Apocalipse 22,1-7
A última passagem
do Apocalipse articula-se repentinamente com o primeiro trecho do Gênesis, ao
início da história: lá uma fonte que se polui, aqui um rio (o Espírito) que
salva; lá uma árvore cujos frutos se corrompem, aqui a árvore da vida e da
eternidade; lá a busca e a corrida do homem pela felicidade, aqui a resposta à
imensa nostalgia pela perda da amizade de Deus; lá o homem que procura a
alegria, aqui a alegria, o amor a penetrar no homem.
Dois temas enchem a
Bíblia: o templo e o matrimônio.
O templo parece quase materializar o desejo de
Deus de habitar entre os homens, de fazer amizade conosco.
O matrimônio traduz
bem a total comunhão entre dois seres.
Na cidade
celeste a humanidade é unida a Deus e é morada de Deus.
Esta maravilhosa
comunhão do homem com Deus, já vivida na Eucaristia e no amor fraterno, aparece
como as núpcias eternas de Jesus com a humanidade.
A Igreja de hoje vive estas
realidades e possui a certeza de que a história humana tem um sentido, o
paraíso é uma realidade e a humanidade caminha para Deus.
Por isso,
reza intensamente: “Vem, Senhor Jesus!”
Pe.Emílio Carlos
em Reflexões em Gotas-
Ed.Com Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário