quinta-feira, 16 de agosto de 2012

INCLUIR, CURAR E AMAR.

 
Há muitas pessoas excluídas, descriminadas, humilhadas, violentadas, perseguidas, desanimadas, doentes e desamadas.
Ninguém deve ser juiz e algoz do outro. Jamais ser alcunha do seu semelhante.
Devemos ser sim, instrumento de paz, de cura, de libertação, de reconciliação e de amor sem medida!


Somos carentes de tudo! Principalmente de um coração amigo, de um abraço irmão, de um beijo apaixonado e de palavras carinhosas e positivas. Precisamos de colegas e companheiros otimistas e de gloriosa esperança. São Essas atitudes que resgatam os últimos, os afastados, os solitários, os moribundos e os depressivos.

Sejamos veículos da autoestima, de inclusão e da fé. Tudo é possível para aqueles que acreditam e perseveram.
A pós-modernidade, a globalização, o progresso da ciência e o avanço da tecnologia podem ser por demais excludente e mortífero. Faz-se bastante com a mente racional, com o capital, com o corpo e com a imagem e pouco se faz com o coração, com a alma e com a espiritualidade celestial.
Temos tudo e falta tudo para o mundo melhor. A fartura de bens materiais para alguns é a falta para muitos.


Requer profunda consciência de partilhar e de amor com atos concretos. O nosso ser não deseja muita coisa. Tão somente o feto, o carinho, acolhida e respeito.
O grande engano dos tempos atuais é a ausência de sentir a essência da vida. E esse sentir para o prazer da vida se encontra nas coisas simples, pequenas, afetuosa e acessível na natureza e no calor humano.

As grandes prisões estão dentro de nós e na cultura de morte. O sistema apenas alimento, propaga e legítimo tais misérias.
Só a vida caridosa, equilibrada e persistente fica livre das agarras do esquema virtual, parcial, superficial e infernal.

A sabedoria da alma e o conhecimento da verdade asseguram o ser humano da armadilha refinada das novas modalidades de suicídios.

O poder da graça é a ressurreição no cemitério da era internética.

Numa era de muitos acontecimentos, de transformações rápidas e de perdas contínuas, restam tão somente doações de toneladas de amor e de carícias abundantes para saúde, felicidade e amizade eterna.
Contra o sistema doentio e mortífero haja a misericórdia, a benevolência e a compaixão. Tais atitudes são de radical resolução para vida e toda a sua plenitude. Isso causa paz, justiça e comunhão entre todos.
É divino o caminho do bem e da solidariedade. Somos criados para amar e ajudar.
Fonte: Pe. Inácio José do Vale
Local:Volta Redonda

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