sábado, 10 de outubro de 2015

CONVIVER COM OUTRAS PESSOAS NEM SEMPRE É MUITO FÁCIL...


Sabemos que conviver com outras pessoas nem sempre é muito fácil, estamos sujeitos a lidar com uma grande diversidade de indivíduos e cada um de um jeito, com sua individualidade.

É necessário muito jogo de cintura, muito respeito ao próximo e aos que estão "longe" em tempos de redes sociais, muita empatia para se colocar no lugar do outro e especialmente, muita tolerância com a diversidade.

Ninguém gosta de ser desrespeitado e no fundo, sempre precisamos nos ajudar mutuamente, apesar de toda a concorrência necessária e saudável.
Existem competências básicas que qualquer profissional deve apresentar e as mais valorizadas hoje em dia são, respeito à diversidade e o trabalho em equipe.
Afinal de contas, o tipo de relacionamento mais esperado, não é aquele que une pessoas perfeitas e que todas se amem, mas aquele que respeita os demais e aquele que aprende a conviver com as limitações e diferenças dos seus colegas, e mesmo assim, ainda seja capaz de respeitar e admirar suas qualidades e não, invejar suas potencialidades.

Em todas as profissões existem os bons e os maus profissionais, isso é natural do ser humano, mas a grande "sacada" é saber conviver, saber cooperar e enfim, a base de tudo: ter respeito.

Durante a era glacial, em tempos muito remotos, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil. Foi então que um grande grupo de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.

E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.

Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes.
Doíam muito...

Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.

Assim suportaram-se, resistindo à longa era glacial.
Sobreviveram."

E você, porco-espinho?
É capaz de abraçar outro porco-espinho?
 
 
 
 
 
 
Blog Pe Emilio

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