Embora as
leituras de hoje nos projetem em sentidos diversos, domina a temática do
“envio”: na figura dos 72 discípulos do Evangelho, na figura do profeta anônimo
que fala aos habitantes de Jerusalém do Deus que os ama, ou na figura do
apóstolo Paulo que anuncia a glória da cruz, somos convidados a tomar
consciência de que Deus nos envia a testemunhar o seu Reino. É, sobretudo, no
Evangelho que a temática do “envio” aparece mais desenvolvida. Os discípulos de
Jesus são enviados ao mundo para continuar a obra libertadora que Jesus começou
e para propor a Boa Nova do Reino aos homens de toda a terra, sem exceção;
devem fazê-lo com urgência, com simplicidade e com amor. Na ação dos
discípulos, torna-se realidade a vitória do Reino sobre tudo o que oprime e escraviza
o homem. Na primeira leitura, apresenta-se a palavra de um profeta anônimo,
enviado a proclamar o amor de pai e de mãe que Deus tem pelo seu Povo. O
profeta é sempre um enviado que, em nome de Deus, consola os homens, liberta-os
do medo e acena-lhes com a esperança do mundo novo que está para chegar. Na
segunda leitura, o apóstolo Paulo deixa claro qual o caminho que o apóstolo
deve percorrer: não o podem mover interesses de orgulho e de glória, mas apenas
o testemunho da cruz – isto é, o testemunho desse Jesus, que amou radicalmente
e fez da sua vida um dom a todos. Mesmo no sofrimento, o apóstolo tem de
testemunhar, com a própria vida, o amor radical; é daí que nasce a vida nova do
Homem Novo.
LEITURA I – Is 66,10-14c
Os capítulos 56-66 do Livro de Isaías
(designados genericamente como “Trito-Isaías”) são atribuídos pela maior parte
dos estudiosos a diversos autores, vinculados espiritualmente ao Deutero-Isaías
(o autor dos capítulos 40-55 do Livro de Isaías). Sobre esses autores não
sabemos rigorosamente nada, a não ser que apresentaram a sua mensagem nos
últimos anos do séc. VI e primeiros anos do séc. V a.C. Estamos em Jerusalém,
vários anos após o regresso do Exílio da Babilônia. A reconstrução faz-se muito
lentamente e em condições penosas; a maioria da população de Jerusalém está
mergulhada na miséria; os inimigos atacam continuamente e põem em causa o
esforço da reconstrução; a esperança está em crise… O Povo pergunta: “quando é
que Deus vai realizar as promessas que fez, ainda na Babilônia, através do
Deutero-Isaías?” Os profetas da época procuram, então, apresentar uma mensagem
de salvação e alimentar a esperança, a fim de que o Povo recobre forças e
confie em Deus. É nesse contexto que podemos situar este hino que a primeira
leitura de hoje nos propõe: o profeta apresenta um quadro de restauração da
cidade (cf. Is 66,7-14) e convoca os seus habitantes para a alegria.
Neste
quadro de restauração, o objetivo fundamental do profeta é “consolar” esse Povo
martirizado, sofrido, angustiado, que não vê grandes perspectivas de futuro e
já perdeu a esperança. Como é que o profeta vai “dizer” a mensagem que Deus lhe
confiou? Todo o quadro gira à volta da apresentação de Jerusalém como mãe.
Depois de dar à luz o seu filho (o povo), sem esforço e antes do tempo (cf. Is
66,7), a mãe/Jerusalém alimenta-o com um leite abundante e reconfortante (cf.
Is 66,11). As expressões utilizadas (a referência ao “sugar o leite até à
saciedade”, ao “seio glorioso”) evocam, de forma bem sugestiva, a imagem da
fecundidade, da riqueza, da vida em abundância. Tudo é fácil, rápido,
abundante, pleno… No entanto, o profeta está consciente de que é Deus que está
por detrás desta corrente de vida e de fecundidade que a mãe/cidade dispensa ao
filho/povo. Na “tradução” da imagem, o profeta põe Deus a fazer chegar à
cidade/mãe (para que depois ela distribua pelo filho/povo) a paz e a riqueza
das nações.
A paz (“shalom”) exprime aqui bem mais do que a ausência de guerra:
inclui saúde, fecundidade, prosperidade, amizade com Deus e com os outros; é,
portanto, sinônimo de felicidade total. É isso que Deus quer para o seu Povo e
que Se propõe oferecer-lhe em abundância. Particularmente sugestiva é a forma
como se fala de Deus. Ele é o pai que dá ao filho/povo a vida abundante e
plena, que o acaricia e consola como uma mãe. O profeta propõe ao seu Povo um
Deus que ama e que, em cada dia, vem ao encontro dos homens para lhes trazer a
salvação. Daí o insistente convite à alegria.
ATUALIZAÇÃO
Considerar as
seguintes questões, para a reflexão:
• Esta proposta de “consolação” vem de
Deus e atinge o coração do Povo através da ação e do testemunho profético. É
através do profeta que Deus atua no mundo, que consola os corações feridos, que
revitaliza a esperança, que salva da morte, que liberta do medo… Todos os
crentes são profetas e todos comungam desta missão. Eu assumo e procuro
concretizar, dia a dia, esta proposta profética e procuro testemunhar a
esperança?
• Deus é o pai que dá vida em abundância e a mãe que acaricia e
consola. É esta a perspectiva que temos d’Ele? Sabemos “ler” a nossa vida à luz
da bondade de Deus, ver nos acontecimentos sinais do seu amor? Sabemos
manifestar-Lhe a nossa gratidão? É este Deus de amor que procuramos
testemunhar, com palavras e com gestos?
• O insistente convite à alegria feito
pelo profeta atinge-nos também a nós… O medo e a angústia não podem ser os
nossos companheiros de viagem, pois acreditamos no amor e na bondade desse Deus
que nos acompanha, que nos acaricia, que nos consola e que faz nascer para nós,
dia a dia, esse mundo novo de vida plena e abundante.
• Aqueles que a vida
feriu e que perderam a esperança encontram nas nossas comunidades (cristãs ou
religiosas) um testemunho que os consola e que os anima? Que temos para
transmitir aos doentes incuráveis, aos que perderam a família e as referências
e vivem na rua, aos imigrantes explorados, aos marginalizados, aos fracassados?
SALMO RESPONSORIAL
Salmo 65 (66) Refrão: A terra inteira aclame o Senhor.
Aclamai a Deus, terra inteira, cantai a glória do seu nome, celebrai os seus
louvores, dizei a Deus: «Maravilhosas são as vossas obras». A terra inteira Vos
adore e celebre, entoe hinos ao vosso nome. Vinde contemplar as obras de Deus,
admirável na sua acção pelos homens. Mudou o mar em terra firme, atravessaram o
rio a pé enxuto. Alegremo-nos n’Ele: domina eternamente com o seu poder. Todos
os que temeis a Deus, vinde e ouvi, vou narrar-vos quanto Ele fez por mim.
Bendito seja Deus que não rejeitou a minha prece, nem me retirou a sua
misericórdia.
LEITURA II – Gal 6,14-18
Terminamos hoje a leitura da Carta aos
Gálatas. Nos domingos anteriores, já dissemos qual é a questão fundamental
abordada nesta carta: face às exigências dos “judaízantes” (segundo os quais os
cristãos, além de acreditar em Cristo, devem cumprir escrupulosamente a Lei de
Moisés e, de forma especial, aderir à circuncisão), Paulo considera que só
Cristo interessa e que tudo o resto são leis e ritos desnecessários ou, ainda
pior, geradores de escravidão. Este texto pertence à conclusão da carta (cf. Gal
6,11-18). É uma espécie de remate, no qual Paulo resume toda a sua argumentação
anterior a propósito de Cristo, da Lei e da salvação. Paulo começa por
denunciar quais os interesses que movem os “judaízantes” que pregam a
circuncisão: eles têm por finalidade evitar a perseguição (fazendo do
cristianismo apenas um ramo do judaísmo e, por isso, uma “religião lícita” aos
olhos do império); além disso, são pessoas desejosas de se evidenciar, para
quem a circuncisão que impõem aos outros serve para mostrar o sucesso do seu
proselitismo (o “prosélito” era um pagão convertido à observância da fé
judaica)… Isso não tem qualquer importância para Paulo. O único título de
glória que interessa ao apóstolo é a cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. Falar
da “cruz de Jesus Cristo” é falar do dom total da vida, da entrega de Si mesmo
por amor.
Esse (e não a circuncisão ou a prática dos rituais da Lei de Moisés)
é que é o grande objetivo de Paulo e da sua pregação, pois é a morte para o
egoísmo e o nascimento para o amor (cumpridos e representados na cruz) que
fazem surgir o “Homem Novo”, o “Israel de Deus”, o novo Povo de Deus.
Precisamente aqui (vers. 15), Paulo inaugura um dos seus temas favoritos, ao
qual voltará nas cartas posteriores: o tema do Homem Novo em Cristo Jesus. Na
perspectiva paulina, a identificação do cristão com o Cristo da cruz – isto é,
com o Cristo do amor total – fará surgir um Homem Novo, liberto do egoísmo e da
preocupação consigo próprio, capaz de amar sem medida. Esse Homem Novo, imagem
de Jesus Cristo, será capaz de superar o pecado e a morte e de chegar à vida
plena, à felicidade total.
De resto, o próprio Paulo luta pessoalmente para
chegar a esse objetivo. Aliás, ele já leva “no seu corpo as marcas de Jesus”
(vers. 17). Esta indicação não parece referir-se à presença no corpo de Paulo
dos sinais físicos da paixão de Jesus (“estigmas”), mas às cicatrizes reais
deixadas pelas feridas recebidas por Paulo no exercício do seu apostolado. Na
sociedade greco-romana, cada escravo levava uma marca, como sinal da sua
pertença a um determinado dono; assim, as marcas do seu sofrimento por causa do
Evangelho mostram que Paulo pertence a Cristo, que é propriedade d’Ele: por
elas, Paulo demonstra a sua vontade de amar, de dar a vida e a sua pertença
inalienável a esse Cristo cujo amor se fez entrega na cruz. Esta carta é a
única em que a palavra “irmãos” aparece na saudação final (vers. 18): é um
grito, ao mesmo tempo de angústia e de confiança, que apela à comunhão e que
manifesta a esperança no restabelecimento da fraternidade.
ATUALIZAÇÃO
Para a
reflexão, considerar as seguintes questões:
• Como Paulo, cada crente é um
enviado a testemunhar o Cristo da cruz – quer dizer, a anunciar a todos os
homens que só no amor radical, no amor até às últimas consequências se gera
vida e nasce o Homem Novo. Este caminho é, no entanto, um caminho de exigência,
pois conduz ao confronto com o pecado, com o egoísmo, com a injustiça, com a
opressão. Eu estou, como Paulo, disposto a percorrer este caminho, com coragem
profética?
• Existe, por vezes, alguma perplexidade acerca da identidade
fundamental do cristão. Qual é, verdadeiramente, a essência da nossa
experiência cristã? O discípulo de Cristo é alguém que se distingue pelo
uniforme que veste, pela cruz que traz ao pescoço, pelo papel que alguém
assinou por ele no dia do batismo, pelos ritos que cumpre, pela observância de
certas leis, ou é alguém que se distingue pela sua identificação com Cristo –
com o Cristo do amor, da entrega, do dom da vida?
• Quais são, verdadeiramente
os nossos títulos de glória: a conta bancária, os diplomas universitários, o
estatuto social, o êxito profissional, a visibilidade nas festas do “jet-set”,
os “fans” incondicionais que circulam à nossa volta? Ou são os gestos de amor,
de partilha, de doação, de entrega e as feridas recebidas a lutar pela justiça,
pela verdade e pela paz? ALELUIA – Col 3,15a.16a Aleluia. Aleluia. Reine em
vossos corações a paz de Cristo, habite em vós a sua palavra.
EVANGELHO – Lc
10,1-12.17-20
O Evangelho situa-nos, outra vez, no contexto da caminhada de
Jesus para Jerusalém. Apresenta-nos mais uma etapa desse “caminho espiritual”,
durante o qual Jesus vai oferecendo aos discípulos a plenitude da revelação do
Pai e preparando-os para continuar, após a sua partida, a missão de levar o
Evangelho a todos os homens. A história do envio dos 72 discípulos é uma
tradição exclusiva de Lucas. Seria uma história estranha e inesperada, se a
víssemos como um relato fotográfico de acontecimentos concretos: de onde vêm
estes 72, que não são nomeados nem por Mateus nem por Marcos e que aqui
aparecem surgidos do nada? Trata-se, fundamentalmente, de uma catequese através
da qual Lucas propõe, aos discípulos de todas as épocas, uma reflexão sobre a
missão da Igreja, em caminhada pelo mundo. Trata-se, portanto, de uma
catequese. Nela, Lucas ensina que o cristão tem de continuar no mundo a missão
de Jesus, tornando-se testemunha, para todos os homens, dessa proposta de
salvação/libertação que Cristo veio trazer. O texto começa por nos apresentar o
número dos discípulos enviados: 72 (vers. 1). Trata-se, evidentemente, de um
número simbólico, que deve ser posto em relação com Gn 10 (na versão grega do
Antigo Testamento), onde esse número se refere à totalidade das nações pagãs
que habitam a terra. Significa, portanto, que a proposta de Jesus é uma
proposta universal, destinada a todos os povos, de todas as raças.
Depois,
Lucas assinala que os discípulos foram enviados dois a dois. Trata-se de
assegurar que o seu testemunho tem valor jurídico (cf. Dt 17,6; 19,15); e
trata-se de sugerir que o anúncio do Evangelho é uma tarefa comunitária, que
não é feita por iniciativa pessoal e própria, mas em comunhão com os irmãos.
Lucas indica, ainda, que os discípulos são enviados às aldeias e localidades
onde Jesus “devia de ir”. Dessa forma, indica que a tarefa dos discípulos não é
pregar a sua própria mensagem, mas preparar o caminho de Jesus e dar testemunho
d’Ele. Depois desta apresentação inicial, Lucas passa a descrever a forma como
a missão se deve concretizar.
Há, em primeiro lugar, um aviso acerca da
dificuldade da missão: os discípulos são enviados “como cordeiros para o meio
de lobos” (vers. 3). Trata-se de uma imagem que, no Antigo Testamento, descreve
a situação do justo, perdido no meio dos pagãos (cf. Ben Sira 13,17; nalgumas
versões, esta imagem aparece em 13,21). Aqui, expressa a situação do discípulo
fiel, frente à hostilidade do mundo. Há, em segundo lugar, uma exigência de
pobreza e simplicidade para os discípulos em missão: os discípulos não devem levar
consigo nem bolsa, nem alforge, nem sandálias; não devem deter-se a saudar
ninguém pelo caminho (vers. 4); também não devem saltar de casa em casa (vers.
7). As indicações de não levar nada para o caminho sugerem que a força do
Evangelho não reside nos meios materiais, mas na força libertadora da Palavra;
a indicação de não saudar ninguém pelo caminho indica a urgência da missão (que
não permite deter-se nas intermináveis saudações típicas da cortesia oriental,
sob pena de o essencial – o anúncio do Reino – ser continuamente adiado); a
indicação de que não devem saltar de casa em casa sugere que a preocupação
fundamental dos discípulos deve ser a dedicação total à missão e não o
encontrar uma hospitalidade mais confortável. Qual deve ser o anúncio fundamental
que os discípulos apresentam? Eles devem começar por anunciar “a paz” (vers
5-6). Não se trata aqui, apenas, da saudação normal entre os judeus, mas do
anúncio dessa paz messiânica que preside ao Reino. É o anúncio desse mundo novo
de fraternidade, de harmonia com Deus e com os outros, de bem-estar, de
felicidade (tudo aquilo que é sugerido pela palavra hebraica “shalom”).
Esse
anúncio deve ser complementado por gestos concretos de libertação, que mostrem
a presença do Reino no meio dos homens (vers. 9). As palavras de ameaça a
propósito das cidades que se recusam a acolher a mensagem (vers. 10-11) não
devem ser tomadas à letra: são uma forma bem oriental de sugerir que a rejeição
do Reino trará consequências nefastas à vida daqueles que escolhem continuar a
viver em caminhos de egoísmo, de orgulho e de auto-suficiência. Nos vers.
17-20, Lucas refere o resultado da ação missionária dos discípulos. As palavras
com que Jesus acolhe os discípulos descrevem, figuradamente, a presença do
Reino enquanto realidade libertadora (as serpentes e escorpiões são,
frequentemente, símbolos das forças do mal que escravizam o homem; a “queda de
Satanás” significa que o reino do mal começa a desfazer-se, em confronto com o
Reino de Deus). Apesar do êxito da missão, Jesus põe os discípulos de
sobreaviso para o orgulho pela obra feita: eles não devem ficar contentes pelo
poder que lhes foi confiado, mas sim porque os seus nomes estão “inscritos no
céu” (a imagem de um livro onde estão inscritos os nomes dos eleitos é frequente
nesta época, particularmente nos apocalipses – cf. Dn 12,1; Ap 3,5; 13,8; 17,8;
20,12.15; 21,27).
ATUALIZAÇÃO
Para a reflexão, considerar as seguintes
questões:
• O Evangelho que hoje nos é proposto sugere, essencialmente, que os
discípulos – a totalidade dos discípulos – são responsáveis pela continuação no
mundo do projeto libertador de Jesus, do projeto do Reino. Estamos
verdadeiramente conscientes disto? Como é que, na prática, anunciamos Jesus?
Jesus já chegou, efetivamente, ao nosso local de trabalho, à nossa escola, à
nossa paróquia, à nossa comunidade religiosa?
De quem é a responsabilidade, se
Jesus ainda parece estar ausente de tantos sectores da vida de hoje?
Conseguimos dormir tranquilos quando o egoísmo, a injustiça, a escravidão
assentam arraiais à nossa volta e impedem o Reino de acontecer? • O ser
“cordeiro no meio de lobos” e o não levar “nem bolsa, nem alforge, nem
sandálias” sugere que o anúncio do Reino não depende do poder dos instrumentos
utilizados. Procurar conquistar poder econômico ou político para depois impor o
Evangelho, controlar os mass-media ou utilizar sofisticadas técnicas de
marketing para “vender” a proposta do Reino é negar a essência do Evangelho –
que é amor, partilha, serviço, vividos na simplicidade, na humildade, no despojamento…
• O “não andeis de casa em casa” sugere que o missionário deve contentar-se com
aquilo que põem à sua disposição e viver com simplicidade e sem exigências. O
seu objectivo não é enriquecer ou viver de acordo com o último grito do
conforto ou da moda; a sua prioridade é o anúncio do Reino: tudo o mais é
secundário. • O anúncio do “Reino” não se esgota em palavras, mas deve ser
acompanhado de gestos concretos… O missionário tem de mostrar nos seus gestos o
amor, o serviço, o perdão, a doação que ele anuncia em palavras (se isso não
acontecer, o seu testemunho é oco, hipócrita, incoerente e não convencerá
ninguém).
Nenhum comentário:
Postar um comentário