“ O eu interior é
tão secreto quanto Deus e, como Ele, escapa a todo conceito que tente
apoderar-se dele por completo. É uma vida que não pode ser pega e
estudada como um objeto, porque não é “uma coisa”. Não é alcançada nem
pode ser persuadida a deixar de se esconder, seja qual for o processo
que exista sob o sol, inclusive a meditação. Tudo o que podemos fazer
com qualquer disciplina espiritual é produzir dentro de nós um pouco de
silêncio, humildade, desinteresse, pureza de coração e desapego que se
fazem necessários para que o eu interior faça uma tímida e imprevisível
manifestação de sua presença.”
The Inner Experience: Notes on Contemplation, de Thomas Merton.
Editado por William H. Shannon
(HarperSanFrancisco, a Division of HarperCollinsPublishers, New York), 2003. p. 7
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