Leitura da Carta aos Hebreus.
Irmãos, 6agora, Cristo possui um ministério superior. Pois ele é o mediador de uma aliança bem melhor, baseada em promessas melhores.
7De fato, se a primeira aliança fosse sem defeito, não se procuraria estabelecer uma segunda. 8Com
efeito, Deus adverte: “Dias virão, diz o Senhor, em que concluirei com a
casa de Israel e com a casa de Judá uma nova aliança. 9Não
como a aliança que eu fiz com os seus pais, no dia em que os conduzi
pela mão para fazê-los sair da terra do Egito. Pois eles não
permaneceram fiéis à minha aliança; por isso, me desinteressei deles,
diz o Senhor. 10Eis a aliança que estabelecerei com o
povo de Israel, depois daqueles dias – diz o Senhor: porei minhas leis
na sua mente e as gravarei no seu coração, e serei o seu Deus, e eles
serão o meu povo. 11Ninguém mais ensinará o seu
próximo, e nem o seu irmão, dizendo: ‘Conhece o Senhor!’ Porque todos me
conhecerão, desde o menor até o maior. 12Porque terei misericórdia das suas faltas, e não me lembrarei mais dos seus pecados”. 13Assim,
ao falar de nova aliança, declarou velha a primeira. Ora, o que
envelhece e se torna antiquado está prestes a desaparecer.
— A verdade e o amor se encontrarão.
— A verdade e o amor se encontrarão.
— Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade, concedei-nos
também vossa salvação! Está perto a salvação dos que o temem, e a glória
habitará em nossa terra.
— A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a
paz se abraçarão; da terra brotará a fidelidade, e a justiça olhará dos
altos céus.
— O Senhor nos dará tudo o que é bom, e a nossa terra
nos dará suas colheitas; a justiça andará na sua frente e a salvação há
de seguir os passos seus.
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 13Jesus subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram até ele. 14Então Jesus designou Doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, 15com autoridade para expulsar os demônios. 16Designou, pois, os Doze: Simão, a quem deu o nome de Pedro; 17Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer “Filhos do trovão”; 18André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, 19e Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu.
Reflexão
Jesus escolheu doze de seus discípulos para
serem seus apóstolos conforme também nos narra Mateus 10:1-4; 11:1; 26:20; e
Lucas 6:13-16) Após a morte e ressurreição de Jesus eles são onze até ser
escolhido um substituto para Judas que o traiu e enforcou-se (Mateus 28:16) No
livro de Apocalipse Jesus confirma-os como sendo doze na revelação a João – “O
muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze
apóstolos do Cordeiro” (Apocalipse 21:14). E para que não nos apresentasse
somente uma quantidade de homens Jesus os denomina dizendo quem são e de onde
são. Portanto, trata-se de pessoas bem conhecidas d’Ele.
Nesse trecho do Evangelho, Jesus escolhe
alguns discípulos de sua confiança, que tinham interesse por Ele e pelas coisas
que Ele dizia. Esses discípulos, conhecidos como apóstolos, foram os primeiros
e os mais autorizados discípulos do Mestre Jesus em passar adiante os
ensinamentos dele.
Tradição que começou com os discípulos que
viram o mestre Jesus, que conviveram com ele, que beberam de seus lábios a
palavra do próprio Deus, inspiradas pelo Espírito Santo. Razão pela qual,
sempre que vamos ouvir a Palavra ou meditar sobre ela com todo o arcabouço de
fé que possuímos, costumamos pedir as luzes do Espírito Santo. Ele que falou de
tantos modos aos patriarcas, profetas e apóstolos, ele nos ilumine, para que a
Palavra de Deus seja uma coisa viva em nós.
Quando Jesus escolheu seus doze seguidores,
não estava dando a eles apenas um privilégio de estarem mais pertos. Mas estava
conferindo um ministério apostólico, com a incumbência de levarem a todo o
mundo a salvação trazida por Ele. E os discípulos entenderam muito bem; tanto
que fizeram questão de guardar e transmitir com fidelidade a mensagem recebida
a todos os homens e mulheres de boa vontade. Eu vos agradeço essa grande graça
de ter recebido a mensagem de Jesus através de seus apóstolos. E quero fazer
sempre o ato de fé, que a tradição chama de Ato dos Apóstolos.
Como o chamado não parou com a eleição dos
doze e continua até nos dias de hoje, eu e você somos também chamados a guardar
e transmitir aos nossos irmãos a começar pelos da minha e tua casa, a Boa Nova
da salvação.
Eu tenho consciência plena e viva de que a
palavra do Salvador, “Eu devo anunciar a Boa Nova do reino de Deus”, se aplica
com toda a verdade a mim e a você. Por isso, com São Paulo digo: “Anunciar o
Evangelho não é título de glória para mim; é, antes uma necessidade que se me
impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o evangelho. Quero confirmar, uma vez mais
ainda, que a tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial
minha e sua como Igreja; tarefa e missão, que as amplas e profundas mudanças da
sociedade atual tornam ainda mais urgentes. Evangelizar constitui, de fato, a
graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe
para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça,
reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na santa
missa, que é o memorial da sua morte e gloriosa ressurreição. Portanto, seja o
décimo 13 Apóstolo.
Peça esta graça ao Senhor para assim aconteça
e assim seja na tua vida hoje e sempre. Amém.
CN
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