Hoje, frequentemente, escutamos expressões como
já não existe mais fé!, e o dizem pessoas que pedem às nossas comunidades o
batismo de seus filhos ou a catequese das crianças ou o sacramento do
matrimônio. Essas palavras refletem uma visão negativa do mundo, mostra o
convencimento de que em qualquer tempo passado as coisas eram melhores do que
agora e que estamos no fim de uma etapa em que não há nada novo a dizer, nem
tampouco nada de novo a fazer. Evidentemente são pessoas jovens que, em sua
maioria, vêem com certa tristeza que o mundo mudou muito, desde o tempo de seus
pais, que talvez vivessem uma fé mais popular, a qual eles não se souberam
ajustar. Esta experiência os deixa insatisfeitos e sem capacidade de reação
quando, na verdade, quem sabe, não estão às portas de uma nova etapa que
deveriam aproveitar.
Esta passagem do Evangelho chama a nossa atenção para aquela mãe Cananéia que pede uma graça para sua filha, reconhecendo em Jesus o Filho de Davi: «Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente atormentada por um demônio!» (Mt 15,22). O Mestre é surpreso: «Mulher, grande é tua fé!», e não pode fazer outra coisa senão atuar em favor daquelas pessoas: «Como queres, te seja feito!» (Mt 15,28), ainda que isto não pareça estar em seus planos. Apesar da realidade humana, a graça de Deus sempre se manifesta.
A fé não é patrimônio de uns quantos, nem tampouco é propriedade dos que se creem bons ou dos que o foram, ou de quem tem esta etiqueta social ou eclesial.
Esta passagem do Evangelho chama a nossa atenção para aquela mãe Cananéia que pede uma graça para sua filha, reconhecendo em Jesus o Filho de Davi: «Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente atormentada por um demônio!» (Mt 15,22). O Mestre é surpreso: «Mulher, grande é tua fé!», e não pode fazer outra coisa senão atuar em favor daquelas pessoas: «Como queres, te seja feito!» (Mt 15,28), ainda que isto não pareça estar em seus planos. Apesar da realidade humana, a graça de Deus sempre se manifesta.
A fé não é patrimônio de uns quantos, nem tampouco é propriedade dos que se creem bons ou dos que o foram, ou de quem tem esta etiqueta social ou eclesial.
A ação de Deus precede a ação da Igreja e, o
Espírito Santo está atuando já em pessoas que não havíamos suspeitado que nos
trouxessem uma mensagem de parte de Deus, uma solicitação em favor dos mais
necessitados. Diz São Leão: «Amados meus, a virtude e a sabedoria da fé cristã
são o amor a Deus e ao próximo: nada falta a nenhuma obrigação de piedade a quem
procura dar culto a Deus e a ajudar a seu irmão».
Rev. D. Jordi CASTELLET i
Sala (Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)
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