Uma nova pesquisa indica que o Sudário de Turim (ou Santo Sudário), de fato remonta à época da morte de Jesus.
Novos testes da Universidade Italiana de Pádua indicam que a mortalha data entre 280 aC e 220 dC, ou seja, pode mesmo ter sido confeccionada na época da morte de Jesus. A
nova pesquisa não é definitiva para estabelecer a autenticidade do
sudário, mas chama atenção pela nova tentativa de mostrar como realmente
era o rosto de Jesus. O processo usou computador para recriar a partir
das medições nas marcas do tecido.
Giulio Fanti, professor de medição mecânica e térmica, responsável pela nova investigação, contraria os resultados da última investigação científica, realizada em 1988.
Nessa altura, cientistas das universidades do Arizona (EUA) e de Oxford
(Reino Unido) e da Escola Politécnica de Zurique (Suíça) usaram testes
de carbono 14 e concluíram que o sudário de Turim não existia antes de
1260.
Depois
de muitos anos, o Vaticano voltou a exibir o pano no último sábado,
como parte da comemoração da Páscoa. “A exibição do Santo Sudário em um
dia tão especial como o Sábado de Aleluia significa que ele representa
um testemunho muito importante para a paixão e ressurreição do Senhor”,
defendeu Cesare Nosiglia, Arcebispo de Turim.
A
Igreja sempre se manteve distante desta discussão. Em 1973, quando da
primeira exposição televisiva do sudário, Jose Cottino, porta-voz do
arcebispo de Turim, declarou: “Não é tarefa da Igreja dizer ‘Sim’ ou
‘Não’ sobre a autenticidade histórica do sudário. É uma tarefa do
cientista e do historiador. Mas qualquer afirmação continuaria a
permitir que as pessoas sejam livres de aceitar ou rejeitar o sudário.”
Contudo,
as palavras do Papa Francisco na transmissão televisiva referiram-se ao
sudário como o “ícone de um homem flagelado e crucificado”, salientando
a importância deste “rosto desfigurado”, dizendo que “o Homem do
Sudário nos convida a contemplar Jesus de Nazaré”.
Com informações CBN e Ilvaticanese.it.
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