sábado, 23 de abril de 2011

LITURGIA DIÁRIA - A VIGÍLIA PASCAL.

Primeira Leitura: Gênesis 1, 1-2

VIGÍLIA PASCAL
(branco, glória, pref. da Páscoa I - ofício próprio)

Leitura do livro do Gênesis - 1No princípio Deus criou o céu e a terra.

2A terra estava deserta e vazia, as trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. 3Deus disse: 'Faça-se a luz!' E a luz se fez. 4Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. 5E à luz Deus chamou 'dia' e às trevas, 'noite'. Houve uma tarde e uma manhã: primeiro dia. 6Deus disse: 'Faça-se um firmamento entre as águas, separando umas das outras'. 7E Deus fez o firmamento, e separou as águas que estavam embaixo, das que estavam em cima do firmamento. E assim se fez. 8Ao firmamento Deus chamou 'céu'. Houve uma tarde e uma manhã: segundo dia.
9Deus disse: 'Juntem-se as águas que estão debaixo do céu num só lugar e apareça o solo enxuto!' E assim se fez. 10Ao solo enxuto Deus chamou 'terra' e ao ajuntamento das águas, 'mar'. E Deus viu que era bom. 11Deus disse: 'A terra faça brotar vegetação e plantas que dêem semente, e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, que tenham nele a sua semente sobre a terra'. E assim se fez. 12E a terra produziu vegetação e plantas que trazem semente segundo a sua espécie, e árvores que dão fruto tendo nele a semente da sua espécie. E Deus viu que era bom. 13Houve uma tarde e uma manhã: terceiro dia.

14Deus disse: 'Façam-se luzeiros no firmamento do céu, para separar o dia da noite. Que sirvam de sinais para marcar as épocas, os dias e os anos, 15e que resplandeçam no firmamento do céu e iluminem a terra'. E assim se fez. 16Deus fez os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para presidir o dia, e o luzeiro menor para presidir à noite, e as estrelas. 17Deus colocou-os no firmamento do céu para alumiar a terra, 18para presidir ao dia e à noite e separar a luz das trevas. E Deus viu que era bom. 19E houve uma tarde e uma manhã: quarto dia. 20Deus disse: 'Fervilhem as águas de seres animados de vida e voem pássaros sobre a terra, debaixo do firmamento do céu'. 21Deus criou os grandes monstros marinhos e todos os seres vivos que nadam, em multidão, nas águas, segundo as suas espécies, e todas as aves, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom.

22E Deus os abençoou, dizendo: 'Sede fecundos e multiplicai-vos e enchei as águas do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra'. 23Houve uma tarde e uma manhã: quinto dia.

24Deus disse: 'Produza a terra seres vivos segundo as suas espécies, animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo as suas espécies'. E assim se fez. 25Deus fez os animais selvagens, segundo as suas espécies, os animais domésticos segundo as suas espécies e todos os répteis do solo segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom. 26Deus disse: 'Façamos o homem à nossa imagem e segundo à nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra'. 27E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os criou.

28E Deus os abençoou e lhes disse: 'Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais que se movem sobre a terra'. 29E Deus disse: 'Eis que vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a terra, e todas as árvores que produzem fruto com sua semente, para vos servirem de alimento. 30E a todos os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento'. E assim se fez. 31E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia. 2,1E assim foram concluídos o céu e a terra com todo o seu exército. 2No sétimo dia, Deus considerou acabada toda a obra que tinha feito; e no sétimo dia descansou de toda a obra que fizera. Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial()

REFRÃO: Enviai o vosso Espírito Senhor, e da terra toda a face renovai.
1Bendize, ó minha alma, ao Senhor!* Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! 2De majestade e esplendor vos revestis* e de luz vos envolveis como num manto..R. 5Aterra vós firmastes em suas bases,* ficará firme pelos séculos sem fim; 6os mares a cobriam como um manto,* e as águas envolviam as montanhas..R. 10Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes* que passam serpeando entre as montanhas; 12às suas margens vêm morar os passarinhos,*
entre os ramos eles erguem o seu canto..R. 13De vossa casa as montanhas irrigais,* com vossos frutos saciais a terra  inteira; 14fazeis crescer os verdes pastos para o gado*
e as plantas que são úteis para o homem..R. 24Quão  numerosas, ó Senhor, são vossas obras,* e que sabedoria em todas elas! Encheu-se a terra com as vossas criaturas!*
35cBendize, ó minha alma, ao Senhor!.

Evangelho: Mateus 28, 1-10


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 28,1-10

1Depois do sábado, ao amanhecer do primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. 2De repente, houve um grande tremor de terra: o anjo do Senhor desceu do céu e, aproximando-se, retirou a pedra e sentou-se nela. 3Sua aparência era como um relâmpago, e suas vestes eram brancas como a neve. 4Os guardas ficaram com tanto medo do anjo, que tremeram, e ficaram como mortos. 5Então o anjo disse às mulheres:
'Não tenhais medo! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. 6Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito! Vinde ver o lugar em que ele estava. 7Ide depressa contar aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos, e que vai à vossa frente para a Galiléia. Lá vós o vereis. É o que tenho a dizer-vos.' 8As mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos. 9De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: 'Alegrai-vos!' As mulheres aproximaram-se,e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés. 10Então Jesus disse a elas: 'Não tenhais medo.
Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galiléia. Lá eles me verão.'
Palavra da Salvação.
catolicanet.com
Santos do Dia: São Jorge (mártir), Santo Adalberto (bispo e mártir), Félix, Fortunato e Aquiles (mártires), Geraldo de Toul (bispo), Ibar de Meath (bispo), Marolo de Milão (bispo).
Primeira leitura: Gênesis 1, 1-31; 2, 1-2.
Deus viu tudo quanto havia feito e eis que tudo era muito bom.
Salmo responsorial: 103, 1-2.5-6.10.12-14.24.35.
Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai.
Segunda leitura: Gênesis 22, 1-18.
O sacrifício de nosso pai Abraão.
Salmo responsorial: 15,5.8-11.
Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio.
Terceira leitura: Êxodo 14,15 - 15,1.
Os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto.
Salmo responsorial: Êxodo 15,1-6.17-18.
Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!
Quarta leitura: Isaías 54, 5-14.
Com misericórdia eterna, eu o teu Senhor, compadeci-me de ti.
Salmo responsorial: 29, 2.4-6.11-13.
Eu vos exalto, ó Senhor, porque vós me livrastes!
Quinta leitura: Isaías 55, 1-11.
Vinde a mim, ouvi e tereis vida; farei convosco um pacto eterno.
Salmo responsorial: Isaías 12, 2-6.
Com alegria bebereis do manancial da salvação.
Sexta leitura: Baruc 3,9-15.32-4,4.
Marcha para o esplendor do Senhor.
Salmo responsorial: 18, 8-11.
Senhor, tens palavras de vida eterna..
Sétima leitura: Ezequiel 36,16-17a.18-28.
Derramarei sobre vós uma água pura e dar-vos-ei um coração novo.
Salmo responsorial: 41, 3.5; 42,3-4.
A minh'alma tem sede de Deus.
Epístola: Romanos 6,3-11.
Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais.
Salmo responsorial: 117, 1-2.16-17.22-23.
Aleluia! Aleluia! Aleluia!.
Evangelho: Mateus 28, 1-10.
Ele ressuscitou e vai à frente para a Galiléia.

A vigília pascal tem início com a experiência do fogo novo. Luz e fogo iluminam,  pouco a pouco, o recinto sagrado. Nossa história tem sido uma história de trevas e de morte, uma história que parece não poder ver uma saída.

Mas da tumba vazia surge a luz; da morte surge o fogo-luz que nos faz acreditar na vida, que podemos encontrar o caminho em meio à escuridão, que a morte não é a última palavra para o homem. Pelo fogo novo, pela luz do Círio Pascal, pela lua cheia que ilumina o firmamento nesta noite pascal, experimentamos em nossa vida as conseqüências da Ressurreição de Jesus.

As leituras nos conduzem da experiência da criação à tumba vazia, porque Ressurreição é agradecer aos irmãos pelos dons gratuitos de Deus que rodeiam nossa existência. É viver, como o povo de Israel, a experiência da saída da escravidão à liberdade, uma experiência que passa pelo contato com a água do Mar Vermelho e, para nós, pelas águas batismais; um caminho guiado pela coluna de fogo e pela nuvem que conduz Israel da experiência da morte à vida.

A benção do fogo novo

Em meio às trevas do pecado e da morte, a benção do fogo novo tem como finalidade proporcionar a chama para acender o Círio Pascal, que representa o Cristo Ressuscitado. À medida que o Círio avança, o Templo vai sendo iluminado e da chama do Círio se acendem as velas dos presentes; as trevas se dissipam quando se propaga a salvação a partir do Ressuscitado. O Círio Pascal permanecerá no Templo o ano todo, como símbolo e memorial da celebração pascal.

A proclamação da Ressurreição

O canto da Proclamação Pascal (Exsultet) é o ponto culminante da liturgia da luz. Nele se proclama a propagação da luz no mundo que dissipa as trevas do pecado, guia os hebreus na saída do Egito, devolve aos homens a Graça, restaura a inocência aos caídos e aos tristes a alegria, enterra os ódios, prepara a concórdia e dobra o orgulho.


A liturgia da Palavra


As diferentes leituras do Antigo Testamento permitem contemplar através da história de Israel como se propagou a luz salvífica desde a criação. Estas leituras nos recordam também que a história da salvação é nossa própria história e exorta ao compromisso de todos e de cada um com esta história. Aqui apresentaremos apenas quatro, das sete leituras que a liturgia compreende.

Primeira Leitura – Gênesis 1,1-2,2a – A Criação

Temos o primeiro relato da criação. Toda criação é a obra do amor de Deus Pai que quis preparar para o homem um lugar bonito e adaptado à sua dignidade de imagem de Deus. Ao ser humano corresponde o compromisso de continuar e conservar essa criação.

Segunda Leitura – Gênesis 22,1-18 – O sacrifício de Isaac

A leitura da salvação de Isaac nos coloca diante das exigências da experiência de fé de Abraão: aceitar que somente Deus sabe como dirige a história da salvação. Da mesma maneira que para o povo de Israel, nossa história deve se fundamentar única e exclusivamente na vontade daquele que livremente dispõe da história, e em virtude dessa liberdade deixou Isaac vivo.

Terceira Leitura – Êxodo 14,15-15,1 – A passagem do Mar Vermelho

Os israelitas eram escravos no Egito, era um povo submetido a outro povo. Mas Deus viu a miséria e as penalidades do povo, escutou seus clamores e abriu um caminho de salvação ao povo escravo, salvando Israel do poder do Faraó.

Quarta Leitura – Isaías 54,5-14 – Com misericórdia eterna te quer o Senhor

O Profeta Isaías nos descreve com belas figuras uma vida nova, essa nova criação que Deus Pai levou à plenitude em seu Filho Jesus Ressuscitado.

Hino do Glória

A alegria da comunidade pela ressurreição do Senhor se expressa com o Hino do Glória, hino de ação de graças em que o povo entoa ao mesmo tempo em que ressoam os sinos do Templo e se volta a ouvir a música. Com o canto dos anjos estamos confessando que Jesus, o Messias crucificado, segue vivendo porque foi ressuscitado por Deus que o glorificou para sempre.

Epístola – Romanos 6,3-11 – Cristo ressuscitado já não morre mais

Na carta aos Romanos, o apóstolo Paulo nos ensina que pelo batismo também o cristão passa da morte à vida. Esse mistério pascal de Jesus, mistério de morte e ressurreição é nosso próprio mistério, porque o cristão, mediante o batismo, está morto para o pecado e vivo para Deus.

Em Cristo Jesus o cristão vive o mistério de Cristo morto e ressuscitado cada dia nos momentos de tristeza e alegria, de enfermidade e saúde, quando pecamos e sentimos que Deus Pai nos acolhe com misericórdia. Essa realidade é vivida especialmente nos sacramentos. Cada sacramento que recebemos é uma re-atualização do mistério Pascal e isto vemos claramente no texto de Romanos que acabamos de ouvir.

Salmo 117,1-2.16-17.22-23

Só sentimentos de gratuidade a Deus se experimentam ao considerar sua obra em Jesus Cristo. A pedra angular do Templo de Jerusalém reconstruído foi a pedra de escândalo. Agora um universo novo, construído sobre a pedra angular, Cristo, se estabeleceu no dia em que Jesus ressuscitou.

Evangelho – Lucas 24,1-12 – Não está aqui, ressuscitou

A narração da tumba vazia do Evangelho de Lucas atribui à fala dos anjos o significado da Ressurreição de Jesus para as mulheres que foram ao sepulcro ao amanhecer do primeiro dia da semana, e para todos nós: não podemos buscar Jesus entre os mortos, porque está vivo no meio de nós.

Somente nos cabe descobrir o rosto de Jesus nas inúmeras pessoas que passam pela fome, nas crianças tristes e desnutridas, nas mulheres que necessitam de um pedaço de pão para elas e para seus filhos, no homem mal cheiroso que está ao nosso lado, em todos os homens e mulheres que, por diferentes caminhos, buscam Jesus.

A tumba vazia não é uma prova da ressurreição de Jesus, mas a pergunta que só terá resposta quando se aceita viver a experiência de Jesus ressuscitado.

Os apóstolos não acreditaram no que as mulheres narraram. Entre os judeus as mulheres não eram pessoas confiáveis: muita mulher, muita mentira, afirmava-se entre os judeus. Entretanto, viveram a experiência de Jesus vivo. Pedro comprovou que a tumba estava vazia. Assombra-se, mas não consegue viver a experiência pascal.

A liturgia batismal

Não há melhor ocasião do que a Vigilia Pascal para refletir sobre a nossa incorporação a Cristo e para fazer memória de nossa incorporação a ele. A Vigília Pascal é também celebração batismal: celebramos os batismos, renovamos as promessas batismais.

Nesse momento temos que ter em mente a melhor explicação sobre o batismo, dada pelo apóstolo Paulo na Epístola aos Romanos, lida na Liturgia da Palavra. São Paulo ensina que ser batizado significa passar com Cristo da morte à vida e assinala as conseqüências éticas desta conformação com o destino histórico de Cristo: se morremos com Cristo, já não devemos mais pecar, porque entramos em uma nova vida.

Liturgia Eucarística

Repletos de sentimento de alegria, compartilhamos a Eucaristia, por meio da qual realizamos o mandamento que recebemos do Senhor de fazer memória dele: Fazei isto em minha memória.

A recordação que agora fazemos de Jesus, o Senhor, não consiste na pura evocação de uma história perdida no passado. Recordar agora significa para nós fazer a experiência da vida nova. Jesus, mesmo tendo morrido, vive para sempre.

Jesus, ressuscitado, está vivo junto de Deus Pai para todo o cosmos. Cada vez que compartilhamos este pão e este cálice, como irmãos, queremos comungar com a vida que Ele vive e que Ele quer também para todos para sempre.

No hemisfério norte, de onde provém o cenário da vida histórica de Jesus, a primavera chega agora à sua plenitude: estamos no chamado equinócio da primavera. A celebração da ressurreição de Jesus tem, por isso, sabor de primavera, de água fresca, brotos que surgem por todas as partes nas plantes; e o perfume das flores de todas as cores.

A natureza nos presenteia com a impressão de um mundo que começa a germinar a nova vida. A celebração da ressurreição de Jesus tem lugar também no dia da lua cheia, na festa da luz.

Assim como os cristãos de todos os tempos, queremos também nós amanhecer nesta festa num mundo novo, que poderá se tornar realidade se assumirmos o projeto de Jesus de Nazaré, que é o evangelho. Deus é o fundamento da permanência da vida, mesmo que a partir da morte, de uma forma que não conhecemos e que não tem expressão.
Neste texto aparecem duas testemunhas da Páscoa - duas mulheres - e um sinal. O sinal é: "o anjo do Senhor desceu do céu e, aproximando-se, removeu a pedra e sentou-se nela. Sua aparência era como um relâmpago, e suas vestes, brancas como a neve" e afirma claramente: "Vós não precisais ter medo! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito!... Ide depressa contar aos discípulos: 'Ele ressuscitou dos mortos e vai à vossa frente para a Galiléia. Lá o vereis'. É o que tenho a vos dizer . Era preciso reavivar a memória das mulheres e também a nossa! A reação das mulheres é de grande alegria, tornando-se as primeiras anunciadoras da Ressurreição. Mais surpresas ficaram quando se encontram com Jesus que as confirma na fé: "Não tenhais medo; ide anunciar a meus irmãos que vão para a Galiléia. Lá me verão".

2. Meditação (Caminho)

- O que a Palavra diz para mim?

Pergunto-me: o que procuro? O túmulo vazio, escuro? Ou pelo impulso do amor busco descobrir a vida nova, Jesus Cristo vivo na minha comunidade, na minha família?

Leio em voz alta para mim e para mais alguém que estiver comigo, o que disseram os bispos em Aparecida: "Jesus Cristo, verdadeiro homem e verdadeiro Deus, com palavras e ações e com sua morte e ressurreição inaugura no meio de nós o Reino de vida do Pai, que alcançará sua plenitude num lugar onde não haverá mais "morte, nem luto, nem pranto, nem dor, porque tudo o que é antigo desaparecerá" (Ap 21,4).

Durante sua vida e com sua morte na cruz, Jesus permanece fiel a seu Pai e a sua vontade (cf. Lc 22,42). Durante seu ministério, os discípulos não foram capazes de compreender que o sentido de sua vida selava o sentido de sua morte. Muito menos podiam compreender que, segundo o desígnio do Pai, a morte do Filho era fonte de vida fecunda para todos (cf. Jo 12,23-24). O mistério pascal de Jesus é o ato de obediência e amor ao Pai e de entrega por todos seus irmãos. Com esse ato, o Messias doa plenamente aquela vida que oferecia nos caminhos e aldeias da Palestina. Por seu sacrifício voluntário, o Cordeiro de Deus oferece sua vida nas mãos do Pai (cf. Lc 23,46), que o faz salvação "para nós" (1Cor 1,30). Pelo mistério pascal, o Pai sela a nova aliança e gera um novo povo que tem por fundamento seu amor gratuito de Pai que salva." (DAp 143).

3. Oração (Vida)



- Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
- Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos

Ó Deus, que alegrastes o mundo com a ressurreição de vosso Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, concedei-nos, vo-lo suplicamos, que por sua Mãe, a Virgem Maria, alcancemos as alegrias da vida eterna. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém.

4. Contemplação(Vida/ Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?

Vou cultivar um olhar que descobre na comunidade a Vida, os sinais de Vida e a presença do Cristo Ressuscitado!
Que nesta Páscoa, a nossa luz, com a luz de todos os irmãos, forme uma só chama com o Cristo ressuscitado!
- O que a Palavra me leva a dizer a Deus? Rezo com Maria, a Mãe de Jesus, as alegrias da Ressurreição de seu Filho Jesus.
- Rainha do céu, alegrai-vos, aleluia!
- Porque quem merecestes trazer em vosso puríssimo seio, aleluia!
- Ressuscitou como disse, aleluia!
- Rogai a Deus por nós, aleluia!
- Exultai e alegrai-vos, ó Virgem Maria, aleluia!
- Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia!
Ave, Maria...

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