“Ó Morte, por que me rasgas as entranhas com tua aguda espada? E ensangüentada arrebatas do colo maternal, o filho? ( Beato José de Anchieta)”.
O Céu está encoberto, sopra um gélido vento e com persistência sacode o letreiro encimado da cruz: “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”.
O corpo inerte e sem vida do Rei repousa no trono cruento do madeiro da cruz: “comsummatum est”, (tudo esté consumado).
Alguns poucos lamentos, contam-se nos dedos as testemunhas da Cruz, algumas Marias, um soldado, um apóstolo apenas (aquele que Jesus amava), e Ela, a Mãe Dolorosa, a Rainha dos Mártires.
De pé, com as mãos ensangüentadas, unidas em prece silenciosa, Maria contempla o Mistério da Redenção; relembra o “Sim” da anunciação, e novamente é convidada a dizer “Sim” aos pés da Cruz. O “Sim” que gera a Igreja de Jesus Cristo.
O saudoso Papa João Paulo II tão bem definiu o momento de Maria aos pés da Cruz, dizendo: “Na anunciação, Maria dá no seu seio a natureza humana ao filho de Deus; aos pés da Cruz, em João, recebe no seu coração toda a humanidade. Mãe de Deus desde o primeiro instante da encarnação, ela torna-se mãe dos homens nos últimos momentos da vida do Filho, Jesus”.
Eis a atitude que podemos aprender com Maria: não ter medo da cruz; contemplá-la com amor, pois o crucificado é a própria encarnação do amor.
Aos pés da Cruz, ela se tornou nossa Mãe; pela oblação que fez do seu próprio filho, cooperando para que tivéssemos a Vida da Graça.
Maria é, portanto, nossa Mãe, nossa verdadeira Mãe na ordem espiritual porque é Mãe de Jesus Cristo, e Jesus Cristo é a cabeça do corpo místico (Igreja), cujos membros (atuais e potenciais) somos todos nós, a humanidade inteira.
O lado é aberto pelo lança do soldado romano Longuinus, um manancial de amor é derramado do Coração de Jesus. Um oceano de misericórdia escorre pelo madeiro, encharca a terra seca pelo pecado e traz vida nova.
Sangue e água, eis o que jorra do lado aberto! Do coração escancarado de Jesus nasce a Igreja Sacramental!
A partir dessa hora, da dor e da agonia, Maria está elevada a posição de segundo Eva, tornando-se Mãe de todos os viventes remidos pelo Sangue de Jesus.
Santo Agostinho formulou o apostolado maternal de Maria assim: “Todos os predestinados estão, neste mundo, ocultos no seio da Ssma. Virgem, onde são guardados, alimentados, conservados e engrandecidos por essa boa Mãe, até que ela os gere para a Glória depois da Morte”.
Maria Mãe da Igreja corpo mistico de Cristo, roga por todos nós, teus filhos gerados aos pés da cruz. Amém
Paz e Bem!
O Céu está encoberto, sopra um gélido vento e com persistência sacode o letreiro encimado da cruz: “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”.
O corpo inerte e sem vida do Rei repousa no trono cruento do madeiro da cruz: “comsummatum est”, (tudo esté consumado).
Alguns poucos lamentos, contam-se nos dedos as testemunhas da Cruz, algumas Marias, um soldado, um apóstolo apenas (aquele que Jesus amava), e Ela, a Mãe Dolorosa, a Rainha dos Mártires.
De pé, com as mãos ensangüentadas, unidas em prece silenciosa, Maria contempla o Mistério da Redenção; relembra o “Sim” da anunciação, e novamente é convidada a dizer “Sim” aos pés da Cruz. O “Sim” que gera a Igreja de Jesus Cristo.
O saudoso Papa João Paulo II tão bem definiu o momento de Maria aos pés da Cruz, dizendo: “Na anunciação, Maria dá no seu seio a natureza humana ao filho de Deus; aos pés da Cruz, em João, recebe no seu coração toda a humanidade. Mãe de Deus desde o primeiro instante da encarnação, ela torna-se mãe dos homens nos últimos momentos da vida do Filho, Jesus”.
Eis a atitude que podemos aprender com Maria: não ter medo da cruz; contemplá-la com amor, pois o crucificado é a própria encarnação do amor.
Aos pés da Cruz, ela se tornou nossa Mãe; pela oblação que fez do seu próprio filho, cooperando para que tivéssemos a Vida da Graça.
Maria é, portanto, nossa Mãe, nossa verdadeira Mãe na ordem espiritual porque é Mãe de Jesus Cristo, e Jesus Cristo é a cabeça do corpo místico (Igreja), cujos membros (atuais e potenciais) somos todos nós, a humanidade inteira.
O lado é aberto pelo lança do soldado romano Longuinus, um manancial de amor é derramado do Coração de Jesus. Um oceano de misericórdia escorre pelo madeiro, encharca a terra seca pelo pecado e traz vida nova.
Sangue e água, eis o que jorra do lado aberto! Do coração escancarado de Jesus nasce a Igreja Sacramental!
A partir dessa hora, da dor e da agonia, Maria está elevada a posição de segundo Eva, tornando-se Mãe de todos os viventes remidos pelo Sangue de Jesus.
Santo Agostinho formulou o apostolado maternal de Maria assim: “Todos os predestinados estão, neste mundo, ocultos no seio da Ssma. Virgem, onde são guardados, alimentados, conservados e engrandecidos por essa boa Mãe, até que ela os gere para a Glória depois da Morte”.
Maria Mãe da Igreja corpo mistico de Cristo, roga por todos nós, teus filhos gerados aos pés da cruz. Amém
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