Conforme está escrito na Bíblia, durante a criação do homem, Deus já imprimiu no fundo de sua alma a Sua Imagem e Semelhança (Gen. 1:26). É por isso que a consciência é chamada de "a voz de Deus" no homem. Por ser parte integral da natureza humana, a consciência é ativa em todas as pessoas, independente da idade, raça, educação ou desenvolvimento.
Os estudiosos (antropólogos) estudando a cultura e costumes de povos antigos testemunham que até hoje não foi encontrado nenhum povo, mesmo o mais selvagem, o qual teria alguma divergência em entender o bem e o mal. Além disso, muitos povos não só super-consideram o bem e ignoram o mal, como na maioria se unem na concordância da veracidade de seus pontos de vista. Até mesmo os povos selvagens se mantém firmes em sua convicção sobre o bem e o mal se igualando aos povos mais cultos e evoluídos.
Um princípio conhecido mundialmente é aquele que diz "não faça aos outros aquilo que não deseja para si mesmo."
O imperfeito se esforça em qualquer lugar para esconder-se dele mesmo, ou então, para derrubar a máscara da virtude.
O Apóstolo Paulo e suas epístolas aos Romanos explica como a lei moral atua sobre as pessoas. O Apóstolo Paulo censura os judeus de que, mesmo conhecendo as escrituras da Lei de Deus, quase sempre violavam-nas naquele tempo, mesmo os pagãos "mostram que o objetivo da Lei está gravado nos seus corações, dando-lhes testemunho a sua consciência, bem como seus raciocínios, com os quais se acusam ou se escusam mutuamente" (Rom. 2:15). Aqui, então, o Apóstolo Paulo explica de como essa lei da consciência, ora castiga, ora agrada a pessoa. Assim, cada pessoa, seja lá quem ela for, sente o mundo, a alegria e felicidade quando pratica o bem, e caso contrário, sente preocupação, tensão e opressão quando pratica o mal. Até mesmo os pagãos quando praticam o mal, sabem no íntimo que por estes atos terão o castigo de Deus (Rom. 1:32). No dia do Julgamento Final, Deus irá julgar as pessoas não só pela sua fé, mas pelo testemunho de suas consciências. Por isso, conforme os ensinamentos do Apóstolo Paulo, mesmo os pagãos poderão ser salvos, caso sua consciência testemunhe perante Deus sobre sua vida correta.
A consciência é um avaliador moral muito sensível, especialmente em crianças e jovens, que são puros e inocentes. Se o homem não fosse prejudicado pelo pecado, não haveria necessidade de existir lei escrita. A consciência poderia realmente guiá-lo em todos os seus atos. A necessidade de escrever leis surgiu do pecado original quando o homem, ofuscado pelo furor, parou de prestar atenção na voz da consciência. Mas pela existência, assim como as leis escritas e a lei da consciência, ambas dizem uma só coisa: "tudo o quereis que os homens vos façam, fazei-o vós à eles" (Mat. 7:12).
Em contatos diários com pessoas nós subconscientemente confiamos mais nas consciências delas do que nas leis escritas e regulamentos. Não se consegue controlar cada crime e também a lei as vezes está nas mãos de juízes injustos, A consciência mantém nela a eterna e imutável Lei de Deus. Porisso, os relacionamentos mútuos entre as pessoas são possíveis apenas enquanto elas não gastaram a consciência dentro de sí.
por
site ortodoxo:fatheralexander.org
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