sábado, 5 de maio de 2018

Mãe do Perpétuo Socorro, ícone do Amor

“O quadro de N. Sra do Perpétuo Socorro é a síntese da Mariologia”

Mãe do Perpétuo Socorro, ícone do AmorMuito venerado desde tempos remotos, o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um ícone, carregado de histórias, estórias e significados. 

Uma delas é que teria sido uma cópia do quadro que São Lucas fez da Virgem Maria.

Em 1866, este ícone de origem bizantina foi entregue aos redentoristas com a missão não só de guardá-lo, mas principalmente de divulgá-lo. O Papa Pio IX confiou-lhes o ícone dizendo: “Fazei que todo o mundo a conheça”. Assim Nossa Senhora do Perpétuo Socorro se tornou a padroeira dos redentoristas. 

Graças a eles, hoje é uma das invocações marianas mais conhecidas no mundo, principalmente entre os aflitos e necessitados.
No Brasil, a devoção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é muito popular através da Novena Perpétua.  

Na história da Igreja é uma das mais antigas e expressivas invocações a Maria, como Mãe de Deus.
A palavra ícone, de origem grega (“eikón”), significa imagem, pintura ou quadro. No caso  trata-se de uma pintura sagrada, feita em madeira, segundo técnicas e tradições seculares.

O ícone é uma imagem artística e religiosa  do transcendente: leva os que o contemplam à oração e à meditação. Presta-se honra à pessoa que ele representa. O olhar de Maria – socorro perpétuo -  nos convida a isso. 

A Virgem Maria, com seu Filho nos braços, a Mãe de Deus, dialoga com o fiel que a venera, com um olhar bondoso e suave. 

Ao mesmo tempo os olhos grandes, parecem atentos e sensíveis a todas nossas necessidades. Na devoção popular, podem ser todos os que a invocam e esperam ser socorridos por ela nas horas mais difíceis, como que repetindo a Salve, Rainha: Mãe do Perpétuo Socorro, “esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei!”.

Maria acolhe com ternura e firmeza seu Menino. 

Ele parece assustado vendo os anjos, São Miguel e São Gabriel, que lhe mostram os instrumentos de sua Paixão: a cana com esponja, a lança, os cravos e a cruz. Com suas longas mãos de mulher forte de fé, capaz de suportar os desafios de sua missão, a mãe oferece aos que a invocam um consolo nas lutas da vida.
E,  como missionária, indica-lhes Jesus, o verdadeiro Salvador. “Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores, por Aquele que nos amou” (Rm 8:37).
À altura da Virgem Maria vemos duas abreviaturas, em letras gregas, identificando as pessoas. De um lado o nome de Jesus Cristo, “Iesous Christós”, e do outro as duas palavras que são o resumo de toda grandeza de Maria: Mãe de Deus, “Mater Theou”. Acima destas letras, as descrições dos arcanjos Miguel e Gabriel.

Observando o quadro teríamos muito mais a falar do que este espaço permite. Fica a cada um de contemplá-lo e …orar.
 
 
 
 
Pe Emilio Carlos

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