As Três Perguntas Mais Antigas da Humanidade (Padre Inácio Vale)
"O Senhor é o Deus da sabedoria" (1 Sm 2,3).
"Da boca do Senhor Deus vem a resposta" (Pr 16,1).
O livro de Jô é um dos mais antigos da Sagrada Escritura. Nele estão contidas três das mais antigas perguntas que as pessoas fazem sobre Deus e a eternidade.
A primeira: “Quem me dera se eu soubesse onde encontrá-lo!” (Jô 23,3).
A segunda: “Como se justificaria o homem diante de Deus?”. (Jô 9,2).
A terceira: “Morrendo o homem, porventura tornará a viver?” (Jô 14,14).
Tais questionamentos só podem ser respondidos por Deus. O pensamento humano não nos leva a lugar nenhum, pois é totalmente inútil para alcançar os desígnios divinos.
O filósofo alemão Karl Jaspers disse sobre a razão humana: “Estamos à mercê de acontecimentos que não estão em nossas mãos”.
Sobre quem Jó falava quando suspirou as palavras acima? Sobre o próprio Deus. Desde que foi separado do Criador pelo pecado, o ser humano se esforça para encontrá-lo.
As religiões são expressões claras desse desejo.
Cada indivíduo possui capacidade mental para concluir a partir das obras visíveis e maravilhosas da criação que existe um Criador invisível (Rm 1,20) Na criação, Deus revelou Sua existência, Seu poder e glória; mas para que O encontremos, é necessário que Ele mesmo Se revele a nós.
A revelação de Deus como um ser de luz e de amor é obtida não na criação, mas em outro lugar. Todas as três perguntas feitas por Jó são respondidas na Pessoa de Jesus Cristo. A resposta definitiva em relação a Deus está na encarnação de Cristo: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou”. (Jo 1,18).
O que as diversas religiões não podem fazer, o Senhor Jesus fez em Pessoa. Ele veio da presença de Deus para revelar Deus.
Portanto, se você deseja saber quem Deus é, analise as palavras, a vida e a morte de Jesus Cristo. Elas são lentes pelo qual podemos contemplar e grandeza, a graça e o amor de Deus.
“A prova de que Deus nos ama e que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores”.
“Por Cristo não só tivemos acesso pela fé, mas a graça pelo qual estamos firmes”(Rm 5:1,2,8).
Escreve Santo Agostinho o ‘Doutor da Graça’: “A maior graça é esta: não que fomos criados homens por obra do Verbo, mas que nos tornamos cristãos por obra do Verbo encarnado”.
Quando alguém reconhece que Deus existe e que ele é santo, surge obrigatoriamente a pergunta que Jô fez no versículo do seguinte questionamento: “Como se justificaria o homem para com Deus?” Ou, em outras palavras, como pode um ser humano culpado estar na posição de justo diante da presença de Deus?
Muitos tentaram responder essa questão. Em geral todas as respostas podem ser resumidas no conceito das “obras de justiça”.
As pessoas tentam fazer o máximo de boas obras para atingir um nível de justiça que atenda ao padrão divino. Mas a palavra de Deus afirma claramente: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3,23). Boas obras não podem remover um único pecado sequer. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2,8-9).
Então não há resposta para essa pergunta? Tudo é incerto? De forma alguma! A morte e ressurreição de Jesus Cristo são as respostas para o problema da nossa justiça diante de Deus. Somente sobre essa base é que Deus pode justificar um pecador. Não há qualquer outro modo.
Se Deus fosse simplesmente ignorar o pecado, Ele se contradiria. Em sua morte sacrificial na cruz do calvário, Jesus Cristo suportou o julgamento do pecado, a punição pela nossa culpa. Essa obra de expiação executada com perfeição satisfez todas as justas exigências de Deus em relação ao pecado. Portanto, Ele pode declarar como justo todo aquele que crê no senhor Jesus e em sua obra.
“Só podem ser justificador gratuitamente, pela graça de Deus em virtude da redenção no Cristo Jesus” (Rm 3,24).
Afirma Santo Agostinho: “Ante omne meritum est gratia (a graça vem antes de qualquer mérito) ”. Diz mais: “A misericórdia de Deus os precede segundo a graça, não segundo a dívida”.
A terceira pergunta que intriga os seres humanos desde os primórdios é sobre a vida após a morte. O pensamento de todos os povos é caracterizado por uma consciência de que a morte não é o fim de todas as coisas.
A mitologia antiga e o conteúdo de muitos túmulos descobertos pelos arqueólogos testificam que as pessoas das eras remotas acreditavam na vida após a morte. As doutrinas da reencarnação e a transmigração da alma não são novidades; constam das evidências descobertas na cultura das mais antigas civilizações. O homem esteve ocupado desde início com a questão da vida após a morte, pois Deus “pôs a eternidade no coração do homem” (Eclesiásticos 3,11).
No entanto, sem Deus, não há resposta satisfatória. Aqui também somente a divina revelação nos fará conhecer a verdade. A Bíblia faz duas importantes declarações acerca deste tema:
1- Existe vida após a morte! “E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio”. Essas foram palavras de Jesus Cristo em Lucas 16,19-23.
2- A decisão acerca de nosso destino eterno tem, muito haver com a nossa abertura para graça de Cristo e a nossa vivência da justiça do Reino de Deus (Mt 5,19.20; 16,24-27).
Que ninguém se engane! Hoje é o dia para uma decisão sobre onde cada um de nós irá passar eternidade. “Na verdade, na verdade vós digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna”, disse o Filho de Deus (Jo 6,47).
Viver no tempo é morrer continuamente. Só a eternidade é vida. É a felicidade para sempre. Diz Santo Agostinho: “Devemos amar aquele por meio do qual tempo foi criado se quisermos ser libertados do tempo e mergulhado na eternidade”.
“O Senhor Deus vai brilhar sobre seus filhos e eles reinarão por toda a eternidade” (Ap 22,5).
Vale apena ser cristão de verdade para está com a Santissima Trindade para sempre nas mansões celestiais!
"O Senhor é o Deus da sabedoria" (1 Sm 2,3).
"Da boca do Senhor Deus vem a resposta" (Pr 16,1).
O livro de Jô é um dos mais antigos da Sagrada Escritura. Nele estão contidas três das mais antigas perguntas que as pessoas fazem sobre Deus e a eternidade.
A primeira: “Quem me dera se eu soubesse onde encontrá-lo!” (Jô 23,3).
A segunda: “Como se justificaria o homem diante de Deus?”. (Jô 9,2).
A terceira: “Morrendo o homem, porventura tornará a viver?” (Jô 14,14).
Tais questionamentos só podem ser respondidos por Deus. O pensamento humano não nos leva a lugar nenhum, pois é totalmente inútil para alcançar os desígnios divinos.
O filósofo alemão Karl Jaspers disse sobre a razão humana: “Estamos à mercê de acontecimentos que não estão em nossas mãos”.
Sobre quem Jó falava quando suspirou as palavras acima? Sobre o próprio Deus. Desde que foi separado do Criador pelo pecado, o ser humano se esforça para encontrá-lo.
As religiões são expressões claras desse desejo.
Cada indivíduo possui capacidade mental para concluir a partir das obras visíveis e maravilhosas da criação que existe um Criador invisível (Rm 1,20) Na criação, Deus revelou Sua existência, Seu poder e glória; mas para que O encontremos, é necessário que Ele mesmo Se revele a nós.
A revelação de Deus como um ser de luz e de amor é obtida não na criação, mas em outro lugar. Todas as três perguntas feitas por Jó são respondidas na Pessoa de Jesus Cristo. A resposta definitiva em relação a Deus está na encarnação de Cristo: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou”. (Jo 1,18).
O que as diversas religiões não podem fazer, o Senhor Jesus fez em Pessoa. Ele veio da presença de Deus para revelar Deus.
Portanto, se você deseja saber quem Deus é, analise as palavras, a vida e a morte de Jesus Cristo. Elas são lentes pelo qual podemos contemplar e grandeza, a graça e o amor de Deus.
“A prova de que Deus nos ama e que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores”.
“Por Cristo não só tivemos acesso pela fé, mas a graça pelo qual estamos firmes”(Rm 5:1,2,8).
Escreve Santo Agostinho o ‘Doutor da Graça’: “A maior graça é esta: não que fomos criados homens por obra do Verbo, mas que nos tornamos cristãos por obra do Verbo encarnado”.
Quando alguém reconhece que Deus existe e que ele é santo, surge obrigatoriamente a pergunta que Jô fez no versículo do seguinte questionamento: “Como se justificaria o homem para com Deus?” Ou, em outras palavras, como pode um ser humano culpado estar na posição de justo diante da presença de Deus?
Muitos tentaram responder essa questão. Em geral todas as respostas podem ser resumidas no conceito das “obras de justiça”.
As pessoas tentam fazer o máximo de boas obras para atingir um nível de justiça que atenda ao padrão divino. Mas a palavra de Deus afirma claramente: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3,23). Boas obras não podem remover um único pecado sequer. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2,8-9).
Então não há resposta para essa pergunta? Tudo é incerto? De forma alguma! A morte e ressurreição de Jesus Cristo são as respostas para o problema da nossa justiça diante de Deus. Somente sobre essa base é que Deus pode justificar um pecador. Não há qualquer outro modo.
Se Deus fosse simplesmente ignorar o pecado, Ele se contradiria. Em sua morte sacrificial na cruz do calvário, Jesus Cristo suportou o julgamento do pecado, a punição pela nossa culpa. Essa obra de expiação executada com perfeição satisfez todas as justas exigências de Deus em relação ao pecado. Portanto, Ele pode declarar como justo todo aquele que crê no senhor Jesus e em sua obra.
“Só podem ser justificador gratuitamente, pela graça de Deus em virtude da redenção no Cristo Jesus” (Rm 3,24).
Afirma Santo Agostinho: “Ante omne meritum est gratia (a graça vem antes de qualquer mérito) ”. Diz mais: “A misericórdia de Deus os precede segundo a graça, não segundo a dívida”.
A terceira pergunta que intriga os seres humanos desde os primórdios é sobre a vida após a morte. O pensamento de todos os povos é caracterizado por uma consciência de que a morte não é o fim de todas as coisas.
A mitologia antiga e o conteúdo de muitos túmulos descobertos pelos arqueólogos testificam que as pessoas das eras remotas acreditavam na vida após a morte. As doutrinas da reencarnação e a transmigração da alma não são novidades; constam das evidências descobertas na cultura das mais antigas civilizações. O homem esteve ocupado desde início com a questão da vida após a morte, pois Deus “pôs a eternidade no coração do homem” (Eclesiásticos 3,11).
No entanto, sem Deus, não há resposta satisfatória. Aqui também somente a divina revelação nos fará conhecer a verdade. A Bíblia faz duas importantes declarações acerca deste tema:
1- Existe vida após a morte! “E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio”. Essas foram palavras de Jesus Cristo em Lucas 16,19-23.
2- A decisão acerca de nosso destino eterno tem, muito haver com a nossa abertura para graça de Cristo e a nossa vivência da justiça do Reino de Deus (Mt 5,19.20; 16,24-27).
Que ninguém se engane! Hoje é o dia para uma decisão sobre onde cada um de nós irá passar eternidade. “Na verdade, na verdade vós digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna”, disse o Filho de Deus (Jo 6,47).
Viver no tempo é morrer continuamente. Só a eternidade é vida. É a felicidade para sempre. Diz Santo Agostinho: “Devemos amar aquele por meio do qual tempo foi criado se quisermos ser libertados do tempo e mergulhado na eternidade”.
“O Senhor Deus vai brilhar sobre seus filhos e eles reinarão por toda a eternidade” (Ap 22,5).
Vale apena ser cristão de verdade para está com a Santissima Trindade para sempre nas mansões celestiais!
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