A liturgia deste
domingo apresenta um apelo veemente à vigilância. O cristão não deve
instalar-se no comodismo, na passividade, no desleixo, na rotina; mas deve
caminhar, sempre atento e sempre vigilante, preparado para acolher o Senhor que
vem e para responder aos seus desafios.
A primeira leitura
convida os homens – todos os homens, de todas as raças e nações – a
dirigirem-se à montanha onde reside o Senhor… É do encontro com o Senhor e com
a sua Palavra que resultará um mundo de concórdia, de harmonia, de paz sem fim.
A segunda leitura
recomenda aos crentes que despertem da letargia que os mantém presos ao mundo
das trevas (o mundo do egoísmo, da injustiça, da mentira, do pecado), que se
vistam da luz (a vida de Deus, que Cristo ofereceu a todos) e que caminhem, com
alegria e esperança, ao encontro de Jesus, ao encontro da salvação.
O Evangelho apela à
vigilância. O crente ideal não vive mergulhado nos prazeres que alienam, nem se
deixa sufocar pelo trabalho excessivo, nem adormece numa passividade que lhe
rouba as oportunidades; o crente ideal está, em cada minuto que passa, atento e
vigilante, acolhendo o Senhor que vem, respondendo aos seus desafios, cumprindo
o seu papel, empenhando-se na construção do “Reino”.
1ª leitura - AMBIENTE
O texto de Is. 2,2-4
encontra-se – com algumas variantes e uma adição – em Mi. 4,1-3, o que parece
favorecer a hipótese de uma fonte comum, anterior a Isaías e a Miquéias, na
qual os redatores dos dois livros se teriam inspirado (embora haja quem
defenda, mais simplesmente, que o texto original é de Isaías e que Miquéias
apenas o reproduziu com variantes).
Pelo conteúdo
estamos, provavelmente, diante de um oráculo inspirado nas grandes
movimentações de peregrinos que, por alturas das festas, sobem para Jerusalém.
Imaginemos, como
hipótese, que o poeta contempla desde o monte Sião a chegada das caravanas
israelitas que acorrem em peregrinação para celebrar uma festa popular – por
exemplo, a festa das Tendas… Ele nota que essas caravanas procedem de todas as
partes do território habitado pelo Povo de Deus; vê-las convergir para a cidade
santa, subir pela colina em direção ao Templo onde reside Deus; à medida que se
aproximam, o poeta ouve distintamente os “cânticos de ascensão” com que os
peregrinos saúdam o Senhor e pedem a paz para Jerusalém e para toda a nação…
Subitamente, na
fantasia do poeta, a cena transforma-se: ele vê, num futuro sem data definida,
uma multidão de povos de todas as raças e nações que, atraídas por Jahwéh, se
dirigem ao encontro da salvação de Deus. É, provavelmente, um “sonho” destes
que dá origem a este oráculo escatológico. Estamos diante de um dos oráculos
mais inspirados, mais profundos e mais bonitos de todo o Antigo Testamento.
MENSAGEM
O nosso oráculo é o
poema da paz universal e da convergência de todos os povos à volta de Deus.
Na visão do profeta,
o “monte do Senhor” (o monte do Templo) eleva-se e transformasse no centro do
mundo, sobressaindo entre todos os montes, não por ser o mais alto, mas por ser
a morada de Jahwéh (vs. 2a.b). De todas as partes do mundo vêem-se convergir
caravanas de povos e de nações que avançam, confluem e sobem montanha acima, ao
encontro do Senhor (vs. 2c-3a)… Quem foi que os convocou, que força os atrai?
A resposta está no
próprio cântico que acompanha a caminhada de toda esta gente: eles vêm atraídos
pela força irresistível da Palavra de Deus; querem conhecer o ensinamento
(Torah) e ser instruídos nos caminhos de Jahwéh (vs. 3b.c.d.e). A Palavra
salvadora e libertadora de Jahwéh atrai e agarra todos os povos que percorrem
os caminhos do mundo, lança-os num movimento único e universal, reúne os à
volta de Deus.
À medida que todos se
juntam à volta de Deus, escutam a sua Palavra e aprendem os seus caminhos, as
divisões, as hostilidades, os conflitos da humanidade vão-se desvanecendo.
Primeiro, eles aceitam a arbitragem justa e pacífica de Deus (vs. 4a); depois,
compreendem que não são necessárias armas: as máquinas de guerra transformam-se
em instrumentos pacíficos de trabalho e de vida (vs. 4b.c.d). Do encontro com
Deus e com a sua Palavra, resulta a harmonia, o progresso, o entendimento entre
os povos, a vida em abundância, a paz universal.
Este quadro é o
reverso de Babel… Na história da torre de Babel (cf. Gn. 11,1-9), os homens
escolheram o confronto com Deus, o orgulho e a auto-suficiência; e isso
conduziu à divisão, ao conflito, à confusão, à falta de entendimento, à
dispersão…
Agora, os homens
escolheram escutar Deus e seguir os caminhos indicados por Ele; o resultado é a
reunião de todos os povos, o entendimento, a harmonia, o progresso, a paz
universal. Quando se realizará esta profecia?
ATUALIZAÇÃO
O sonho do profeta
começa a realizar-se em Jesus. Ele é a Palavra viva de Deus, que Se fez carne e
que veio habitar no meio de nós, a fim de trazer a “paz aos homens” amados por
Deus (cf. Lc. 2,14); da escuta dessa Palavra, nasce a comunidade universal da salvação,
aberta a todos os povos da terra (cf. At. 2,5-11), de que fala a leitura que
nos é proposta. Se é verdade que todo o processo tem a marca da iniciativa
divina, também é verdade que o homem tem de responder positivamente à ação de
Deus: tem de escutar essa proposta, acolhê-la no coração e na vida, partir ao
encontro de Deus (a nossa leitura fala de uma peregrinação à montanha sagrada).
Estamos a começar o tempo de preparação para acolher Jesus (Advento) e a
proposta de salvação que, através d’Ele, o Pai quer fazer aos homens: estamos
dispostos a ir ao seu encontro, a acolhê-l’O, a escutar a sua Palavra, a aderir
a essa proposta de vida que Ele veio fazer?
Um olhar, ainda
que desatento, ao mundo que nos rodeia, revela que estamos muito longe dessa terra
ideal de justiça e de paz, construída à volta de Deus e da sua Palavra – apesar
de Jesus, a Palavra viva de Deus, ter vindo ao nosso encontro há já dois mil
anos… O que é que está a impedir ou, pelo menos, a atrapalhar a chegada desse
mundo de justiça e de paz? Nisso, eu não terei a minha parte de
responsabilidade? Que posso eu fazer para que o sonho de Isaías – o sonho de
todos os homens de boa vontade – se concretize?
2ª leitura - AMBIENTE
Quando Paulo redige a
Carta aos Romanos, está em Corinto, no termo da sua terceira viagem
missionária… Prepara-se para partir para Jerusalém com o produto da coleta que
organizou na Macedônia e na Acaia em benefício dos “santos de Jerusalém que
estão na pobreza” (1Cor. 16,1; cf. Rom. 15,25-26). Paulo acha que terminou a
sua missão no oriente (cf. Rom. 15,19-20) e quer, agora, levar o Evangelho ao
ocidente.
Estamos no ano 57 ou
58.
O pretexto da carta é
preparar a ida de Paulo a Espanha (cf. Rom. 15,24)… Na realidade, Paulo
aproveita para contatar a comunidade de Roma e para apresentar aos romanos (e
aos crentes, em geral) os principais problemas que o preocupam…
Estamos numa altura
em que o perigo da divisão ameaça a Igreja: de um lado estão as comunidades de
origem judeo-cristã e de outro as comunidades pagano-cristãs; uns e outros têm
algumas dificuldades de entendimento e há um perigo real de cisão.
Paulo escreve, então,
sublinhando a unidade da fé e chamando a atenção para a igualdade fundamental
de todos – judeo-cristãos e pagano-cristãos – no processo da salvação.
A primeira parte da
Carta aos Romanos (cf. Rom. 1,18-11,36) é de caráter dogmático e procura
mostrar que o Evangelho é a força que congrega e que salva todo o crente; a
segunda parte (cf. Rom. 12,1-15,13) é de caráter prático e exorta judeo-cristãos
e pagano-cristãos a viver no amor.
O texto que hoje nos
é proposto pertence à segunda parte da carta. Depois de exortar os cristãos que
pertencem à comunidade de Roma ao amor mútuo (cf. Rom. 13,8-10),
Paulo pede-lhes que
estejam vigilantes e preparados, a fim de acolher o Senhor que vem.
MENSAGEM
Referindo-se à “hora”
que os cristãos estão a viver, Paulo pede-lhes que se levantem “do sono, porque
a salvação está mais perto”. Ao dizer que a salvação está perto, o que é que
Paulo está a sugerir?
Paulo pensava,
certamente, na vinda mais ou menos iminente de Jesus Cristo, a fim de concluir
a história da salvação; no entanto, a ausência de especulações apocalípticas
mostra claramente que o interesse de Paulo não é no “quando” e no “como”, mas
no significado e nas consequências dessa vinda. O fato que aqui interessa é,
portanto, que os cristãos estão a viver os “últimos tempos” (que começaram
quando Jesus deixou o mundo e encarregou os discípulos de serem testemunhas da
salvação diante dos homens) antes da vinda de Jesus… Quais as consequências
disso? Antes de serem batizados, os cristãos viviam nas trevas e a sua vida
estava pontuada pelo egoísmo (excessos de comida e de bebida, devassidões,
libertinagens, discórdias e ciúmes); mas, com o batismo, eles nasceram para uma
nova realidade…
É para essa realidade
de uma vida nova, liberta do egoísmo e do pecado, que eles devem acordar
definitivamente, enquanto esperam o Senhor que vem: quando o Senhor chegar,
deve encontrá-los despidos do velho mundo das trevas; e deve encontrá-los
atentos e preparados, revestidos dessa vida nova que Cristo lhes ofereceu,
vivendo na fé, no amor, no serviço.
Fundamentalmente, há
aqui um convite a que os crentes vivam este “tempo” como um tempo último e
definitivo, que tem de ser um tempo de caminhada ao encontro de Jesus Cristo e
ao encontro da salvação.
ATUALIZAÇÃO
A questão fundamental
que está em jogo neste texto é a da conversão: os crentes são convidados a
deixar a vida das trevas e embarcar, decididamente, na vida da luz… As “trevas”
caracterizam essa realidade negativa que produz mentira, injustiça, opressão,
medo, cobardia, materialismo (e que é uma realidade que toca tantas vezes,
direta ou indiretamente, a nossa existência); a “luz” é a realidade de quem
vive na dinâmica de Deus… Falar de “conversão” implica falar de uma
transformação profunda das estruturas e dos corações… Quais são, na sociedade,
as estruturas que são responsáveis pelas “trevas” que envolvem a vida de tantos
homens? O que é que na Igreja é menos “luminoso” e necessita de conversão? O
que é que em mim próprio é necessário transformar com urgência?
Quase todos nós
somos pessoas razoáveis e sérias e não andamos todos os dias em bebedeiras,
devassidões, libertinagens e discórdias; mas, apesar da nossa bondade e seriedade,
é possível que o cansaço, a monotonia, a preguiça nos adormeçam, que caiamos na
indiferença, na inércia, na passividade, no comodismo; é possível que deixemos
correr as coisas e que esqueçamos os compromissos que um dia assumimos com
Jesus e com o “Reino”… É para nós que Paulo grita: “acordai!; renovai o vosso
entusiasmo pelos valores do Evangelho; é preciso estar preparado – sempre
preparado – para acolher o Senhor que vem”.
Há também,
neste texto, um convite à esperança: “o Senhor vem! A noite vai adiantada e o
dia está próximo”. Deus não nos abandona; Ele continua a vir ao nosso encontro
e a construir conosco esse mundo novo de justiça e de paz… Por muito que nos
assustem as trevas que envolvem o mundo, a presença de Deus garante-nos que a
injustiça, a exploração, a morte não são o final inevitável: a última palavra
que a história vai ouvir é a Palavra libertadora e salvadora de Deus.
Evangelho – AMBIENTE
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
24 37 Disse Jesus: “Assim como foi nos tempos de Noé, assim acontecerá na vinda do Filho do Homem.
38 Nos dias que precederam o dilúvio, comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca.
39 E os homens de nada sabiam, até o momento em que veio o dilúvio e os
levou a todos. Assim será também na volta do Filho do Homem.
40 Dois homens estarão no campo: um será tomado, o outro será deixado.
41 Duas mulheres estarão moendo no mesmo moinho: uma será tomada a outra será deixada.
42 Vigiai, pois, porque não sabeis a hora em que virá o Senhor.
43 Sabei que se o pai de família soubesse em que hora da noite viria o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa.
44 Por isso, estai também vós preparados porque o Filho do Homem virá numa hora em que menos pensardes”.
Palavra da Salvação.
Os capítulos 24 e 25
do Evangelho segundo Mateus apresentam o último grande discurso de Jesus antes
da sua paixão e morte. Para compô-lo, Mateus reelaborou o chamado “discurso
escatológico” de Marcos (cf. Mc. 13), ampliando-o e mudando substancialmente o
tema central: se no discurso transmitido por Marcos a questão principal é a dos
sinais que precederão a destruição de Jerusalém e do Templo, no discurso
reelaborado por Mateus a questão central é a da vinda do Filho do homem e das
atitudes com que os discípulos devem preparar a dita vinda.
Esta mudança de
perspectiva pode explicar-se a partir da situação em que vivia a comunidade de
Mateus e com as suas necessidades. Estamos na década de 80.
Passaram dez anos
sobre a destruição de Jerusalém e ainda não aconteceu a segunda vinda de Jesus.
Os crentes estão desanimados e desiludidos… O evangelista contempla com
preocupação os sinais de abandono, de desleixo, de rotina, de esfriamento que
começam a aparecer na comunidade e sente que é preciso renovar a esperança e
levar os crentes a comprometer-se na história, construindo o “Reino”.
Nesta situação, Mateus
descobre que as palavras de Jesus encerram um profundo ensinamento e compõe com
elas uma exortação dirigida aos cristãos. Esta exortação fundamenta-se numa
profunda convicção: a vinda do “Filho do homem” é um fato certo, ainda que não
aconteça em breve; enquanto não chega o momento, é preciso preparar este grande
acontecimento, vivendo de acordo com os ensinamentos de Jesus.
A linguagem destes
capítulos é estranha e enigmática… Trata-se, no entanto, de um gênero usado com
alguma frequência por alguns grupos judeus e cristãos da época de Jesus. É a
linguagem “apocalíptica”, porque o seu objetivo é “revelar algo escondido”
(“apocaliptô). Em muitas ocasiões, esta revelação é dirigida a comunidades que
vivem numa situação de sofrimento, de desespero, de perseguição; o objetivo é
animá-las, dar-lhes esperança, mostrar-lhes que a vitória final será de Deus e
dos que lhe forem fiéis.
MENSAGEM
Para Mateus, a vinda
do Senhor é certa, embora ninguém saiba o dia nem a hora (cf. Mt. 24,36); aos
crentes resta estar vigilantes, preparados e ativos… Para transmitir esta
mensagem, Mateus usa três quadros…
O primeiro (vs.
37-39) é o quadro da humanidade na época de Noé: os homens viviam, então, numa
alegre inconsciência, preocupados apenas em gozar a sua “vidinha” descomprometida;
quando o dilúvio chegou, apanhou-os de surpresa e desreparados… Se o “gozar” a
vida ao máximo for para o homem a prioridade fundamental, ele arrisca-se a
passar ao lado do que é importante e a não cumprir o seu papel no mundo.
O segundo (vs. 40-41)
coloca-nos diante de duas situações da vida quotidiana: o trabalho agrícola e a
moagem do trigo… Os compromissos e trabalhos necessários à subsistência do
homem também não podem ocupá-lo de tal forma que o levem a negligenciar o
essencial: a preparação da vinda do Senhor.
O terceiro (vs.
43-44) coloca-nos frente ao exemplo do dono de uma casa que adormece e deixa
que a sua casa seja saqueada pelo ladrão… Os crentes não podem, nunca,
deixar-se adormecer, pois o seu adormecimento pode levá-los a perder a oportunidade
de encontrar o Senhor que vem.
A questão fundamental
é, portanto, esta: o crente ideal é aquele que está sempre vigilante, atento,
preparado, para acolher o Senhor que vem. Não perde oportunidades, porque não
se deixa distrair com os bens deste mundo, não vive obcecado com eles e não faz
deles a sua prioridade fundamental… Mas, dia a dia, cumpre o papel que Deus lhe
confiou, com empenho e com sentido de responsabilidade.
ATUALIZAÇÃO
O que é que significa
para nós “estar vigilantes”, “estar atentos”, “estar preparados” para acolher o
Senhor? Significa ter a “alminha” na “graça de Deus” para que, se a morte
chegar de repente, Deus não consiga encontrar em nós qualquer pecado não
confessado e não tenha qualquer razão para nos mandar para o inferno?
Significa,
fundamentalmente, acolher todas as oportunidades de salvação que Deus nos
oferece continuamente… Se Ele vem ao meu encontro, me desafia a cumprir uma
determinada missão e eu prefiro continuar a viver a minha “vidinha” fácil e sem
compromisso, estou a perder uma oportunidade de dar sentido à minha vida; se
Ele vem ao meu encontro, me convida a partilhar algo com os meus irmãos mais
pobres e eu escolho a avareza e o egoísmo, estou a perder uma oportunidade de
abrir o meu coração ao amor, à alegria, à felicidade…
O Evangelho que
nos é proposto apresenta alguns dos motivos que impedem o homem de “acolher o
Senhor que vem”… Fala da opção por “gozar a vida”, sem ter tempo nem espaço
para compromissos sérios (quanta gente, ao domingo, tem todo o tempo do mundo
para dormir até ao meio dia, mas não para celebrar a fé com a sua comunidade
cristã); fala do viver obcecado com o trabalho, esquecendo tudo o mais (quanta
gente trabalha quinze horas por dia e esquece que tem uma família e que os
filhos precisam de amor); fala do adormecer, do instalar-se, não prestando
atenção às realidades mais essenciais (quanta gente encolhe os ombros diante do
sofrimento dos irmãos e diz que não tem nada com isso: é o governo ou o papa
que têm que resolver a situação). E eu: o que é que na minha vida me distrai do
essencial e me impede, tantas vezes, de estar atento ao Senhor que vem?
Neste tempo de
preparação para a celebração do nascimento de Jesus, sou convidado a centrar a
minha vida no essencial, a redescobrir aquilo que é importante, a estar atento
às oportunidades que o Senhor, dia a dia, me oferece, a acordar para os
compromissos que assumi para com Deus e para com os irmãos, a empenhar-me na
construção do “Reino”… É essa a melhor forma – ou melhor, a única forma – de preparar
a vinda do Senhor.
P. Joaquim Garrido, P. Manuel Barbosa, P. José Ornelas Carvalho