As mensagens do Papa Francisco aos governantes parecem entrar por um ouvido e sair pelo outro
Todos sabem que 20% da
população mundial consome e gasta 80% dos recursos totais do planeta.
Quantas vezes já ouvimos isso? Quantas vezes já dissemos isso? E
adiantou alguma coisa?
Também sabemos que 178 milhões de crianças menores de 5 anos têm problemas de crescimento devido à desnutrição, e que 60% das crianças da África Subsaariana sofrem de anemia devido à sua pobre dieta. Em seu conjunto, 5 bilhões de pessoas passam fome no mundo, das quais um bilhão padece de desnutrição crônica.
Além disso, sabemos que, com as novas tecnologias, cada vez podemos obter rendimentos agrícolas mais elevados, mas também, que enormes extensões de terra são semeadas com uma só variedade e que este fenômeno, a monocultura, torna a terra semeada mais vulnerável a pragas e doenças.
Para solucionar esta situação, foram produzidos fertilizantes, pesticidas e herbicidas poderosos e agressivos, além da modificação genética das sementes, e isso tem contaminado a água, criando gravíssimos riscos para a saúde humana e para os ecossistemas do planeta.
Também sabemos que 82% do mercado mundial de sementes está sob patentes, e que apenas 10 multinacionais controlam 67% da produção de sementes no mundo. Sobre o milho, a algodão, a soja, o trigo, o açúcar, o cacau, o leite, especula-se no mercado internacional tanto quanto sobre o ouro, a prata, o alumínio, o gás natural ou a gasolina.
Portanto, sobre eles são contratados igualmente "futuros" e "opções", e tais alimentos passam de ser necessidades básicas para a vida humana a meros produtos financeiros, submetidos às flutuações do investimento em ações.
E, como dizia o Papa Francisco aos membros da FAO, também todos nós sabemos que "a produção atual de alimentos é mais do que suficiente e, no entanto, há milhões de pessoas que sofrem e morrem de fome".
Diante deste verdadeiro escândalo, o Papa pergunta aos dirigentes do mundo: O que estamos fazendo?
"Então, é necessário encontrar os modos para que todos possam se beneficiar dos frutos da terra, não apenas para evitar que se alargue o fosso entre os são mais abastados e aqueles que se devem contentar com as migalhas, mas também e sobretudo para uma exigência de justiça e de equidade, bem como de respeito devido a cada ser humano."
Mas tudo isso parece entrar por um ouvido e sair pelo outro.
Também sabemos que 178 milhões de crianças menores de 5 anos têm problemas de crescimento devido à desnutrição, e que 60% das crianças da África Subsaariana sofrem de anemia devido à sua pobre dieta. Em seu conjunto, 5 bilhões de pessoas passam fome no mundo, das quais um bilhão padece de desnutrição crônica.
Além disso, sabemos que, com as novas tecnologias, cada vez podemos obter rendimentos agrícolas mais elevados, mas também, que enormes extensões de terra são semeadas com uma só variedade e que este fenômeno, a monocultura, torna a terra semeada mais vulnerável a pragas e doenças.
Para solucionar esta situação, foram produzidos fertilizantes, pesticidas e herbicidas poderosos e agressivos, além da modificação genética das sementes, e isso tem contaminado a água, criando gravíssimos riscos para a saúde humana e para os ecossistemas do planeta.
Também sabemos que 82% do mercado mundial de sementes está sob patentes, e que apenas 10 multinacionais controlam 67% da produção de sementes no mundo. Sobre o milho, a algodão, a soja, o trigo, o açúcar, o cacau, o leite, especula-se no mercado internacional tanto quanto sobre o ouro, a prata, o alumínio, o gás natural ou a gasolina.
Portanto, sobre eles são contratados igualmente "futuros" e "opções", e tais alimentos passam de ser necessidades básicas para a vida humana a meros produtos financeiros, submetidos às flutuações do investimento em ações.
E, como dizia o Papa Francisco aos membros da FAO, também todos nós sabemos que "a produção atual de alimentos é mais do que suficiente e, no entanto, há milhões de pessoas que sofrem e morrem de fome".
Diante deste verdadeiro escândalo, o Papa pergunta aos dirigentes do mundo: O que estamos fazendo?
"Então, é necessário encontrar os modos para que todos possam se beneficiar dos frutos da terra, não apenas para evitar que se alargue o fosso entre os são mais abastados e aqueles que se devem contentar com as migalhas, mas também e sobretudo para uma exigência de justiça e de equidade, bem como de respeito devido a cada ser humano."
Mas tudo isso parece entrar por um ouvido e sair pelo outro.
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