“O ser humano é uma marionete consciente que tem a ilusão da liberdade”.
Felix Le Dantec - Biólogo francês
Felix Le Dantec - Biólogo francês
Estudo do futuro, previsão ou futurologia é a prática de prever possíveis realidades futuras. Não significa adivinhação com uma bola de cristal ou bruxaria, mas, sim, examinar as tendências atuais e identificar padrões que possam resultar em diferentes possibilidades. Esta área de trabalho esta crescendo em importância á medida que os governos e as organizações procuram ver se suas estratégias são sólidas.
Existe na humanidade uma grande sede de sabedoria e conhecimento, o que gera a necessidade constante de se discutir temas que regem o cotidiano. Sejam eles relacionados á vida humana, seja á religião, seja à ciência, nos deparamos constantemente com pessoas dividindo suas opiniões sobre determinado assunto. Para estudos mais profundos e com uma linguagem científica, são realizadas conferências, simpósios ou congressos nos quais especialistas se reúnem para um intercâmbio de informações sobre o assunto escolhido.
Quantos estudos, tratados, teses, monografias, sumas, compêndios, manuais, dicionários, livros, revistas, jornais e internet que de tudo é publicado, menos sobre a oração, silêncio e a solidão com o bom Deus.
Foi com muita razão que disse o cardeal italiano Carlo Maria Martini: “Devemos nos afastar da insana escravidão do barulho e das conversas sem fim e encontrar o silencio”.
O ser humano só tem a verdadeira liberdade para abissal felicidade na dimensão acolhedora da brisa suave e silenciosa da graça e do amor de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A VIDA LÍQUIDA
“A vida líquida é regida pelo consumismo, que leva os homens a criar e a destruir rapidamente tudo, dos objetos ás relações pessoais”.
Zygmunt Bauman - Sociólogo polonês
Zygmunt Bauman - Sociólogo polonês
Quando olhamos em volta, logo percebemos quanto nossa sociedade está repleta, num caminho ascendente, de pequenas janelas digitais, que atraem a atenção. “Janelas” que disponibilizam notícia, avisos, diversão, recados de amigos. São os visores dos celulares, palmtops, terminais eletrônicos nos bancos, aparelhos de fax, bipes, espaços de informações em shoppings e aeroportos, computadores e televisão digital, Game Boys e Tamagochis… Entretanto, todos têm em comum o fato de que só conversam conosco se sabemos manipula-los, enfatiza Rogério Costa em seu pequeno-grande livro Cultura digital, Nesse contexto, ocorre uma mudança que dá início a uma série de transformações, também no modo de conceber o computador – isto é, os instrumentos informáticos não são concebidos apenas como meios de transformação e uso da informação, mas também como instrumentos de suporte para outras atividades do individuo.
Escreve a doutora em comunicação social pela Simon Fraser University do Canadá e pela USP, Irmã Joana T. Puntel, fsp: “Vivemos em um planeta envolto em uma infinita rede comunicativa na qual a pessoa, em qualquer lugar do globo, pode entrar em contato com outra pessoa, cultura, trabalho, entretenimento”. Chegamos a uma etapa em que cada ser humano se transforma em um “no” comunicativo coligado a todos os outros. Nessa perspectiva, já não se poderá viver senão “em rede”. Estamos imersos no fluxo da comunicação midiatizada como se fosse num “aquário”.
É tanta rede de comunicação e pouco ou nenhum diálogo com o bom Deus, com o irmão e o amigo. Quanto mais conectados, ligado e antenados, mais distantes se vive uns dos outros. O ser humano vive hoje prisioneiro do assento da imagem, da futilidade e das frustrações. Há muita gente infeliz devido os desejos arruinados e a alma com tamanha enfermidade.
Hoje mais do que nunca essa gente precisa se encontrar urgentemente com a riqueza da oração e o tesouro do silêncio com o Senhor Deus. Para deixar de ser marionete do sistema, eliminar as ilusões e por fim à vida líquida e mergulhar abissalmente em Jesus Cristo que vai encontrar vida abundante. É no Evangelho do Reino de Deus que o ser humano encontra verdadeiramente a liberdade.
A conexão eficaz genuína e terapêutica é o da alma orante ao Pai Celestial. Educar-se para o silencio é a mais alta pedagogia da inteligência humana. Só no silêncio o coração retém a palavra de Deus numa espiritualidade fecunda de recolhimento, tranqüilidade interior e solidão bem acompanhada: a Santíssima Trindade, os anjos, e os santos.
Sobre a felicidade resultante do glorioso silencio que o digam os místicos, contemplativos, monges e eremitas!
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por Pe. Inácio José do Vale, Professor de História da Igreja - Faculdade de Teologia de Volta Redonda
Católicos na Rede
por Pe. Inácio José do Vale, Professor de História da Igreja - Faculdade de Teologia de Volta Redonda
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