Se é Deus quem perdoa, por que tenho de contar meus pecados a um padre? O que vai acontecer se eu não contar?
Para entender por que não podemos nos confessar
diretamente com Deus, é preciso responder a duas perguntas: Deus quis
que isso fosse assim? E, em caso afirmativo, por que Ele quis que fosse
assim?
Sobre a vontade divina a respeito disso, há um texto chave no Evangelho de João: "Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós. Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 21). A
A missão – o envio – de Jesus Cristo dura até o fim dos tempos. Portanto, esta é uma potestade conferida à Igreja, para ser exercida através dos seus ministros.
E por que Deus quis assim?
Há uma razão teológica e algumas outras razões que poderíamos chamar de "humanas".
A primeira tem muito a ver com a natureza da Igreja. Esta é nada menos que a continuidade de Cristo no mundo, que converte o povo de Deus em corpo de Cristo; assim, Jesus age por meio dela para nos dar os meios de salvação, particularmente a doutrina e a graça – esta última, em especial, com os sacramentos.
As razões humanas são mais fáceis de entender. A primeira é que a confissão garante a objetividade. Isso é muito importante quando percebemos a facilidade com que podemos nos desculpar diante das próprias falhas, pensar que nosso caso é uma exceção, tirar importância do que é objetivamente grave.
A segunda razão tem a ver com a anterior. A confissão é um magnífico meio para formar a própria consciência. Há pessoas com consciência muito permissiva, outras mais escrupulosas. Para tudo isso, a confissão é guia e luz. É fácil entender que a tranquilidade de consciência que a confissão traz é um bem inapreciável.
A terceira razão é a conveniência de falar, desabafar, contar sobre a ferida interior que a pessoa guarda por causa dos seus pecados. É fácil entender que este sacramento supõe uma ajuda psicológica importante.
A quarta razão é algo que se evidencia muito hoje em dia. Estamos em uma época na qual floresce todo tipo de assessoria pessoal; proliferam os psicólogos, consultores e todo tipo de coaching.
No sacramento da Penitência, o sacerdote está chamado a ser juiz – de misericórdia –, mas também guia, médico de almas, pastor e conselheiro espiritual, oferecendo, assim, um grande serviço a quem procura o sacramento.
Há outras razões, mas estas são as principais. Elas manifestam a sabedoria de Deus, que se adapta ao ser humano, com seus nobres anseios, mas também com suas limitações e misérias.
Tais razões mostram, além disso, a misericórdia divina, pois Deus não se limita a dar o perdão: Ele também oferece paz às consciências e uma inestimável ajuda para proceder com retidão e ganhar a vida eterna.
Sobre a vontade divina a respeito disso, há um texto chave no Evangelho de João: "Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós. Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 21). A
A missão – o envio – de Jesus Cristo dura até o fim dos tempos. Portanto, esta é uma potestade conferida à Igreja, para ser exercida através dos seus ministros.
E por que Deus quis assim?
Há uma razão teológica e algumas outras razões que poderíamos chamar de "humanas".
A primeira tem muito a ver com a natureza da Igreja. Esta é nada menos que a continuidade de Cristo no mundo, que converte o povo de Deus em corpo de Cristo; assim, Jesus age por meio dela para nos dar os meios de salvação, particularmente a doutrina e a graça – esta última, em especial, com os sacramentos.
As razões humanas são mais fáceis de entender. A primeira é que a confissão garante a objetividade. Isso é muito importante quando percebemos a facilidade com que podemos nos desculpar diante das próprias falhas, pensar que nosso caso é uma exceção, tirar importância do que é objetivamente grave.
A segunda razão tem a ver com a anterior. A confissão é um magnífico meio para formar a própria consciência. Há pessoas com consciência muito permissiva, outras mais escrupulosas. Para tudo isso, a confissão é guia e luz. É fácil entender que a tranquilidade de consciência que a confissão traz é um bem inapreciável.
A terceira razão é a conveniência de falar, desabafar, contar sobre a ferida interior que a pessoa guarda por causa dos seus pecados. É fácil entender que este sacramento supõe uma ajuda psicológica importante.
A quarta razão é algo que se evidencia muito hoje em dia. Estamos em uma época na qual floresce todo tipo de assessoria pessoal; proliferam os psicólogos, consultores e todo tipo de coaching.
No sacramento da Penitência, o sacerdote está chamado a ser juiz – de misericórdia –, mas também guia, médico de almas, pastor e conselheiro espiritual, oferecendo, assim, um grande serviço a quem procura o sacramento.
Há outras razões, mas estas são as principais. Elas manifestam a sabedoria de Deus, que se adapta ao ser humano, com seus nobres anseios, mas também com suas limitações e misérias.
Tais razões mostram, além disso, a misericórdia divina, pois Deus não se limita a dar o perdão: Ele também oferece paz às consciências e uma inestimável ajuda para proceder com retidão e ganhar a vida eterna.
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