sábado, 31 de julho de 2010

ARCEBISPO: "PRIMEIRA VOCAÇÃO, A SANTIDADE"


Primeira e mais sublime vocação: a santidade, diz arcebispo. Dom Orani Tempesta afirma que “todos somos discípulos-missionários”

RIO DE JANEIRO, sexta-feira, 30 de julho de 2010 (ZENIT.org) – A Igreja reúne uma grande riqueza de vocações, sendo a maior vocação a santidade.
É o que afirma o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, em artigo enviado hoje a ZENIT, em que reflete acerca das vocações na Igreja, temática deste mês de agosto no Brasil.
Dom Orani recorda que o Documento de Aparecida “possui uma página de ouro no capítulo
quinto, dedicado à comunhão, onde afirma que na Igreja todos somos discípulos-missionários”.

“O Bispo é missionário de Jesus, Sumo sacerdote; o presbítero, de Jesus Bom Pastor; o diácono, de Jesus Servidor; os leigos e leigas, de Jesus Luz do Mundo; e os consagrados e consagradas, de Jesus Testemunho do Pai. Todos somos discípulos-missionários”, afirma.
Segundo Dom Orani, falar de discipulado-missão “é falar da centralidade e da dimensão constitutiva da Igreja”.
“Ontem, como hoje, Jesus segue chamando e enviando; e o seguimento é a atitude básica que se pode viver em diferentes formas na comunidade eclesial. Hoje, mais que em outros tempos, esse seguimento implica um estilo novo de vida no meio da sociedade”, afirma.
“O Papa nos disse – prossegue o arcebispo – que ‘Discipulado e missão são como as duas faces de uma mesma moeda: quando o discípulo está apaixonado por Cristo, não pode deixar de anunciar ao mundo que só Ele nos salva. Com efeito, o discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro’”.
O arcebispo recorda que, na Conferência de Aparecida, os bispos se questionaram sobre como eles vivem esta dimensão de ser discípulos-missionários.
“A esse respeito vêm à memória as palavras de Agostinho de Hipona: ‘Lembra-te que estás mais acima não porque sejas o primeiro. Mas, à frente, como o dono da vinha que constrói uma torre para poder ver melhor a vinha… Lembra-te que és servo dos servos de Deus’.”
Segundo Dom Orani, “também a vida religiosa é um dom do Pai, por meio do Espírito Santo, à Igreja; é um caminho especial do seguimento de Jesus; está convocada a ser discípula, missionária e servidora do mundo; é testemunho de que somente Deus basta para chegar à vida de sentido e de alegria”.
No campo da missão, as consagrada e consagrados “estão chamados a fazer um anúncio explícito do Evangelho, especialmente aos mais pobres, em seus lugares de presença, em sua vida fraterna e em suas obras”.
“Também estão chamados a colaborar, a partir de seus carismas fundacionais, na gestação de uma nova geração de discípulos missionários e de uma nova sociedade onde se respeite a justiça e a dignidade da pessoa humana. E, por último, está chamada a ser experta em comunhão, tanto no interior da Igreja como na sociedade.”
Na riqueza de vocações na Igreja – afirma Dom Orani –, “leigos, diáconos, presbíteros, bispos, consagrados, quero ressaltar que a maior, primeira e mais sublime vocação é a santidade”.
“Sem a santidade de vida e de estado nossa pregação é nula. Refeitos por um compromisso de anunciar o Evangelho, na vida própria de cada um, busquemos sempre novas formas para viver e dar testemunho da santidade, iluminando nossa vida com a nossa palavra e o nosso exemplo”, diz o arcebispo.

TJ/RN RECONHECE UNIÃO HOMOAFETIVA


30/07/2010 - TJ reconhece união homoafetiva e decreta dissolução

O Tribunal de Justiça reconheceu, pela primeira vez no Estado do Rio Grande do Norte, uma união homoafetiva, ocorrida no período compreendido entre o ano de 1990 a 2003, mantida entre duas mulheres, para que seja equiparada ao status de união estável. O acórdão é da 3ª Câmara Cível, que reformulou a sentença de 1º grau e decretou a dissolução da união e determinou a partilha igualitária dos bens adquiridos no período de convivência entre as partes.

A autora da ação na 6ª Vara Cível de Natal (N.R.S.) informou que manteve um relacionamento amoroso homossexual com S.T., no período compreendido entre abril de 1990 a abril de 2003, perfazendo um total de 13 anos, e que, na constância do relacionamento, construíram um patrimônio considerável, uma vez que exploravam a atividade comercial de transporte alternativo na Linha 402 – Ponta Negra/Alecrim. Ao final, requereu o reconhecimento e dissolução da união, com a consequente partilha do patrimônio distribuído em comum.
Ao analisar o caso, o juízo de 1º grau julgou parcialmente procedente o pedido formulado nos autos, para reconhecer a união como sendo uma sociedade de fato existente entre as partes, no período de abril de 1990 a abril de 2003, bem como decretar a sua dissolução. O juízo revogou o instrumento público de mandato em que a autora N.RS. outorga poderes para S.T. administrar seus bens.
A sentença também condenou S.T. a pagar a autora o percentual de 40% sobre o valor correspondente ao veículo SPRINTER, à Motocicleta YAMAHA S. TENER, bem como à Permissão de exploração de transporte opcional contraída em seu nome (Concorrência Pública Nº 002/98), a ser apurada em liquidação de sentença.
A outra parte, S.T., pediu pela improcedência dos pedidos autorais ou, alternativamente, julgá-lo parcialmente procedente, apenas para reconhecer e dissolver uma sociedade de fato havida entre as partes da qual não existem bens a partilhar, ou, ainda, que seja reduzida a porcentagem determinada pelo Juízo de 40% na divisão sobre os bens elencados na sentença.
O relator do recurso, desembargador Amaury Moura, reformou a sentença no tocante não só a equiparação da união homoafetiva a união estável, mas também determinando que os bens adquiridos pelos conviventes devem ser partilhados igualitariamente, a título oneroso, na constância da união estável, evitando-se o enriquecimento de uma parte em detrimento da outra.

Fonte: www.tjrn.jus.br

LITURGIA DIÁRIA: O BANQUETE DA MORTE.

Mateus 14, 1-12
1Por aquela mesma época, o tetrarca Herodes ouviu falar de Jesus. 2E disse aos seus cortesãos: É João Batista que ressuscitou. É por isso que ele faz tantos milagres. 3Com efeito, Herodes havia mandado prender e acorrentar João, e o tinha mandado meter na prisão por causa de Herodíades, esposa de seu irmão Filipe. 4João lhe tinha dito: Não te é permitido tomá-la por mulher! 5De boa mente o mandaria matar; temia, porém, o povo que considerava João um profeta. 6Mas, na festa de aniversário de nascimento de Herodes, a filha de Herodíades dançou no meio dos convidados e agradou a Herodes. 7Por isso, ele prometeu com juramento dar-lhe tudo o que lhe pedisse. 8Por instigação de sua mãe, ela respondeu: Dá-me aqui, neste prato, a cabeça de João Batista. 9O rei entristeceu-se, mas como havia jurado diante dos convidados, ordenou que lha dessem; 10e mandou decapitar João na sua prisão. 11A cabeça foi trazida num prato e dada à moça, que a entregou à sua mãe. 12Vieram, então, os discípulos de João transladar seu corpo, e o enterraram. Depois foram dar a notícia a Jesus.



No texto de hoje nos deparamos com as circunstâncias da morte de João Batista. Ele havia denunciado ao tetrarca Herodes a imoralidade que ele estava cometendo ao coabitar com Herodíades, a mulher do seu irmão. Por um lado está a mulher furiosa, que se enche de ódio contra João Batista e queria vê-lo morto por causa das denúncias.
Por outro lado, Herodes tinha que decidir entre arrepender-se do que fazia e separar-se de Herodíades; continuar na situação em que se encontrava e sofrer crescente oposição do povo em seguida à denúncia de João Batista; ou ainda silenciá-lo de alguma forma.
Das três opções, influenciado por Herodíades, Herodes decidiu pela terceira, mas hesitava em matá-lo, porque sabia que João era um homem de bem, justo e santo, e respeitado pelo povo. Mandou, portanto, que fosse amarrado e colocado na prisão.
Quantas vezes, seguindo um caminho mau, somos alertados por alguém e temos a oportunidade de nos corrigir, mas preferimos continuar no pecado. Quantos pecadores são alertados pela pregação do Evangelho, e, ao invés de se converterem, eles se voltam contra a pessoa que lhe corrige e o próprio Evangelho, tornando-se inimigos de Cristo. Com isto eles pensam ganhar algum prazer nesta vida, mas perdem a vida eterna, permanecendo na condenação de Deus para sempre.
Não é fácil deixar uma situação de pecado, que nos agrada, para endireitar a nossa vida. Foi o que aconteceu com Herodes. Preferiu cometer uma grande injustiça, aprisionando João Batista para agradar Herodíades e abafar a sua própria consciência.
O dia do aniversário de Herodes foi celebrado com uma festa (só lemos de outra festa de aniversário na Bíblia, esta celebrada por Faraó - Gênesis 40:20). Foi quando ele cometeu outro grande erro. A filha de Herodíades, sobrinha de Herodes, dançou durante a festa. Seu nome não é mencionado na Bíblia, mas segundo a história profana ela era Salomé, que se casou mais tarde com outro tio, Filipe o tetrarca da Ituréia (Lucas 3:1). Ela dançou tão bem que agradou muito Herodes e os seus convidados. Para recompensá-la, Herodes lhe prometeu, com juramento, que lhe daria tudo o que pedisse, até a metade do seu reino (Marcos 6:23). Era uma promessa solene, e Salomé foi consultar a sua mãe sobre o que deveria pedir. Herodes era poderoso e rico, e as possibilidades eram muitas. Mas Herodíades estava focalizada em uma coisa só: João Batista tinha que morrer. Surgiu agora a oportunidade de conseguí-lo através da sua filha. Para a aflição de Herodes, sua sobrinha, instruída por sua mãe, pediu: “Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista.” Herodes havia feito um juramento, e os que estavam à mesa com ele eram testemunhas, portanto ele tinha que ser cumprido. Ninguém daria o valor de metade do seu reino à cabeça de João Batista: só mesmo Herodíades.
Na verdade não foi um triste fim para João Batista. Segundo o plano de Deus ele havia cumprido brilhantemente a sua missão, e havia agora chegado a hora dos seus discípulos se reunirem junto com os discípulos do Senhor Jesus, para aprenderem com Ele a arte de ser fiel a missão a nós confiada. Que o senhor te dê esta graça da fidelidade e de derramar o teu sangue se tal for necessário como fez João Batista em prol da verdade, da justiça e do amor de Deus!
Pe Bantu


sexta-feira, 30 de julho de 2010

CANÇÃO NOVA: 10 ANOS EM NATAL/RN

Faltam apenas 2 dias para o grande Kairós dos 10 Anos da Canção Nova em Natal. E, é com grande alegria que gostaria de convidá-los para essa MEGA FESTA abençoada por Deus!
Começando a partir das 8 horas, neste domingo, dia 01 de Agosto em Natal/RN estaremos comemorando os 10 Anos da Canção Nova em Natal, terra de mártires e de um povo confiante no amor de Deus.

Para abrilhantar ainda mais novo Kairós teremos as participações de Luzia Santiago, Eto, Padre Roger Luiz, Ministério de Música Canção Nova com Gilliana e Emanuel e os missionários da Canção Nova de Natal.
Estaremos juntos com você para proclamar as maravilhas do Senhor, proclamar Um tempo de graça animados pela força de Deus!
Entre em contato conosco e nos informe sobre sua iniciativa.Ligue para: (84) 3201-1690.

Deus abençoe seu dia e sua missão!

Alexandra Silva, Missionária da Comunidade CN, Responsável de missão e Adm da Missão CN.
Fonte; blog.cancaonova.com

VISITAS VIRTUAIS AO VATICANO.


Adicionar imagemA visita é em alta resolução. Com a ajuda do mouse é possivel ver detalhes das obras de Michelangelo. Imperdível o piso e a “mão de Deus” no teto.

Não há nada que possa substituir uma visita a Roma para admirar a Capela Sistina ou a Basílica de São Pedro, mas a internet permite agora realizar visitas virtuais a alguns dos lugares mais sagrados da Cidade Eterna, oferecendo detalhes que nem sequer ao vivo podem ser apreciados.


A visita ao maior templo da Igreja Católica, no qual se custodiam os restos do apóstolo Pedro, pode ser realizada na própria casa; basta ter um computador com conexão à internet, graças a este novo serviço oferecido pelo site da Santa Sé. A Capela Sistina já estava online desde março.


O projeto envolveu, durante dois anos, estudantes da Universidade de Villanueva, na Pensilvânia (Estados Unidos), a quem foi permitido fotografar estas joias da arte de todos os tempos.


“Estar na Capela Sistina é uma experiência difícil de descrever”, explica Chad Fahs, especialista em meios de comunicação do Departamento de Comunicação da Universidade de Villanueva. “Esta visita virtual é o mais próximo que existe a esta experiência que a pessoa pode experimentar”, afirma.

“É uma das explorações mais inovadoras de uma obra de arte”, acrescenta Paul Wilson, membro do mesmo departamento e um dos responsáveis por esse projeto virtual.
“Mudará para sempre a maneira como os artistas e historiadores podem ver a incrível obra e a mente de Michelangelo, sua atenção pelos detalhes, o comentário social e seu senso de humor”, reconhece.
Milhares de fotografias foram tiradas na Basílica de São Pedro e na Capela Sistina, com uma avançada câmera motorizada sobre um trilho e posteriormente compostas e unidas digitalmente para criar um panorama virtual em uma projeção tridimensional.
Os peregrinos e turistas virtuais podem utilizar o zoom e aproximar-se dos detalhes das obras de arte graças à elevada resolução.


“As obras de arte presentes em lugares de culto buscam submergir o visitante em uma realidade sagrada e a Capela Sistina se destaca nesta tradição”, esclarece Frank Klassner, professor no Departamento de Ciências da Informática na Universidade de Villanueva, responsável pelo projeto.
“Nossa equipe agradece por ter oferecido sua pequena contribuição a esta tradição, utilizando o poder da internet e a moderna tecnologia de imersão”, conclui Klassner.
A primeira visita virtual com estas características foi dedicada à Basílica de São Paulo Fora dos Muros em 2008; e a de Basílica de São João de Latrão foi apresentada em novembro de 2009.
A Capela Sistina pode ser visitada em:
http://www.vatican.va/various/cappelle/sistina_vr/index.html
A Basílica de São Pedro pode ser visitada em:
http://www.vatican.va/various/basiliche/san_pietro/vr_tour/index-en.html
A Basílica de São Paulo Fora dos Muros pode ser visitada em:
http://www.vatican.va/various/basiliche/san_paolo/vr_tour/index-it.html
A Basílica de São João de Latrão pode ser visitada em:
http://www.vatican.va/various/basiliche/san_giovanni/vr_tour/Media/VR/Lateran_Nave1/index.html
Fonte: Zenit.org

LITURGIA DIÁRIA - O MENOSPREZO AO PROFETA.

Mateus 13, 54-58
54Foi para a sua cidade e ensinava na sinagoga, de modo que todos diziam admirados: Donde lhe vem esta sabedoria e esta força miraculosa? 55Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? 56E suas irmãs, não vivem todas entre nós? Donde lhe vem, pois, tudo isso? 57E não sabiam o que dizer dele. Disse-lhes, porém, Jesus: É só em sua pátria e em sua família que um profeta é menosprezado. 58E, por causa da falta de confiança deles, operou ali poucos milagres.


Os conterrâneos de Jesus O tinham visto partir como filho de carpinteiro, e agora O reencontram como Mestre, rodeado de discípulos. É uma novidade que interpretam somente como vantagem social. Isso os impede de acolherem a Palavra de Deus e a explicação das Escrituras e a Sua revelação como o Ungido de Deus. Vista a posição de Jesus neste prisma cria-se neles a impressão de que Jesus partiria acabando por deixá-los outra vez na sua pobreza.
A sabedoria de Jesus deixou intrigada a população de Nazaré, onde ele vivera desde a infância: De onde lhe vinham tanta sabedoria e o poder de fazer milagres? Não era possível que o filho de um carpinteiro, bem conhecido no povoado, manifestasse uma sabedoria maior que a dos grandes mestres. Era inexplicável como alguém, cujos parentes nada tinham de especial, falasse com tamanha autoridade. Os concidadãos de Jesus suspeitavam dele, e não acreditavam que estivesse falando e agindo por inspiração divina. Por este motivo, o Mestre tornou-se para eles motivo de escândalo.

Na última parte do texto de hoje, Jesus nos dá um puxão de orelha. Porque muitas vezes fechamos os nossos ouvidos para acolher o conselho, a advertência e o ensino daqueles que são nossos parentes, familiares, vizinhos ou conhecidos. E por outro encoraja-nos a não desistirmos da nossa missão de anunciar o reino de Deus seja a que custo for. Jesus nos ensina que a tarefa é dura. E, sobretudo, quando se trata de evangelizar a partir de dentro de casa. Para Jesus também não foi fácil ser profeta na sua casa, na sua família. As pessoas duvidavam dele, não queriam acreditar no Seu poder e por isso mesmo Ele não fez ali muitos milagres.
A experiência de rejeição não chegou a desanimar Jesus. Ele se deu conta de estar vivendo uma situação semelhante à dos antigos profetas de Israel. Nenhum deles foi aceito e reconhecido pelo povo ao qual tinham sido enviados. Antes, todos foram desprezados e humilhados, quando não, assassinados de maneira perversa e desumana.

Jesus não perdeu tempo com quem se obstinava em não aceitá-lo. Por isso, não realizou em Nazaré muitos milagres. Seria perda de tempo, acarretaria ainda mais maledicência, acirraria os ânimos do povo. Por isso, seguiu em frente, buscando quem estivesse aberto para deixar-se tocar por sua mensagem. O fracasso não o abateu nem atenuou o ardor com que realizava a missão que o Pai lhe tinha confiado.
Jesus é Aquele irmão que Deus nosso Pai nos enviou para nos mostrar o caminho que nos leva para o Céu. E então, precisamos estar atentos para acolher as pessoas que dentro da nossa casa nos abrem os olhos e são instrumentos de Deus para nossa conversão. Ouvidos atentos e coração aberto, porque o Senhor fala por meio de quem nós nunca nem esperávamos que falasse. Muitas vezes Deus nos manda Seus emissários que nos aconselham com palavras de sabedoria que Ele próprio sugeriu para nós. Porém, por ser essa pessoa, simplesmente alguém que é muito conhecido nosso, nós desprezamos as recomendações de Deus. Nesse caso, os milagres também não acontecem na nossa vida, e muitos problemas nunca serão solucionados por causa da nossa impertinência.
Pe Bantu

quinta-feira, 29 de julho de 2010

"SOB O OLHAR DA SENHORA APARECIDA, CAMINHAMOS COM JESUS"


APARECIDA, 29 Jul. 10 (ACI).- O Santuário Nacional já está empenhado nos preparativos da festa da rainha e Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. O tema geral deste ano é “Sob o olhar da Senhora Aparecida caminhamos com Jesus”. Dentro desse tema, durante a novena são escolhidos temas diferentes, que remetem ao tema geral.No caso deste ano, o tema leva à reflexão do olhar de Maria sobre seus filhos. Segundo o prefeito de Igreja, padre Rodrigo Arnoso, Maria é o olhar que desperta, ilumina, liberta, transforma, salva, cura, intercede e protege.Milagres Neste ano a novena irá retratar os milagres atribuídos à devoção em Nossa Senhora Aparecida.Na abertura da novena, no dia 3 de outubro, os devotos poderão acompanhar a reflexão sobre o encontro da Imagem pelos três pescadores no Rio Paraíba do Sul.
Confira o programa da Novena e Festa da Padroeira visitando o portal: www.a12.com

CARDEAL EXPLICA SIGNIFICADO DO PAI NOSSO.


MEXICO D.F., 29 Jul. 10 / 02:24 pm (ACI).- O Arcebispo Primaz do México, Cardeal Norberto Rivera Carreira, refletiu com paroquianos mexicanos sobre a importância de rezar e explicou linha por linha o Pai Nosso.Desde a Catedral Metropolitana, o Cardeal assinalou que "a confiança singela e fiel, e a segurança humilde e alegre, são as disposições próprias de quem reza o Pai Nosso’. Orar a Deus nosso Pai deve fazer crescer em nós a consciência de que somos filhos de Deus, deve fazer crescer em nós o desejo de parecer-nos mais ao nosso Pai, deve fortalecer em nós o sentido de fraternidade".
Também explicou que cada um pode dirigir ao céu diversas orações, segundo suas necessidades, mas sem esquecer os conteúdos da oração que Jesus nos ensinou.O Cardeal assinalou que a frase "Pai Nosso" contém a imagem do Pai que tanto amou o mundo e deu o seu único filho e "quando à invocação de Pai, acrescentamos "nosso", estamos saindo de nosso individualismo, estamos reconhecendo em todo homem a mesma dignidade de que nos glorificamos, de sermos filhos de Deus", referiu. O Arcebispo acrescentou que a expressão "Que está no céu" evoca a "a morada do nosso Pai, o céu, é nossa pátria, nosso destino, porque o Filho desceu do céu para nos fazer subir com Ele, por meio de sua cruz e sua ressurreição". Assinalou que quando dizemos "Santificado seja o vosso nome" pedimos a Deus "que sua santidade se manifeste nos homens, que vença o pecado do mundo, que sua luz dissipe as trevas do mal e seu esplendor apareça com maior claridade para que todos os homens o reconheçam".Sobre a prece "Venha a nós o vosso Reino", o Cardeal Rivera recordou que "o Reino de Deus é Justiça e paz e gozo no Espírito Santo "e que os cristãos estão comprometidos a trabalhar intensamente para que os valores do Reino de Deus sejam vividos no mundo.
Ao refletir sobre o "Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu" o Cardeal disse que "nós somos radicalmente impotentes para cumprir a vontade do Pai, por isso devemos pedir ao nosso Pai que una nossa vontade à de seu Filho para poder cumprir seus intuitos. Unidos a Jesus e com o poder de seu Espírito poderemos fazer a vontade do Pai".Ao chegar à parte onde Jesus diz "dai-nos hoje o nosso pão de cada dia", o Arcebispo Primaz do México, denunciou o drama da fome no mundo e chamou os cristãos a uma responsabilidade efetiva para seus irmãos.O prelado recordou que ao dizer "perdoai-nos as nossas ofensas como também nós perdoamos aos que nos ofendem", o cristão deve recordar que a misericórdia não pode penetrar em nosso coração até que tenhamos perdoado os que nos ofenderam e que ao negar-se a perdoar os nossos irmãos e irmãs, o coração se fecha, sua dureza o faz impermeável ao amor misericordioso do Pai.Sobre a petição de "não nos deixeis cair em tentação", o arcebispo assinalou que a vitória sobre a tentação só é possível mediante a oração e da última petição "Mas livrai-nos do mal", explicou que designa a uma pessoa: "Satanás, o Maligno, o anjo que se opõe a Deus" por quem o pecado e a morte entraram em mundo e asseverou que só poderemos assegurar a vitória sobre ele "se nos unirmos em Jesus Cristo" porque Ele venceu definitivamente o Inimigo com sua morte e ressurreição

LITURGIA DIÁRIA - "SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA"


João 11, 19-27
Naquele tempo, 19Muitos judeus tinham vindo a Marta e a Maria, para lhes apresentar condolências pela morte de seu irmão. 20Mal soube Marta da vinda de Jesus, saiu-lhe ao encontro. Maria, porém, estava sentada em casa. 21Marta disse a Jesus: Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido! 22Mas sei também, agora, que tudo o que pedires a Deus, Deus to concederá. 23Disse-lhe Jesus: Teu irmão ressurgirá. 24Respondeu-lhe Marta: Sei que há de ressurgir na ressurreição no último dia. 25Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. 26E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês nisto? 27Respondeu ela: Sim, Senhor. Eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que devia vir ao mundo.

Jesus se apresenta como a ressurreição e a vida, mostrando que a morte é apenas uma necessidade física. Para a fé cristã a vida não é interrompida com a morte, mas caminha para a sua plenitude. A vida plena da ressurreição já está presente naqueles que pertencem á comunidade de Jesus.
Há momentos na nossa vida em que achamos que tudo acabou e nos parece muito escuro. No entanto, é justamente nestas horas que nós temos de “esperar até mesmo a esperança”. Esperar a própria esperança quando não temos nada para esperar e recusar o desespero. Esta é a grande mensagem do Evangelho. A fé em Jesus Cristo gera em nós esperança, mesmo em presença da morte, como aconteceu com Marta.
Diante do fato consumado da morte do seu irmão, Marta foi ao encontro de Jesus e acreditou quando Ele lhe disse: “Teu irmão ressuscitará”. “Crês nisto”? E ela respondeu: “Sim, Senhor, eu creio firmemente…” Na nossa vida também nós nos deparamos com situações de morte, no entanto, Jesus vem ao nosso encontro e nos propõe uma vida nova mediante a nossa fé. A nossa resposta de fé diante das propostas de Jesus é o grande segredo para permanecermos firmes nas horas das grandes provações. O nosso coração fica triste, porém “aos olhos do Pai ainda deve haver razão para alegria”. Quem crê em Jesus também crê que Ele pode ressuscitar em nós tudo o que nos parece ter morrido.
Diante do fato consumado nós precisamos crê para acolher as graças que nos vêm do céu. Mesmo que alguém muito querido tenha morrido nós nunca poderemos duvidar da força do amor de Jesus que quer nos salvar e nos fazer ver estrelas no céu de uma noite escura. Quando nós caminhamos na vida tendo convicção de que o poder amoroso de Deus pode nos conceder vida nova e nos tirar das situações de morte nós não tememos coisa alguma.
Crer em Jesus é o troféu mais valioso que nós podemos empunhar, pois é a condição prevista por Ele próprio para que tenhamos a vida eterna desde já. “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá jamais. Crês isto?”
Pe. Bantu

quarta-feira, 28 de julho de 2010

BENTO XVI: QUEM REZA NUNCA ESTÁ SOZINHO.


CIDADE DO VATICANO, domingo, 25 de julho de 2010 (ZENIT.org) – Apresentamos as palavras que o Papa dirigiu neste domingo ao meio dia, do balcão do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, ao introduzir a oração do Angelus junto dos fiéis e peregrinos presentes.
Caros irmãos e irmãs!
O Evangelho deste domingo apresente Jesus recolhido em oração, um pouco separado dos seus discípulos. Quando ele termina, um dos discípulos diz: “Senhor, ensina-nos a rezar” (Lc 11, 1). Jesus não faz objeção, não fala de fórmulas estranhas ou esotéricas, mas com muita simplicidade diz: “Quando orardes, dizei: Pai...’”, e ensina o Pai Nosso (cfr Lc 11, 2-4), trazendo-o da sua própria oração, com que se dirigia a Deus, seu Pai. São Lucas apresenta o Pai Nosso em uma forma mais breve que a do Evangelho de São Mateus, que entrou em uso comum. Estamos defronte às primeiras palavras da Sagrada Escritura que aprendemos desde crianças. Elas se imprimem na memória, moldam nossa vida, acompanham até o último suspiro. Elas nos revelam que nós não somos filhos de Deus de maneira já completa, mas que devemos nos tornar seus filhos e sê-lo sempre mais mediante uma comunhão mais profunda com Jesus. Ser filhos se torna o equivalente a seguir Cristo” (Bento XVI, Gesù di Nazaret, Milão 2007, p. 168).

Esta oração também acolhe e exprime as necessidades humanas materiais e espirituais: “dá-nos, a cada dia, o pão cotidiano, e perdoa-nos os nossos pecados” (Lc 11, 3-4). E precisamente pelas necessidades e dificuldades de cada dia, Jesus exorta com vigor: “portanto, eu vos digo: pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta. Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate, a porta será aberta” (Lc 11,9-10). Não é um pedido para satisfazer os próprios desejos, mas sim para manter viva a amizade com Deus, que – diz sempre o Evangelho – dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem” (Lc 11,13). Experimentaram-no os antigos “padres do deserto” e os contemplativos de todos os tempos, tornando-se, com motivo da oração, amigos de Deus, como Abraão, que implorou ao Senhor que salvasse os poucos justos do extermínio da cidade de Sodoma (cfr Gen 18, 23-32). Santa Teresa d’Ávila convidava suas irmãs de comunidade, dizendo: Devemos suplicar a Deus que nos livre de todo perigo e sempre tire todo o mal. E o quão imperfeito seja o nosso desejo, esforcemo-nos em insistir nesse pedido. Que custa tanto pedir, se nos voltamos para o Todo-Poderoso?” (Cammino, 60 (34), 4, in Opere complete, Milão 1998, p. 846). Sempre que rezamos o Pai Nosso, a nossa voz se une à da Igreja, porque quem reza nunca está sozinho. “Cada fiel deverá buscar e encontrará na oração cristã o próprio caminho, o próprio modo de rezar, e se deixará conduzir pelo Espírito Santo, que o levará, por meio de Cristo, ao Pai” (Congregação para a Doutrina da Fé, Alcuni aspetti della meditazione cristiana, 15 de outubro 1989, 29: AAS82 [1990], 378).

Hoje se celebra a festa do apóstolo São Tiago o Maior, que deixou o pai e o trabalho de pescador para seguir Jesus, sendo o primeiro dos apóstolos a dar a vida por Ele. De coração dirijo um pensamento especial aos peregrinos presentes em Santiago de Compostela! Que a Virgem Maria nos ajude a redescobrir a beleza e a profundidade da oração cristã.

CARDEAL AFIRMA: "RESTOS MORTAIS DO APÓSTOLO TIAGO, ESTÃO NA CATEDRAL DE COMPOSTELA."


Lugo, 27 Jul. 10 / 03:01 pm (ACI).- O Arcebispo de Madrid, Cardeal Antonio María Rouco Varela, assegurou àqueles que "ainda duvidam", que não ele não tem "nenhuma dúvida" de que os restos do Apóstolo Santiago repousam na Catedral de Compostela "na arca de prata que se encontra sob o altar maior".Assim o manifestou o Cardeal em uma Missa que presidiu ontem, acompanhado pelo Bispo de Lugo, Dom Alfonso Carrasco Rouco, ante um grupo de dois mil jovens madrilenhos que peregrinam a Santiago de Compostela.O Cardeal Rouco, que foi Bispo Auxiliar e Arcebispo de Santiago de Compostela fez especial insistência na autenticidade dos restos do apóstolo ao advertir de que há numerosos argumentos, inclusive de história científica, que confirmam "a verdade da tradição".Segundo assinala a agência EFE, o Arcebispo explicou aos peregrinos de Madrid, de idades compreendidas entre os 15 e 30 anos, que uma peregrinação não é fácil, mas encerra "um grande sentido", já que se chega ao lugar "no qual se guarda a memória de um Apóstolo. Mais ainda, as relíquias de um Apóstolo".
Depois de referir-se ao Apóstolo São Tiago como "o primeiro evangelizador da Espanha", comentou aos peregrinos que eles chegarão a Compostela "fisicamente cansados, psicologicamente contentes e espiritualmente novos".Sob o lema "Firmes na fé, peregrinos ao encontro do Senhor", os milhares de jovens madrilenhos têm previsto chegar a Santiago nos dias 5 e 6 de agosto e ali participarão dos atos programados com motivo da Peregrinação e Encontro de Jovens (PEJ) 2010.

LITURGIA DIÁRIA - O TESOURO VALIOSÍSSIMO.

Mateus 13, 44-46

44O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo. 45O Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas. 46Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra.

O Senhor não diz quem foi o homem que encontrou o tesouro nem tampouco como ele o encontrou, se arando, cavando ou plantando no campo, não sabemos. Também não sabemos qual foi o tesouro encontrado. O que sabemos apenas é que certo homem encontrou um tesouro que estava escondido num campo. Era uma coisa comum tanto na época do AT quanto do NT esconder tesouros debaixo da terra por causa das guerras e revoluções tão freqüentes na época. Era mais seguro guardar um tesouro escondido no campo do que deixá-lo em casa, pois este, estando em casa, poderia ser roubado por ladrões ou levado pelos invasores como despojo. Acontecia, porém que, na maioria das vezes, o proprietário do tesouro morria sem revelar a ninguém onde tinha escondido o tesouro.
Assim, o tesouro escondido no campo poderia ou não ser encontrado por alguém. O Senhor fala de algo conhecido por seus ouvintes. Ele não está usando uma figura irreal e fantasiosa ao falar do tesouro escondido. Mas ele está falando de algo real e conhecido e também possível de acontecer.
O homem que encontrou o tesouro no campo não estava à caça de tesouros escondidos. Ele o encontrou ao acaso. E qual foi a sua reação ao achar o tesouro escondido? A primeira coisa que ele fez foi esconder o tesouro de volta. E depois, tomado por grande alegria por ter encontrado o tesouro, ele volta para sua casa, vende todos os seus bens e compra aquele campo no qual o tesouro estava escondido. Agora o campo era seu junto com o tesouro nele escondido.
O Senhor Jesus desta vez conta a história de um negociante de pérolas que estava à procura das melhores. Pérolas tinham um grande valor no primeiro século da era cristã assim como tem o diamante em nossos dias. Elas serviam como símbolo de status e posição entre os ricos. Apenas os ricos as possuíam. A própria Bíblia no NT fala das pérolas como objeto de grande valor naquela época. Por serem valiosas, as pérolas eram muito procuradas por seus negociantes. Estes faziam longas viagens em busca das melhores e mais valiosas pérolas. O homem da parábola é um negociante que está em busca das melhores pérolas. Jesus não diz para onde ele foi, mas tão somente diz que ele encontrou em sua busca a pérola que tanto procurava a pérola de grande valor. Uma oportunidade única na sua vida. Ele não sossegou enquanto não a obteve. O que então ele fez para adquiri-la? Jesus diz que aquele negociante, tendo achado uma pérola de grande valor, vendeu tudo o que possuía, e a comprou. A pérola que tanto procurava agora era sua.
Comparando ambas as parábolas, observamos um ponto de semelhança entre elas. Esse ponto de semelhança está na atitude dos dois homens depois de terem encontrado o tesouro e a pérola: Ambos reconheceram o imenso valor do que tinham encontrado e com alegria não hesitaram em vender tudo que tinham para obterem o que tinham encontrado. Certamente que seus parentes e conhecidos desaprovaram a atitude deles por não saberem o que eles estavam fazendo. Mas ambos os homens sabiam muito bem o que estavam fazendo. Eles descobriram que aquilo que encontraram era muito mais valioso do que tudo quanto poderiam ter. Por essa razão, eles não pensaram duas vezes, mas com o coração resoluto e alegre e sem nenhum sentimento de perda desfizeram-se de tudo quanto possuíam para obterem o tesouro e a pérola que encontraram. Este é o ponto central da parábola através do qual Jesus quer nos ensinar uma verdade acerca do seu reino. Nada e ninguém se pode ser comparado ao valiosíssimo tesouro que é Jesus Cristo nosso Senhor. Canta de alegria venda tudo o que tens e compre Jesus. Encontrei Jesus, Ele é o meu libertador, é meu Senhor, meu amigo e amor. Ninguém mo tirará. Jamais o deixarei, vai comigo no meu coração. Ele é o caminho que me conduz ao Pai, a verdade certa, é a vida que me faz viver, é luz que ilumina o meu caminho, a força na minha fraqueza, é a alegria na tristeza. Vele apenas por Ele tudo vencer para possuí-lo. Com Ele tudo terei e vencerei.
Pe Bantu

terça-feira, 27 de julho de 2010

BISPO SE POSICIONA CONTRA À PRESIDENCIAVEL ROUSSEFF.


SÃO PAULO, 26 Jul. 10 / 04:50 pm (ACI).- O bispo de Guarulhos (SP), Dom Luiz Gonzaga Bergonzini afirmou que não recuará e levará sua manifestaçãAdicionar imagemo de veto à presidenciável às missas e celebrações das 37 paróquias da cidade em uma recente entrevista ao jornal A Folha de São Paulo. Dom Bergonzini considera o PT favorável à descriminalização do aborto e divulgou um artigo recomendando que os católicos não votem pela candidata petista. Na sua entrevista à Folha, o bispo de 74 anos, diz não ter nada pessoal contra a candidata, que negou que ela ou o presidente Lula sejam a favor do aborto.
Abaixo reproduzimos os trechos mais destacados da entrevista feita à Folha.
Folha - Mesmo com a recomendação da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) pela neutralidade na campanha, o senhor decidiu explicitar sua posição contrária à candidata Dilma Rousseff. Por quê?
D. Luiz Gonzaga Bergonzini - Em primeiro ligar, que recomendação é essa? A CNBB não tem autoridade nenhuma sobre os bispos. Eu segui a voz da minha consciência. Sou cristão de verdade e defendo o mandamento "não matarás". Não tem esse negócio de "meio termo".Folha - A candidata afirma que não defende a descriminalização do aborto. Mesmo assim, o senhor cita o nome dela no artigo.Ela [Dilma] segue o partido, ela é a candidata. Então eu vou matar a cobra na cabeça. Pessoalmente não tenho nada contra ela. Mas o direito à vida é o maior direito humano. O aborto é atitude covarde e criminosa. Eu não arredo o pé, não.
Folha - Como o senhor concluiu que ela tem essa posição? Isso nunca ficou claro e ela nega.É o terceiro plano de governo que ela adota. Como percebeu que havia reação, foi mudando. Não vou recuar.Folha - O senhor pretende levar ao conhecimento dos fiéis da diocese essa recomendação de não votar na candidata Dilma?
D. Luiz Gonzaga Bergonzini: Os padres devem notificar ao povo a orientação do bispo. Eu não vou arredar o pé, não importa as consequências que eu venha sofrer, mas o que importa é minha consciência e seguir o Evangelho. Eu não tenho medo. O que pode acontecer? Deus saberá.
Folha - Inclusive nas missas, os padres vão tratar do tema? Vão citar o nome da candidata?D. Luiz Gonzaga Bergonzini: Tratar do tema, não. Podem citar o nome dela, porque vou mandar uma carta para os padres notificarem as pessoas da minha recomendação nas missas. Como cidadão, tenho direito de expressar minha opinião e, como bispo, tenho a obrigação de orientar os fiéis.
Folha - O senhor teme algum tipo de retaliação ou reação negativa, seja por parte da CNBB ou de partidários da candidata Dilma?
D. Luiz Gonzaga Bergonzini: Sempre tem alguma coisa. Tenho recebido muitos e-mails. Não sei se são ameaças, mas contestando. Mas posso te dizer que muitos de apoio. As pessoas dizem: "finalmente alguém que usa calça comprida resolveu reagir".

Segue a posição da presidenciável, sobre o artigo do Bispo, publicado no site jusbrasil.com.br.

Questionada sobre a posição do bispo, a presidenciável Dilma Rousseff defendeu que a interrupção da gestação seja tratada como questão de "saúde pública", sem interferência religiosa. Ela reiterou que o aborto clandestino é causa de morte materna e ressaltou o problema da desigualdade, que leva mulheres pobres a práticas insalubres, enquanto mulheres ricas têm acesso a clínicas.
- Defendemos que se trate essa questão não como uma questão religiosa, mas como uma questão de saúde pública e de obediência legal - disse Dilma, em entrevista à rádio Marano, de Garanhuns (PE). O aborto é uma violência contra o corpo da mulher. Nós reconhecemos uma outra coisa: é uma questão de saúde pública.
O programa de governo do PT - não endossado por Dilma ou sua coligação - defende a aprovação de uma lei de descriminalização. Hoje, o aborto ilegal pode ser punido com até três anos de detenção, exceto em casos de risco de morte da gestante ou de gravidez decorrente de estupro. Especialistas estimam que cerca de um milhão de gestações é interrompido de forma clandestina por ano no Brasil.


A CNBB explicou que retirou o artigo do Bispo(do site), porque ele cita nominalmente um candidato e um partido, o que fere a posição de neutralidade da entidade. "Recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos que não deem seu voto à senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais liberações , independentemente do partido a que pertençam", diz o texto, revelado no dia 23.07.10, pelo GLOBO.

Fonte: www.jusbrasil.com.br

LITURGIA DIÁRIA - EXPLICAÇÃO DA PARÁBOLA.


Mateus 13, 36-43
36Então despediu a multidão. Em seguida, entrou de novo na casa e seus discípulos agruparam-se ao redor dele para perguntar-lhe: Explica-nos a parábola do joio no campo. 37Jesus respondeu: O que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno. 39O inimigo, que o semeia, é o demônio. A colheita é o fim do mundo. Os ceifadores são os anjos. 40E assim como se recolhe o joio para jogá-lo no fogo, assim será no fim do mundo. 41O Filho do Homem enviará seus anjos, que retirarão de seu Reino todos os escândalos e todos os que fazem o mal 42e os lançarão na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes. 43Então, no Reino de seu Pai, os justos resplandecerão como o sol. Aquele que tem ouvidos, ouça.

Nesta parábola, Ele fala como se a terra fosse um campo de trigo, no meio do qual nasce também o joio. E explica que o joio precisava crescer junto com o trigo até a colheita, para depois ser retirado, evitando assim que, ao arrancar o joio, com ele fosse arrancado o trigo. Diante da incompreensão dos discípulos Jesus se põe a explicar o significado de cada elemento que aparece na parábola. O que semeia a boa semente é o Filho do Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno. O inimigo que o semeou é o Diabo. A colheita é o fim do mundo. Os ceifadores são os anjos. Portanto, tanto Jesus como o Diabo são semeadores. Jesus semeia o bem, enquanto o Diabo semeia o mal. É como dissesse: Se você pratica o bem, colhe o bem, se pratica o mal, colhe o mal. Era a grande proposta de Deus para cada um de nós: o discernimento. Jesus não se propôs a separar o joio do trigo fora do tempo, e nem o demônio. Ambos estavam fazendo a sua parte: semeando.
Deus deseja que saibamos viver na busca do discernimento. Se o conseguirmos, estaremos preparados para a colheita. Jesus quis, pois, alertar para o seguinte: O Diabo está fazendo o mesmo que faço: semeando; se vocês souberem discernir o bem do mal e tiverem força para seguir o bem, no final, quando Deus vier julgar, e só Ele tem o poder de separar o bem do mal, vocês estarão preparados para participar do Reino do Pai.
Jesus quis dar uma explicação bem clara para que a humanidade, através dos séculos, assimilasse aquela verdade. Ele poderia ter explicado outras parábolas, também, mas não o fez. E por que esta foi explicada com tanto detalhe? Porque, aqui, Deus nos propõe que sejamos astutos e inteligentes.
A colheita será uma só. Tanto se colhe bem o trigo como o joio; tanto se faz uso do trigo como do joio, embora tenham sentidos diametralmente opostos. O importante é sabermos de que lado estamos nos posicionando. Devemos passar por esta vida dialogando sempre com Deus, pedindo, procurando, exercendo a experiência do discernimento, questionando-o: “Deus, eu não entendi! O que está acontecendo? Me explica! Jesus, vamos conversar? Hoje, quero te escutar.”
Aqui aprendemos, também, como proceder num reino que não é nosso, não é de Deus, mas que é tão forte, que matou o Filho de Deus. Jesus ressuscitou para mostrar que existe um reino mais poderoso. Mas, quando humanizado, sofreu todos os pendores deste mundo. Não se cria um reino dentro de outro. Um tem de ser eliminado, para o outro existir.
Jesus quer nos dizer: Tenham o discernimento para viver num reino que não é de Deus. Saibam passar por isto com astúcia e sabedoria, para depois encontrarem, realmente, o Reino de Deus. Nesta vida terrena não o temos. Por isso pedimos: Venha a nós o vosso Reino! Deus quer que Seu Reino venha e substitua o que está aqui. Não se fortalece e nem se cria dois reinos no mesmo local. Dialogue com Deus, para que Ele possa lhe falar essas coisas. Para que tenha discernimento, tenha amor nas palavras, firmeza no momento de responder determinadas coisas, como provocações e questionamentos em sua vida. Em suas orações, deve sempre pedir a Deus: Meu Deus, eu quero ter a capacidade de estar do Teu lado, contado entre o trigo e não entre o joio. Dai-me esta graça Senhor, eu quero ser trigo. Que as pressões dos filhos do Maligno jamais sejam suficientemente fortes para me levar a renunciar à minha condição de filho do Reino. Quero estar sempre a Teu serviço.

Pe Bantu

NOTA DO BLOG:

PEÇO DESCULPAS POR NÃO PODER POSTAR A LITURGIA DO DIA DE HOJE LOGO NAS PRIMEIRAS HORAS DA MANHÃ, EM FUNÇAO DE PROBLEMAS COM A CONEXÃO, MAS, QUE FAÇO AGORA QUANDO SE TORNOU POSSÍVEL.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

VIGÍLIA DE ADORAÇÃO AO SENHOR JESUS.


Muitas vezes pelos frutos dos nossos pecados, da nossa desobediência a Deus, nos sentimos rejeitados, sem qualquer dignidade perante à Sua Santidade. Nos sentimos leprosos e como tais, só desejamos permanecer afastados. Nada que nos aproxima da santidade do Senhor é agradável.Por tantas vezes nós julgamos não sermos dignos.
Acreditamos que ao nos aproximar do Senhor iremos manchá-lo, esquecemos que o poder é Dele, e somente ele tens o poder de nos purificar. Purifcar-nos de todas as impurezas, de todas nossas lepras, para novamente nos sentir lavados, purificados e restaurados, dignos para servi-lo.Necessitamos reconhecer nosso pecado, nossa lepra, para dependermos somente da sua misericórdia.
Assim como aquele homem, que ao pedir, recebeu sua purificação.Quantos de nós hoje não vivemos marginalizados da vida em Deus, e como consequência, nos tornamos paralíticos, perdemos nossa forma original, e uma vez deformada, somos condenados a sentirnos sempre imundos e miseráveis.Precisamos acreditar que jamais seremos censurados. Mas, que a única palavra que ouviremos é: “Eu quero, fique purificado”.Pare com seu martírio. Não se julgues indigno, infiel, sujo ou miserável por causa dos pecados que cometestes. Deixa que o Senhor te toques. Venha contemplar a face do Senhor, ser alcançado por Sua misericórdia, se sentir muito amado e receber sua purificação. Não vos preocupeis com o tamnho ou a gravidade do seu pecado. Para o Senhor nosso Deus: “ainda que eles sejam vermelhos como a púrpura ficarão brancos como a neve”.

VIGÍLIA DE ADORAÇÃO AO SENHOR JESUS

TEMA: TOCA-ME, E SEREI PURIFICADO!
SEXTA – FEIRA: 30/07/10
HORAS: 19:00
LOCAL: CAPELA SÃO BENEDITO (BAIRRO SÃO BENEDITO)
CIDADE: PAU DOS FERROS/RN
REALIZAÇÃO:GRUPO DE ORAÇÃO SEMEANDO A PAZ – RCC .

NÃO VOS PREOCUPEIS COM O TAMANHO OU A GRAVIDADE DO SEU PECADO. PARA O SENHOR NOSSO DEUS: “AINDA QUE ELES SEJAM VERMELHOS COMO A PÚRPURA FICARÃO BRANCOS COMO A NEVE” (Is 1,18).

Jesus, manso e humilde, lento na ira e rápido em nos perdoar.

Wellington Dantas - semeando a paz

ORDENAÇÃO DIACONAL: CHARLES LAMARTINE

“Vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou
e se entregou a si mesmo por mim”
(Gálatas 2, 20)


Alegres no amor que o Senhor tem por nós, a Diocese de Mossoró convida você e sua família a participar da Concelebração Eucarística, na qual será ordenado Diácono para o serviço à Igreja de Deus e ao Povo, o Seminarista Charles Lamartine de Sousa Freitas
Por imposição das mãos e Oração Consecratória do nosso Pastor Diocesano Dom Mariano Manzana.
Aos vinte sete dias do mês de agosto do ano de dois mil e dez, às dezenove horas, na Igreja Catedral de Santa Luzia, em Mossoró.
Fonte: paroquiadepaudosferros.blogspot.com

LITURGIA DIÁRIA - TEMPO DA GRAÇA.


Mateus 13, 16-17

Naquele tempo, disse Jesus ao seus discípulos 16Mas, quanto a vós, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem! Ditosos os vossos ouvidos, porque ouvem! 17Eu vos declaro, em verdade: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não ouviram.

Os mistérios do Reino só serão conhecidos por aqueles que já tiverem acolhido Jesus como Messias (os discípulos). Aceitar Jesus como o Messias, mesmo nos seus “fracassos”, faz compreender as contínuas dificuldades que sofre a implantação do Reino do Céu. E isso é uma bem-aventurança. Jesus, que é a revelação do Pai manifesta a Sua face no meio dos homens e, proclama feliz aquele que “escuta e vê” o que Ele revela . Por isso, todos nós que reconhecemos Jesus como Senhor e Salvador temos acesso ao Pai e podemos nos comunicar com Ele. Antes de Jesus muitos desejaram vê-Lo e ouvi-Lo e não tiveram esta oportunidade. Nós, porém, podemos tocá-Lo e vê-Lo na Eucaristia, ouvir a Sua Palavra que nos alimenta a alma e o coração, por isso somos felizes. A Palavra do Senhor nos ensina a ser feliz e a desfrutar de tudo quanto o Pai providenciou para que vivamos uma vida promissora.
O próprio Jesus nos assegura isto! E por que Ele fala assim? Jesus nos ensina que a verdadeira felicidade é acolher a vontade do Pai expressa através da Sua Palavra. Não somente acolhe-la, mas vivenciá-la. Ver e ouvir aqui significa ter experiência, tocar com o coração, sentir a manifestação do Deus vivo em cada acontecimento. Pense na sua felicidade em relação a outras pessoas que tanto desejam e não conseguem.
Você tem conseguido ver e escutar o que o Senhor lhe revela? – Você se considera feliz? – O que você espera como resultado do seu modo de viver? – Você tem conseguido ver e escutar o que o Senhor lhe revela? – Você se considera feliz? – O que você espera como resultado do seu modo de viver? Medite agora no que você tem visto e ouvir.

Pe Bantu

domingo, 25 de julho de 2010

CURSO DE FORMAÇÃO LITÚRGICA PARA O NORDESTE.


Estão abertas as inscrições para o Curso de Formação Litúrgica para o Nordeste, que acontecerá em janeiro de 2011, em Crato (CE). Com o objetivo de construir um saber teológico-litúrgico a partir das práticas celebrativas dos participantes, à luz da tradição e da renovação do Concílio Vaticano II, priorizando o rito como fonte de espiritualidade, em busca de uma liturgia orante e inculturada no chão nordestino.
A metodologia de ensino privilegia a mistagogia a partir do rito celebrado, marcado pela participação na construção do conhecimento em mutirão, num clima de diálogo em equipe.
Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail
nordestaodeliturgia@yahoo.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou com o padre Joaquim Ivo Alves dos Santos, Rua Teófilo Siqueira, 609 A – Centro, CEP 63.100-010 Crato – CE - Caixa Postal 21 e nos telefones (88) 3521-8046.
Fonte: CNBB

LITURGIA DIÁRIA - PEDI E RECEBEREIS


Lucas 11, 1-13

1Um dia, num certo lugar, estava Jesus a rezar. Terminando a oração, disse-lhe um de seus discípulos: Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos. 2Disse-lhes ele, então: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso Reino; 3dai-nos hoje o pão necessário ao nosso sustento; 4perdoai-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos àqueles que nos ofenderam; e não nos deixeis cair em tentação. 5Em seguida, ele continuou: Se alguém de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, 6pois um amigo meu acaba de chegar à minha casa, de uma viagem, e não tenho nada para lhe oferecer; 7e se ele responder lá de dentro: Não me incomodes; a porta já está fechada, meus filhos e eu estamos deitados; não posso levantar-me para te dar os pães; 8eu vos digo: no caso de não se levantar para lhe dar os pães por ser seu amigo, certamente por causa da sua importunação se levantará e lhe dará quantos pães necessitar. 9E eu vos digo: pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. 10Pois todo aquele que pede, recebe; aquele que procura, acha; e ao que bater, se lhe abrirá. 11Se um filho pedir um pão, qual o pai entre vós que lhe dará uma pedra? Se ele pedir um peixe, acaso lhe dará uma serpente? 12Ou se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á porventura um escorpião? 13Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem.



Este relato reafirma a realidade da misericórdia de Deus e ao mesmo tempo sublinha a importância da oração como ato de fé para com Deus Pai: a certeza de um Deus amor, disponível ao perdão e à reconciliação; que diante dos obstáculos e consequências negativas do pecado, a oração confiante, simples, livre e espontânea, implica que Deus não deixará de intervir em nosso favor, mesmo se a sua intervenção não for imediata. A oração é o recurso fundamental do nosso viver. Mas ela nunca será eficaz se não nos conscientizarmos da confiança que temos que depositar Naquele que nos escuta.
Depois, rezar não exclui o fato de pedirmos graças e bênçãos por nós e pelos outros porque afinal, esta é uma dimensão importante da oração que nos ajuda a reconhecer o nosso estado de dependência filial da Providência Divina; mas como nos indica Jesus na segunda parte da oração do Pai Nosso: devemos pedir somente o essencial para a nossa existência (dá-nos a cada dia o pão de que precisamos), confiando na sua assistência paterna.
Essa petição do Pai Nosso mostra que nunca devemos ter uma pretensão mágica pela qual deva resultar como automático que poderíamos obter tudo o que pedimos, até porque antes pedimos para que seja feita a vontade Dele e não a nossa. Jesus nos encoraja no Evangelho: “Pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto”, o que mostra a grande bondade do Pai. Entretanto, Tiago esclarece que muitas vezes a nossa oração não encontra resposta porque ilícito é o nosso pedir: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, ou seja, para gastar com os vossos prazeres” (Tg 4,3), animados por meros egoísmos e proveitos individuais; e uma oração que quer obrigar Deus a cumprir a nossa vontade para fazer só e exclusivamente e na medida que interessa a nós não poderá nunca agradar nem ser acolhida.
Obviamente, toda oração deve ser dirigida diretamente a Deus, e seria absurdo e ridículo não considerar o Senhor como o principal agente de toda graça e de todo favor necessitado. Como também seria absurdo e imotivado o não dirigir-se frequentemente a Ele, que através do Espírito Santo, intervém também na nossa oração.
Só um exemplo sobre a importância da oração: o episódio de Sodoma e Gomorra nos conscientiza da legitimidade da oração de intercessão, aquela pela qual nós pedimos aos outros que dirijam ao Senhor as nossas intenções de oração: como Moisés intercede pelo povo de Israel quando Deus queria aniquilá-lo em decorrência do pecado de adoração ao bezerro de ouro; como Abraão intercede agora para poupar a cidade de Sodoma por causa dos poucos sodomitas bons, assim também acontece com quem está pronto a interceder a Deus todas as vezes que nos pomos em oração pelo simples motivo de já viver em plenitude na glória divina e gozar da familiaridade benévola do Senhor.
Estamos falando de todos aqueles que direta ou indiretamente, estão lutando ainda nesta terra de luto e de lágrimas, gemendo e chorando, mas sobretudo com fé, confiança e esperança imitam a Cristo no caminho de perfeição e daqueles durante a sua vida terrena com o exercício das muitas virtudes e de provadas capacidades de fé e de heroísmo, agora gozam da glória divina. Estes nada tiram da onipotência com a qual Deus mesmo poderia intervir em nosso favor e não desmentem de modo algum que nós possamos ser ouvidos pelo mesmo Senhor nos nossos pedidos de graças; todavia, a mesma misericórdia do Pai torna possível que eles possam ser para nós intercessores junto a Deus.
Acredito sem sombras de dúvidas que a oração faz parte da caminhada pessoal de cada cristão. Mas até aprendermos o nosso jeito de rezar, enfrentamos muitas coisas como o esforço, a dúvida, as distrações, as angústias, a preguiça, o comodismo etc. Quantos de nós, não estamos insatisfeitos com a nossa vida de oração? Podem surgir várias dúvidas do tipo: ficar pensando se Deus realmente está nos ouvindo enquanto estamos falando com ele ou mesmo chegarmos até o ponto de nos frustrarmos com nossas orações, pensando: será que não rezei direito ou o suficiente? Será que não sei rezar? Será que tenho que me emocionar e chorar na oração para ter certeza de que realmente rezei?
Ouvir pessoas fazendo belas orações espontâneas e elegantes diante da comunidade ou ver outras passarem horas diante do Santíssimo Sacramento ou mesmo orações quase aos gritos como se Deus fosse surdo, podem nos deixar frustrados e nos perguntarmos: será que realmente eu rezo?
Nunca devemos nos angustiar por isso, não temos a obrigação de saber rezar, temos a obrigação de aprender. Ora, até os discípulos de Jesus que já tinham passado tanto tempo com ele, sentiram necessidade de pedir a ele que os ensinasse a rezar: “Senhor, ensina-nos a rezar!” (Lc 11,1). Jesus os ensinou a rezar, e eu acredito que quando nós pedimos a ele, ele nos ajuda também. Dessa forma, experimentamos uma crescente eficácia, liberdade e encanto em nossa vida de oração. A oração é realmente algo muito simples, algo natural tal como é respirar. E os santos com o seu exemplo de confiança total em Deus, com o seu poder de intercessão podem nos ajudar e muito neste sentido.

No Evangelho deste domingo, depois de ensinar-nos a oração do Pai Nosso (a versão de Lucas é simplificada), Jesus nos indica como devemos rezar esta oração: com persistência e insistência. Ele cita como exemplo uma pessoa que vai até a casa de seu amigo à meia-noite para pedir pão. Pela história, entendemos que ele foi atendido por sua persistência e insistência ousada. E só podemos fazer isso quando uma relação de amizade é verdadeiramente próxima. Que busquemos, cada um de nós, nos aproximarmos de Deus como a um bom amigo, em quem confiamos e partilhamos a nossa vida.
Pe.Bantu

sábado, 24 de julho de 2010

"AS BARREIRAS PARA PREGAR, ACABARAM"

Pregação de Marcos Volcan (Presidente da RCC Nacional), no encerramento do XXIX Congresso Nacional.


“Deus tem colocado uma porta aberta em nossa frente, o que Deus abre ninguém pode fechar”, afirmou o presidente do Conselho Nacional da Renovação Carismática Católica na sua pregação de domingo (18), dia de encerramento do XXIX Congresso Nacional. Marcos Volcan se referiu à passagem de Apocalipse 3,2 para centralizar o momento que vive hoje o Movimento Carismático no mundo.
Durante sua pregação Marcos Volcan se dirigiu não só aos milhares de presentes na Expominas, mas também às milhões de pessoas que acompanhavam o evento em tempo real pela Internet, rádio e televisão.
Reiteradas vezes, o presidente do Conselho Nacional da RCC se referiu à Evangelização sem fronteiras, por meio das novas tecnologias e citou o apóstolo Paulo. “Ele fez ‘Evangelho voar’, mas não está aqui agora”, insistindo que o rosto de Cristo deve ocupar esses ambientes.
Marcos Volcan se reportou às três ondas da história da humanidade, observando que estamos na era do conhecimento, da multiplicidade e que, portanto, precisamos ser decididos, criativos e rápidos na difusão da Palavra. “As barreiras para pregar acabaram. Nenhuma lei, ou governo podem mais impedir o avanço do Evangelho”, proclamou.
Confirmou o envio de dois missionários da RCC Brasil à Uganda na África, a partir dos recursos doados pelos membros do Movimento e conclamou “Vamos sair em prontidão e que já no retorno aos nossos grupos, ocorra um Pentecostes”.
A Palavra para este novo tempo na RCC, disse Marcos é Joel 2,23
“Alegrai-vos ... porque Ele nos dá as chuvas do outono no tempo oportuno ... e da primavera como dantes”
Marcos Volcan, Presidente do Conselho Nacional da RCC do Brasil.

LITURGIA DIÁRIA - O JOIO E O TRIGO.


Mateus 13, 24-30


Naquele tempo, 24Jesus propôs-lhes outra parábola: O Reino dos céus é semelhante a um homem que tinha semeado boa semente em seu campo. 25Na hora, porém, em que os homens repousavam, veio o seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e partiu. 26O trigo cresceu e deu fruto, mas apareceu também o joio. 27Os servidores do pai de família vieram e disseram-lhe: - Senhor, não semeaste bom trigo em teu campo? Donde vem, pois, o joio? 28Disse-lhes ele: - Foi um inimigo que fez isto! Replicaram-lhe: - Queres que vamos e o arranquemos? 29- Não, disse ele; arrancando o joio, arriscais a tirar também o trigo. 30Deixai-os crescer juntos até a colheita. No tempo da colheita, direi aos ceifadores: arrancai primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar. Recolhei depois o trigo no meu celeiro.


Esta parábola de Mateus contém várias antíteses: o dono do campo e o inimigo; o trigo e o joio; o tempo presente de semeadura/ crescimento e o tempo futuro da colheita, o trigo no celeiro e a queimadura do joio.
Convém que entendamos hoje como a parábola do Joio. O Evangelho nos apresenta uma situação conhecida por todos os agricultores, isso é, joio e trigo crescem juntos. É claro que a meta de todo agricultor é que em sua plantação só existam pés de trigo, contudo, isso não elimina as plantas nativas e consideradas sem interesse produtivo. Ao mencionar esse fato Jesus retoma o cotidiano e as pessoas já começavam a se perguntar o que ou quem seria semelhante ao trigo ou ao joio.
A mistura entre joio e trigo não é ‘natural’, pois o agricultor não plantou joio. Por isso surge a pergunta sobre quem é que fez isso, e o que motivou essa atitude. Existem inimigos, às vezes até mesmo adormecidos dentro de nós, da nossa casa e a divisão que se vê no plantio, pode também refletir as divisões que existem entre nós, nas comunidades e nos grupos aos quais estamos ligados. A realidade da divisão é tão inegável, quanto a existência de Trigo e Joio, simultaneamente, num mesmo campo.
O que fazer nesta situação? Uma parte da comunidade acredita que é fácil saber o que é trigo e o que é joio, por isso a melhor atitude é arrancar e jogar fora o que é ‘praga’. Outros dizem que é muito difícil saber o que é um ou o outro, por isso é preciso esperar pelos frutos, e somente neste momento é que se poderá de fato retirar do campo o que é erva daninha. É curioso que na parábola o poder de fazer este julgamento não está nas mãos da comunidade, mas do Senhor (o dono da terra). De modo bem concreto isso implica em ir vivendo na comunidade em meio a suas contradições, sem nunca perder de vista a opção pela justiça do Reinado dos Céus.
O método do diabo é sempre o de confundir a verdade com o mal, revestindo-o com a aparência e as cores da verdade, de modo a poder seduzir facilmente aqueles que se deixam enganar. É por isso que Nosso Senhor apenas fala do joio, porque esta planta é semelhante ao trigo. Seguidamente mostra como consegue o diabo enganar: «Enquanto os seus homens dormiam». Daí, vemos o grave perigo que correm os chefes, principalmente aqueles a quem foi confiada a guarda do campo; além disso, este perigo não ameaça apenas os chefes, mas também os seus subordinados. Isto revela-nos também que o erro vem depois da verdade. [...] Cristo disse-nos isto para que aprendamos a não nos deixarmos adormecer [...], donde a necessidade de uma vigilância permanente. É por isso que Ele diz: «Aquele que se mantiver firme até ao fim será salvo» (Mt 10, 22) [...].Consideremos agora o zelo dos servos. Eles querem retirar o joio imediatamente, sem reflectir, o que nos mostra a sua preocupação com a sementeira. Eles só querem uma coisa: não desejam vingar-se de quem semeou o joio, mas salvar a colheita, razão pela qual pensam como arrancar todo o mal. [...] O que responde então o Mestre? [...] Impede-os de o fazer por dois motivos: primeiro, o receio de prejudicar o trigo; e segundo, a certeza de que o castigo se abaterá inevitavelmente sobre aqueles que são tentados por esta doença mortal. Se eles desejam castigar, sem que a colheita sofra, esperem o momento oportuno. [...] Quem sabe se uma parte desse joio não se transforma em trigo? Então, se o arrancarem agora, a próxima colheita será afectada, pois arrancarão aqueles que poderiam transformar-se e tornar-se melhores.

Padre Bantu / Evangelho Quotidiano

sexta-feira, 23 de julho de 2010

CATÓLICOS NA POLÍTICA, PRESENÇA QUE NÃO SE NOTA.


ROMA, quinta-feira, 22 de julho de 2010 (ZENIT.org) - Os católicos devem voltar a ser uma presença significativa na política italiana, para o bem do país. Esta é uma das principais mensagens do encontro de apresentação do documento preparatório da 46ª Semana Social, realizado em 22 de julho.
O evento, realizado em Roma no Palácio Giustiniani do Senado, que contou com a presença dos líderes dos principais partidos italianos, foi aberto pelo presidente do Senado italiano, Renato Schifani, e pelo presidente do comitê científico e de organização das Semanas Sociais dos Católicos Italianos, Dom Arrigo Miglio.
"Esperamos que a próxima semana social represente um sinal concreto de empenho por crescer na esperança", disse Dom Arrigo Miglio em sua intervenção, na qual retomou as palavras de Bento XVI ao reafirmar que a Igreja "tem o bem comum em seu coração, o qual nos convida a partilhar os recursos econômicos, intelectuais, morais e espirituais, aprendendo a enfrentar juntos, em um contexto de reciprocidade, os problemas e desafios do país".
"Ver a Itália sob uma perspectiva unitária e solidária - sublinhou o prelado - significa enxergar não apenas seus problemas, mas também os recursos à disposição", tendo em mente que "o país não crescerá se não estiver unido".
Renato Schifani, por sua vez, recordou que "a Itália conheceu momentos da real fratura no seio da comunidade nacional, que foram superados somente quando se conseguiu recompor uma unidade fundamentada em princípios e ideais plena e concretamente partilhados".
Segundo o presidente do Senado, "saber partilhar não implica num desrespeito aos papéis, atribuições e funções determinados segundo as regras da democracia madura da alternância; ao contrário, significa se sentir parte, protagonistas até o fim, dos ideais que mantêm a coesão nacional".
No que se refere à presença dos católicos no âmbito político, Schifani afirmou que "o protagonismo dos católicos deve ser avaliado concretamente, com posicionamentos concretos em relação aos temas prioritários".
Para ele, o problema não é a ausência de católicos na esfera política, mas sim o fato de que "a presença dos católicos não é plenamente capaz de se fazer perceber".
Em uma entrevista concedida à Rádio Vaticano, Edoardo Patriarca, lembrando a expectativa manifesta pelo Papa Bento XVI sobre o nascimento de uma nova geração de católicos comprometidos com a política, disse que, ao falar com os jovens sobre política, nota-se claramente sua desilusão.
"Porém, devo dizer que, percorrendo nosso país neste ano, acompanhado por outros amigos, descobrimos muitos jovens atuando na administração pública (...); creio que estão desenvolvendo e amadurecendo novas vocações políticas."
"Penso que o convite à responsabilidade dos católicos, dos leigos católicos, é urgentíssima (...). Penso que os católicos têm tanto a oferecer, que não fazê-lo constituiria um pecado de omissão.".
"Não escondo os esforços que temos empreendido a fim de conscientizar os políticos de inspiração cristã - aqueles que se dizem católicos - a buscarem na Doutrina Social da Igreja um fio condutor que os oriente em sua atuação."
"Acredito que esta via deva ser promovida e reforçada", concluiu.

BENTO XVI, SÉTIMO PAPA MAIS VELHO DA HISTÓRIA


ROMA, quarta-feira, 21 de julho de 2010 (ZENIT.org) - Bento XVI se tornou o sétimo pontífice mais velho na história dos papas dos últimos 600 anos.
A notícia foi dada a conhecer no blog "Popes-and-papacy.com", o qual indica que o Papa supera assim Gregório XIII, que faleceu aos 83 anos.
O blog pertence a Anura Gurugé, um aficionado ao estudo dos papas.
O especialista esclarece em seu blog que os dados sobre a idade dos papas têm um valor relativo, pois só podem ser estabelecidos com certeza desde os últimos 1400 anos.
Segundo Gurugé, o pontífice mais velho da história foi Leão XIII, que faleceu com 93 anos. João Paulo II, falecido aos 84 anos, precede Bento XVI no 6º lugar.
O atual pontífice poderia superar a idade do seu antecessor no dia 29 de fevereiro de 2012, para converter-se no 6º papa mais velho da história.
Neste blog, o autor apresenta algumas curiosidades como os nomes que os pontífices escolhem, algumas frases principais dos papas, a porcentagem da sua vida que cada pontífice dedicou ao ministério petrino. Também apresenta erros históricos e célebres livros sobre a vida dos papas.
Uma seção do seu blog está dedicada ao Colégio Cardinalício e àqueles que são os cardeais eleitores atualmente.
Gurugé vai atualizando a página de acordo com a idade dos purpurados e vai anunciando aos leitores quando estes superam a idade de 80 anos e perdem a faculdade de eleger o sucessor de Pedro.
Gurugé é também autor de livros como The next pope (O próximo papa), no qual apresenta 10 cardeais que, segundo o seu critério e seus estudos, poderiam suceder Bento XVI. Apresenta também o contexto dos conclaves anteriores, assim como a história dos últimos papas e os cargos que desempenhavam antes de ser eleitos.
Outra curiosidade que o blog oferece é o lugar onde estão enterrados os pontífices. Segundo o especialista, na Basílica de São Pedro, há entre 137 e 139 papas sepultados. Os demais estão enterrados em diferentes lugares, como na Basílica de São João de Latrão, São Lourenço, entre outras.

LITURGIA DIÁRIA - OS 04 TIPOS DE SOLO.

Mateus 13, 18-23

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos 18Ouvi, pois, o sentido da parábola do semeador: 19quando um homem ouve a palavra do Reino e não a entende, o Maligno vem e arranca o que foi semeado no seu coração. Este é aquele que recebeu a semente à beira do caminho. 20O solo pedregoso em que ela caiu é aquele que acolhe com alegria a palavra ouvida, 21mas não tem raízes, é inconstante: sobrevindo uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, logo encontra uma ocasião de queda. 22O terreno que recebeu a semente entre os espinhos representa aquele que ouviu bem a palavra, mas nele os cuidados do mundo e a sedução das riquezas a sufocam e a tornam infrutuosa. 23A terra boa semeada é aquele que ouve a palavra e a compreende, e produz fruto: cem por um, sessenta por um, trinta por um.

Estamos diante de duas realidades: de um lado o nosso coração e do outro o Coração de Jesus. O meu e o teu coração são comparáveis aos quatro terrenos da história: “o terreno do caminho”, “o solo cheio de pedras”, “a terra cheia de espinheiros” e “o terreno lavrado e bom”. Jesus é o Divino Semeador. A semente é a Sua Palavra de bondade e de sabedoria. E os diversos terrenos são os nossos corações, os nossos espíritos, onde Ele semeia Seus ensinamentos, cheio de bondade para conosco.
Permita que te faça esta pergunta: Como procedes para com Jesus? Como respondes à Sua bondade? O modo como damos resposta ao amor cuidadoso do Divino Mestre é que nos classifica espiritualmente, isto é, mostra que espécie de terreno existe em nossa alma. Cada coração humano é uma espécie de terra, um dos quatro solos da parábola.
Quando alguém ouve a palavra do Evangelho e não procura compreendê-la, nem lhe dá valor, aparecem as forças do mal e arrebatam o que foi semeado no seu coração, tais como os passarinhos comeram as sementes. E sabe de que modo? Fazendo com que a alma esqueça o que ouviu, dando outros pensamentos à pessoa, fazendo com que ela se desinteresse das coisas espirituais. E a alma fica indiferente aos ensinamentos divinos. O coração dessa pessoa é semelhante ao “terreno do caminho”, aonde a semente não chegou a penetrar.
E o que é dito do pedregoso? Ele é a imagem da pessoa que recebe os ensinamentos de Jesus com muita alegria. São exemplos as pessoas entusiasmadas com o serviço cristão, mas cuja animação dura pouco. Quando surgem as zombarias, as perseguições ou os sofrimentos, a alma, que é inconstante, abandona o caminho do Evangelho e logo definham e páram de rezar deixando cair tudo para o chão ou jogando na água as graças que haviam recebido de Deus.
O solo é a “terra cheia de espinheiros”. É o caso das pessoas que recebem a palavra do Evangelho, mas, depois abandonam o caminho cristão por causa das grandezas falsas do mundo e da sedução das riquezas. Ouviram o Evangelho, mas se interessaram mais pelos negócios, pelos lucros, pelas vaidades da vida, pelo cuidado exclusivo das coisas da terra. Só pensam em automóveis de luxo, sonham com caminhões, imaginam-se ricos. A princípio, sabiam repartir com os pobres o seu dinheirinho, porém, agora só pensam em juntá-lo: a caridade morreu nos seus corações. O mundo, com suas riquezas falsas, seduziu suas almas e sufocou a plantinha de Deus em seus espíritos. Trocaram Jesus pelos sonhos e ambições de carros de luxo, de figurinos, de roupas elegantes, de campos de esporte, de concursos de beleza, de grandezas sociais. A plantinha de Deus foi sufocada pelos espinhos do egoísmo e das ilusões da vida material. E parece que morreu em seus corações. Você é um destes? E senão for com certeza na tua família existem pessoas assim.
O quarto terreno, “a terra lavrada e boa”, é o símbolo do coração que escuta o Evangelho, procurando compreendê-lo e praticá-lo na vida. É a alma que estuda a palavra do Senhor, percebendo que está neste mundo para aprender a Verdade e o Bem. E, assim, dá frutos de bondade e eleva-se para Deus. Abandona seus vícios e maus hábitos, dedicando-se à prática das virtudes, guardando a fé no coração, socorrendo carinhosamente os necessitados e sofredores e buscando os conselhos de Deus no Evangelho de Cristo.
O coração de uma criança verdadeiramente cristã é o bom terreno da parábola: cada semente de Jesus se transforma em trinta, sessenta ou cem bênçãos de bondade, de fé e de auxílio ao próximo. O coração dessa criança deseja conhecer sempre mais e melhor os ensinos cristãos. E se esforça sinceramente para fazer a Vontade Divina: amar e perdoar, crer e ajudar, aprender e servir. Que tu guardando a humildade de coração te esforces para seres, se ainda não o és, o bom terreno, que recebe os grãos de luz do Divino Semeador e dá muitos frutos de sabedoria e bondade.

Pe. Bantu

quinta-feira, 22 de julho de 2010

LITURGIA DIÁRIA - O SEPULCRO ESTÁ VAZIO.

João 20, 1-2.11-18

1No primeiro dia que se seguia ao sábado, Maria Madalena foi ao sepulcro, de manhã cedo, quando ainda estava escuro. Viu a pedra removida do sepulcro. 2Correu e foi dizer a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava: Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram! 11Entretanto, Maria se conservava do lado de fora perto do sepulcro e chorava. Chorando, inclinou-se para olhar dentro do sepulcro. 12Viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde estivera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13Eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras? Ela respondeu: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. 14Ditas estas palavras, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não o reconheceu. 15Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem procuras? Supondo ela que fosse o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar. 16Disse-lhe Jesus: Maria! Voltando-se ela, exclamou em hebraico: Rabôni! (que quer dizer Mestre). 17Disse-lhe Jesus: Não me retenhas, porque ainda não subi a meu Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. 18Maria Madalena correu para anunciar aos discípulos que ela tinha visto o Senhor e contou o que ele lhe tinha falado.
No primeiro dia da semana, bem cedo,quando ainda estava escuro, quer isso dizer na incerteza e dúvidas sobre o cumprimento das promessas da Ressurreição de Jesus, vai uma mulher ao sepulcro. Porque mulher? Jesus quer nos ensinar que são os excluídos os primeiros a acolher a boa nova. Até nisso se cumprem às palavras do Mestre. Maria Madalena hoje sou eu és tu quando excluído, censurado, caluniado e acusado de pecador público ou por qualquer motivo. Assim como ela com amor e carinho, porque muito foi perdoada procura, busca e vai ao sepulcro e vê que a pedra estava tirada do sepulcro assim eu, e tu temos esta missão.
Correr, à procura de Simão Pedro e do outro discípulo, aquele a quem Jesus amava, e lhes diz: Retiraram o Senhor, e não sabemos onde o puseram. A única diferença é que enquanto Maria Madalena foi duvidando. Nós já não temos porque duvidar porque ela nos ensina a dizer: Rabbuni! Que significa: meu mestre e a irmos anunciá-lo: Vi o Senhor, e eis o que me disse e mais com Tomé a minha e tua dúvida foram eliminadas. Jesus não foi roubado. Ele ressuscitou. Veja que, Pedro com o outro discípulo, dirigiu-se ao sepulcro. Eles viram e acreditaram.
Falemos uma pouco de Maria que ficara chorando perto do sepulcro. Inclinando-se, a soluçar para sepulcro, vê dois anjos vestidos de brancos, sentados um à cabeceira, outro aos pés do lugar onde tinha repousado o corpo de Jesus. Perguntaram-lhe: Mulher, por que choras? Levaram o meu Senhor, respondeu ela, e não sei onde o puseram. Dizendo isto,volta-se para trás,e vê Jesus de pé, mas não percebeu que era ele. Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Tonando-o pelo jardineiro, ela lhe diz: Senhor,se foste tu que o levaste, dize-me onde o puseste, para que eu vá busca-lo. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela,voltando-se,disse-lhe em hebraico: Rabbuni!, que segnifica: meu mestre. Disse-lhe Jesus: Deixa-me; não subi ainda ao Pai. Vai antes procurar meus irmãos,e dize-lhes que subo a meu Pai, meu Deus e vosso Deus. Foi Maria Madalena anunciar aos discípulos: Vi o Senhor, e eis o que me disse.
A cena comovente do encontro de Maria de Mágdala com Jesus evidencia a mudança de relacionamento entre o discípulo e o Mestre, operada a partir da ressurreição. A nova condição de Jesus exigia um novo tipo de relacionamento.
Maria expressou o carinho que nutria por Jesus nos vários detalhes de seu comportamento. A notícia do desaparecimento do corpo do Senhor deixou-a perplexa. Com isso, perdia um sinal seguro da presença do amigo querido, mesmo reduzido a um cadáver. Sem ele, não teria um lugar preciso ao qual se dirigir quando quisesse prantear a perda irreparável do amigo. Por isso, mesmo que todos tivessem se afastado, ela permaneceu sozinha, à entrada do túmulo, chorando.
Seu diálogo com os anjos ocorreu de maneira espontânea, sem ela se dar conta de estar falando com seres celestes. Só lhe importava saber onde puseram o meu Senhor. Da mesma forma aconteceu o diálogo com o Ressuscitado. Num primeiro momento, Maria pensou tratar-se de um jardineiro. Demonstrando uma admirável fortaleza de ânimo mostrou-se disposta a ir, sozinha, buscar o cadáver do Mestre para recolocá-lo no sepulcro. Tão logo reconheceu a voz do Mestre, tentou agarrar-se a ele. Ele, porém, exortou-a a mudar de comportamento. Doravante, o sinal de amizade que o Senhor queria dela era que se tornasse missionária da ressurreição. Já se fora o tempo em que podia tocá-lo fisicamente.
Embora fosse apenas uma pecadora famosa de sua cidade, Maria Madalena, nascida em Magdala, na Galiléia, teve uma participação importantíssima na passagem de Jesus pela Terra. Ela foi perdoada publicamente por Ele, que a formou como exemplo de que seu Pai acolhia a todos, desde que chegassem ao arrependimento. Além disto, foi ainda a escolhida para ser a primeira testemunha da Ressurreição. Que como ela e com ela digamos: Eu vi o Senhor!
Pe. Bantu