Leitura da Primeira Carta de São João.
11Caríssimos: se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros. 12Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece conosco e seu amor é plenamente realizado em nós.
13A prova de que permanecemos com ele, e ele conosco, é que ele nos deu o seu Espírito. 14E nós vimos e damos testemunho, que o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo. 15Todo aquele que proclama que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece com ele, e ele com Deus.
16E nós conhecemos o amor que Deus
tem para conosco, e acreditamos nele. Deus é amor: quem permanece no
amor, permanece com Deus, e Deus permanece com ele. 17Nisto
se realiza plenamente o seu amor para conosco: em nós termos plena
confiança no dia do julgamento, porque, tal como Jesus, nós somos neste
mundo.
18No amor não há temor. Ao
contrário, o perfeito amor lança fora o temor, pois o temor implica
castigo, e aquele que teme não chegou à perfeição do amor.
— As nações de toda a terra, hão de adorar-vos, ó Senhor!
— As nações de toda a terra, hão de adorar-vos, ó Senhor!
— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa
justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo,
com equidade ele julgue os vossos pobres.
— Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e
oferecer-lhe seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de
Sabá hão de trazer-lhe oferendas e tributos. Os reis de toda a terra hão
de adorá-lo e de todas as nações hão de servi-lo.
— Libertará o indigente que suplica, e o pobre ao
qual ninguém quer ajudar. Terá pena do indigente e do infeliz, e a vida
dos humildes salvará.
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Depois de saciar os cinco mil homens, 45Jesus
obrigou os discípulos a entrarem na barca e irem na frente para
Betsaida, na outra margem, enquanto ele despedia a multidão. 46Logo depois de se despedir deles, subiu ao monte para rezar.
47Ao anoitecer, a barca estava no meio do mar e Jesus sozinho em terra. 48Ele
viu os discípulos cansados de remar, porque o vento era contrário.
Então, pelas três da madrugada, Jesus foi até eles andando sobre as
águas, e queria passar na frente deles.
49Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, pensaram que era um fantasma e começaram a gritar. 50Com efeito, todos o tinham visto e ficaram assustados. Mas Jesus logo falou: “Coragem, sou eu! Não tenhais medo!” 51Então subiu com eles na barca, e o vento cessou. Mas os discípulos ficaram ainda mais espantados, 52porque não tinham compreendido nada a respeito dos pães. O coração deles estava endurecido.
Reflexão
Depois de
Jesus ter alimentado, milagrosamente, o povo que estava como “ovelha sem
pastor”, manda Seus discípulos navegarem de volta a Genesaré, enquanto Ele
despedia as multidões.
Após isso,
o Senhor subiu o monte, a sós, para orar. Era uma situação difícil. Ele tinha
que se fortalecer mediante a oração para agir sabiamente conforme a vontade do
Pai. No crepúsculo do monte, Jesus viu os discípulos ao longe remando,
vigorosamente, na escuridão, pois enfrentavam um forte vento contrário.
Em altas
horas da madrugada, Seus discípulos O viram andando sobre a água, em vias de
ultrapassar o seu barco. Assustados, pensaram que fosse um fantasma. E
gritaram, com medo. Nunca haviam visto um fantasma, mas um homem de verdade não
podia andar sobre a água assim! Assustados, ficam sem rumo a tomar. Quantas
vezes também passamos por “tempestades” nesta vida e, com perplexidade, lutamos
para vencer os problemas que nos parecem insolúveis.
Não devemos nos desesperar, porque
sabemos que nosso Salvador sabe da nossa situação e virá nos socorrer a tempo.
Saiba que o Senhor não se divertiu com a aflição dos discípulos, mas,
imediatamente, os tranquilizou:“Coragem! Sou eu. Não tenham
medo”. Pedro se animou tanto – ao vê-Lo andando sobre
a água assim – que pediu permissão para fazer o mesmo e ir até Ele.
Aqui vemos
a fé de Pedro: estava disposto a fazer uma coisa que era naturalmente
impossível, mesmo arriscando sua própria vida naquelas águas perigosas,
convicto de que o Senhor Jesus lhe daria o amparo necessário se Ele assim quisesse!
A fé é provada pelas obras.
O Senhor disse a Pedro,
simplesmente: “Venha!”. O
apóstolo desceu do barco e andou sobre a água para ir ter com o Mestre.
Não ficou na intenção, mas demonstrou a legitimidade da sua fé. Nossa fé é,
muitas vezes, forte na teoria, mas fraca na prática. Sejamos como Pedro,
obedecendo às ordens do Senhor: notem que ele pediu que o Senhor o mandasse ir,
ele não foi por conta própria. O Senhor aproveitou a ocasião para nos dar uma
lição. Pedro estava andando sobre a água, confiante no poder de Cristo para
sustê-lo. “Mas,
quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou:
‘Senhor, salva-me!'”
Pedro
sentiu o poder do vento e teve medo, porque começou a duvidar. Sabia que ele
próprio não tinha condições para andar na água, duvidou do poder do Senhor e,
em consequência, começou a afundar.
A lição é
que, quando o Senhor nos chama para Si, podemos estar certos de que Ele é
poderoso para afastar todos os obstáculos do caminho. Deixemos todo embaraço e
pecado, que tão de perto nos rodeia, e corramos, com fé e paciência, a carreira
que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual –
pelo gozo que Lhe estava proposto – suportou a cruz, desprezando a afronta para
que todos nós fôssemos salvos pela Sua Morte e Ressurreição.
Pedro não procurou nadar – o que
parece que ele sabia fazer -, mas, sabiamente, recorreu logo ao Senhor Jesus.
Não foi preciso uma oração comprida, cheia de lindos termos de linguística e
citações bíblicas, senão ele teria se afogado antes mesmo de terminar; mas
curta, objetiva, para a pessoa certa: “Senhor, salva-me!”
No momento
mais difícil da sua vida, com grande fé, este deve ser o seu grito: “Salva-me,
Senhor!”
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