
A todos que procedem retamente
eu mostrarei a salvação que vem de Deus.
“Reuni à minha frente os meus eleitos,
que selaram a aliança em sacrifícios!”
testemunha o próprio céu seu julgamento,
porque Deus mesmo é juiz e vai julgar.
“Escuta, ó meu povo, eu vou falar;
Ouve, Israel, eu tenho contra ti:
eu, o Senhor, somente eu, sou o teu Deus!
Eu não venho censurar teus sacrifícios,
pois sempre estão perante mim teus holocaustos.
Imola a Deus um sacrifício de louvor
e cumpre os votos que fizeste ao Altíssimo.
Quem me oferece um sacrifício de louvor,
este, sim, é que me honra de verdade.
A todo homem que procede retamente,
eu mostrarei a salvação que vem de Deus”.
“Reuni à minha frente os meus eleitos,
que selaram a aliança em sacrifícios!”
testemunha o próprio céu seu julgamento,
porque Deus mesmo é juiz e vai julgar.
“Escuta, ó meu povo, eu vou falar;
Ouve, Israel, eu tenho contra ti:
eu, o Senhor, somente eu, sou o teu Deus!
Eu não venho censurar teus sacrifícios,
pois sempre estão perante mim teus holocaustos.
Imola a Deus um sacrifício de louvor
e cumpre os votos que fizeste ao Altíssimo.
Quem me oferece um sacrifício de louvor,
este, sim, é que me honra de verdade.
A todo homem que procede retamente,
eu mostrarei a salvação que vem de Deus”.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 10 28 Pedro começou a dizer-lhe: "Eis que deixamos tudo e te seguimos."
29 Respondeu-lhe Jesus. "Em verdade vos digo: ninguém há que tenha deixado casa ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras por causa de mim e por causa do Evangelho
30 que não receba, já neste século, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, com perseguições e no século vindouro a vida eterna.
31 Muitos dos primeiros serão os últimos, e dos últimos serão os primeiros."
Palavra da Salvação.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 10 28 Pedro começou a dizer-lhe: "Eis que deixamos tudo e te seguimos."
29 Respondeu-lhe Jesus. "Em verdade vos digo: ninguém há que tenha deixado casa ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras por causa de mim e por causa do Evangelho
30 que não receba, já neste século, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, com perseguições e no século vindouro a vida eterna.
31 Muitos dos primeiros serão os últimos, e dos últimos serão os primeiros."
Palavra da Salvação.
Reflexão
O discurso de Jesus,
depois do colóquio com o homem rico, deixou os discípulos apavorados. Pedro
toma a palavra para tentar clarificar a confusão que se abatera sobre todos:
que será de nós que «deixámos tudo e te seguimos»? (v. 28). Jesus garante-lhes
que Deus não se deixa vencer em generosidade. Acolherá na vida eterna aqueles
que, deixando tudo, O seguem; mas também lhes permite usufruir, desde já, da
riqueza dos seus dons, e está com eles para os apoiar nas perseguições. Marcos
faz uma lista detalhada dos bens de que os discípulos podem, desde já,
usufruir, e conclui com a máxima sobre os primeiros e os últimos no Reino (cf.
Mt 19, 30; 20, 26; Lc 13, 30). Há que estar atento contra as falsas seguranças,
e empenhar-se num permanente esforço de conversão.
Meditatio
A vida das
comunidades, que avançam pelos caminhos do Senhor, preanunciada pelos Profetas,
e na qual os pregadores do evangelho pedem perseverança, está permeada de
alegrias e de sofrimentos. É um caminho de purificação e de confiança. Jesus
promete àqueles que O seguem, não só a vida eterna no futuro, mas também, já
agora, o cêntuplo das coisas deixadas, com perseguições à mistura. A vocação
cristã não é apenas renúncia, mas privilégio: «quem deixar casa, irmãos, irmãs,
mãe, pai, filhos ou campos por minha causa e por causa do Evangelho, receberá
cem vezes mais agora, no tempo presente, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e
filhos, e campos, juntamente com perseguições, e, no tempo futuro, a vida
eterna» (vv. 29-30). O cêntuplo, com perseguições, porque a terra ainda não é o
céu!
Que é a vida eterna prometida por Jesus? É aquele de que fala João, quando escreve: «Esta é a vida eterna: que te conheçam a ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem Tu enviaste» (Jo 17, 3). É uma vida que começa na fé e termina na visão. A pobreza por causa de Cristo é condição para possuir tudo.
«Como filhos obedientes, não vos conformeis com os antigos desejos do tempo da vossa ignorância; mas, assim como é santo aquele que vos chamou, sede santos, vós também, em todo o vosso proceder, conforme diz a Escritura: Sede santos, porque Eu sou santo» (vv. 15-16). É Deus que nos chama à santidade. Mas, se não nos abrirmos a esse chamamento, não darão fruto as graças que diariamente recebemos de Deus com essa finalidade. E não nos pode tornar santos.
A Santidade é a finalidade para a qual tende a nossa cristã, toda a nossa vida religiosa: «Com todos os nossos irmãos cristãos, somos levados a seguir os passos de Cristo, para alcançar a santidade (cf. 1 Tes 4,7). «Para isto fostes chamados: o próprio Cristo sofreu por vós e deixou-vos o exemplo para seguirdes os seus passos"»(1 Pd 2,21). Radicada no Baptismo e na Confirmação, a nossa vocação religiosa é um dom particular em ordem à glória de Deus e para testemunhar o primado do Reino» (Cst 13). Que a Virgem Maria nos ajude!
Que é a vida eterna prometida por Jesus? É aquele de que fala João, quando escreve: «Esta é a vida eterna: que te conheçam a ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem Tu enviaste» (Jo 17, 3). É uma vida que começa na fé e termina na visão. A pobreza por causa de Cristo é condição para possuir tudo.
«Como filhos obedientes, não vos conformeis com os antigos desejos do tempo da vossa ignorância; mas, assim como é santo aquele que vos chamou, sede santos, vós também, em todo o vosso proceder, conforme diz a Escritura: Sede santos, porque Eu sou santo» (vv. 15-16). É Deus que nos chama à santidade. Mas, se não nos abrirmos a esse chamamento, não darão fruto as graças que diariamente recebemos de Deus com essa finalidade. E não nos pode tornar santos.
A Santidade é a finalidade para a qual tende a nossa cristã, toda a nossa vida religiosa: «Com todos os nossos irmãos cristãos, somos levados a seguir os passos de Cristo, para alcançar a santidade (cf. 1 Tes 4,7). «Para isto fostes chamados: o próprio Cristo sofreu por vós e deixou-vos o exemplo para seguirdes os seus passos"»(1 Pd 2,21). Radicada no Baptismo e na Confirmação, a nossa vocação religiosa é um dom particular em ordem à glória de Deus e para testemunhar o primado do Reino» (Cst 13). Que a Virgem Maria nos ajude!
Oratio
Senhor, faz-me
compreender que a vida no Reino não está privada de consolações dignas da minha
condição humana. Viver em Ti, que vives na tua Igreja, é partilhar a tua
condição de «pedra angular», preciosa para o Pai, mas rejeitada pela humanidade.
Viver em Ti, é beber o teu cálice, receber o teu baptismo, participar na tua
Paixão, mas também participar na glória da tua Ressurreição!
Tudo depende do modo como acolho o teu m
istério pascal, na sua totalidade, e me situo nele. Deste-nos duas mãos: se numa escrever zero e noutra um, terei um, ou terei dez, conforme as colocar.
Assim as alegrias e sofrimentos da minha vida podem servir para me perder ou para me santificar. Tudo depende do modo como os encaro e situo na vivência do teu mistério pascal. Que a minha decisão contribua sempre para enriquecer a santidade da tua Igreja. Amém.
Tudo depende do modo como acolho o teu m
istério pascal, na sua totalidade, e me situo nele. Deste-nos duas mãos: se numa escrever zero e noutra um, terei um, ou terei dez, conforme as colocar.
Assim as alegrias e sofrimentos da minha vida podem servir para me perder ou para me santificar. Tudo depende do modo como os encaro e situo na vivência do teu mistério pascal. Que a minha decisão contribua sempre para enriquecer a santidade da tua Igreja. Amém.
Dehonianos