Quem diria que a doce
França do charme, da etiqueta e dos vinhos como que emergiria do fundo dos
mares, dois séculos depois da Revolução Francesa? Se não é a França dos reis e
rainhas, dos palácios e festas brilhantes, das marquesas vestidas de porcelana e
dos nobres senhores com belos trajes que ressurgiram à tona, desta vez, foi a
França dos vinhos.
Trata-se da descoberta do champagne mais antigo do mundo que alguns mergulhadores encontraram a 55 metros de profundidade, nas proximidades do arquipélago de Aaaland, situado a meio caminho entre a Suécia e a Finlândia.
Nos porões de um barco naufragado, mergulhadores encontraram cerca de 30 garrafas avaliadas cada uma em 68 mil dólares, ou talvez até milhões de dólares, caso se comprove serem vinhos enviados por Luís XVI à corte imperial russa em 1780. Para isso os exploradores devem averiguar o nome do navio, embora a parca visibilidade de apenas um metro dificulte a busca.
Terrível para os mergulhadores, ótimo para os vinhos. Os champagnes passaram mais de dois séculos em condições de conservação excelentes: ausência de luz e frio constante. A descoberta do espumante bicentenário foi feita em 6 de julho de 2012.
Felizardos enólogos já comprovaram a qualidade estupenda do precioso líquido. Pelo fato de que a rolha contenha a inscrição Veuve Clicquot, os especialistas deduzem que estes champagnes são da época de Luis XVI e Maria Antonieta. A vinícola iniciou sua produção em 1772, e as primeiras colheitas fermentadas saíram em 1782; não pode ser posterior a 1789, pois a Revolução Francesa impediu sua produção.
Este deleitoso fato me impele a querer compartilhar com o leitor um pensamento. A alegria que esta descoberta produz no espírito de muitos homens, não se reduz ao mero sabor do champagne submergido há 200 anos, mas ao que este líquido precioso evoca no espírito de nossos inteligentes contemporâneos que sabem apreciar as luzes, belezas, charmes, artes e talentos do Antigo Regime Francês. Época na qual, de fato, o requinte e a cultura francesa atingiram seu apogeu.
O espumante que submergiu dos mares do norte, avivou em muitos espíritos as doçuras do Ancien Régime, ainda que submergido na fria escuridão da ignorância, ou da visão caolha e estereotipada da História. Em nome da liberdade, da igualdade e da fraternidade, não somente a produção de saborosos vinhos cessou, mas também a França de Maria Antonieta, do charme, do bom trato e da Fé.
Ideal de um mundo irreal e imaginário? Vinho submergido definitivamente pelas vagas da História? Não para aqueles que unidos ao Vigário de Cristo na terra crêem com toda alma no Seu Evangelho e no triunfo do Imaculado Coração de Maria. Este é o champagne ao mesmo tempo mais novo e mais antigo do mundo. Criado antes dos tempos, comprado pelo preciosíssimo sangue de Cristo e à disposição de todos para beneficio do mundo inteiro. Contudo, o vinho do Evangelho que a Igreja lhe oferece caro leitor, tem muito mais valor que o champagne de Luis XVI. Este vinho de valor infinito é o próprio sangue de Cristo, oferecido sob as espécies eucarísticas na Sagrada Comunhão. Este é o vinho mais precioso dado ao mundo.
Por Michel Six
Trata-se da descoberta do champagne mais antigo do mundo que alguns mergulhadores encontraram a 55 metros de profundidade, nas proximidades do arquipélago de Aaaland, situado a meio caminho entre a Suécia e a Finlândia.
Nos porões de um barco naufragado, mergulhadores encontraram cerca de 30 garrafas avaliadas cada uma em 68 mil dólares, ou talvez até milhões de dólares, caso se comprove serem vinhos enviados por Luís XVI à corte imperial russa em 1780. Para isso os exploradores devem averiguar o nome do navio, embora a parca visibilidade de apenas um metro dificulte a busca.
Terrível para os mergulhadores, ótimo para os vinhos. Os champagnes passaram mais de dois séculos em condições de conservação excelentes: ausência de luz e frio constante. A descoberta do espumante bicentenário foi feita em 6 de julho de 2012.
Felizardos enólogos já comprovaram a qualidade estupenda do precioso líquido. Pelo fato de que a rolha contenha a inscrição Veuve Clicquot, os especialistas deduzem que estes champagnes são da época de Luis XVI e Maria Antonieta. A vinícola iniciou sua produção em 1772, e as primeiras colheitas fermentadas saíram em 1782; não pode ser posterior a 1789, pois a Revolução Francesa impediu sua produção.
Este deleitoso fato me impele a querer compartilhar com o leitor um pensamento. A alegria que esta descoberta produz no espírito de muitos homens, não se reduz ao mero sabor do champagne submergido há 200 anos, mas ao que este líquido precioso evoca no espírito de nossos inteligentes contemporâneos que sabem apreciar as luzes, belezas, charmes, artes e talentos do Antigo Regime Francês. Época na qual, de fato, o requinte e a cultura francesa atingiram seu apogeu.
O espumante que submergiu dos mares do norte, avivou em muitos espíritos as doçuras do Ancien Régime, ainda que submergido na fria escuridão da ignorância, ou da visão caolha e estereotipada da História. Em nome da liberdade, da igualdade e da fraternidade, não somente a produção de saborosos vinhos cessou, mas também a França de Maria Antonieta, do charme, do bom trato e da Fé.
Ideal de um mundo irreal e imaginário? Vinho submergido definitivamente pelas vagas da História? Não para aqueles que unidos ao Vigário de Cristo na terra crêem com toda alma no Seu Evangelho e no triunfo do Imaculado Coração de Maria. Este é o champagne ao mesmo tempo mais novo e mais antigo do mundo. Criado antes dos tempos, comprado pelo preciosíssimo sangue de Cristo e à disposição de todos para beneficio do mundo inteiro. Contudo, o vinho do Evangelho que a Igreja lhe oferece caro leitor, tem muito mais valor que o champagne de Luis XVI. Este vinho de valor infinito é o próprio sangue de Cristo, oferecido sob as espécies eucarísticas na Sagrada Comunhão. Este é o vinho mais precioso dado ao mundo.
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GaudiumPress
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