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O anjo Gabriel aparece sem que nada anuncie de sua visita, entra na
casa de Maria para saudá-la e dizer-lhe que “ela é cheia de graça”. Uma
visita imprevisível... Pois Deus vem a nós, sempre num momento qualquer,
sem que possamos prever ou antecipar... Para que essa visita aconteça,
precisa-se levar toda uma vida na escuta da Palavra de Deus e na
completa disposição de acolhida à Sua vontade (...), expectativa que
requer um coração humilde e aberto às surpresas de Deus (...).
Maria conhecia os textos que falavam
da fidelidade e da misericórdia de Deus, para com o Seu povo e para com a
humanidade, inclusive quando esses se afastam d’Ele. Estas palavras da
Escritura haviam moldado o coração de Maria − um coração que podia
discernir, compreender e guardar todas essas coisas, os acontecimentos e
as pessoas no seu íntimo – agora, um coração pronto para acolher o
Senhor na sua intimidade.
Eis que Maria “fica perturbada”,
provavelmente desconcertada, e se pergunta : “Por que ? Por que eu ? Por
que agora ? Por que desse jeito ?”. Deus surpreende e assim como Maria,
nós devemos nos deixar surpreender por Deus (...) .
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