sexta-feira, 5 de abril de 2013

AGIR COM MARIA

Consiste em fazer todas as ações “com Maria”, tomandoa como modelo perfeito de tudo que se deve fazer, imitando-a em suas virtudes e perfeições. Em cada ação considerar como Maria a fez ou a faria se estivesse em nosso lugar, imitando sua fé viva, sua humildade profunda, seu silêncio, sua pureza divinal. Enfim, renunciar-se a si mesmo e agir com Maria. (SM, nn. 45 e 46) 

Agir em Maria

Consiste em fazer tudo “em Maria”, isto é, habituar-se pouco a pouco a recolher-se dentro de si mesmo, para aí estar em Maria. Ela será o “oratório” da alma para nele dirigir a Deus todas as orações, sem temor de ser repelida; a torre de Davi, para se colocar em segurança contra todos os inimigos. Maria será a Lâmpada acesa para iluminar a alma e a fazer arder de amor divino. Será o Ostensório sagrado para ver a Deus com Ela. Se rezar será em Maria; se receber Jesus Cristo na sagrada comunhão, colocá-lo-á em Maria, para nela ter suas complacências; se agir será em Maria, e em toda parte, e em tudo produzirá atos de renúncia a si mesmo. (SM, n. 47)

Agir por Maria

Consiste em ir sempre a Jesus só por Maria, por sua intercessão e seu crédito junto dele, de sorte que nunca o encontremos só quando oramos (SM, n. 48).
Fazer todas as ações com o Espírito de Maria. Renunciar ao próprio espírito, às próprias luzes e vontades antes de fazer qualquer coisa: orar, comungar, pregar, aconselhar… e entregar-se ao Espírito de Maria para fazer tudo bem e como ela quiser. Colocar-se e permanecer entre suas mãos virginais como instrumento nas mãos de um operário. Dizer sempre: “Renuncio a mim mesmo, dou-me a vós, minha querida Mãe”. Renovar sempre esse ato de oferecimento e união a Maria, e, quanto mais o fizermos, mais cedo nos santificaremos, e mais cedo chegaremos à união com Jesus Cristo, garante-nos São Luiz. (Tvd, n. 259)

Agir para Maria

Consiste em fazer todas as coisas “para Maria”, como seu escravo de amor; trabalhando para Ela, para seu proveito e para sua glória, como fim próximo e para a glória de Deus, como fim último. Deve-se, em tudo o que se faz, renunciar ao amor próprio, que se torna quase sempre como fim, de maneira imperceptível, e repetir muitas vezes do fundo do coração: “Ó minha querida Senhora, é para vós que eu vou aqui ou lá, que faço isto ou aquilo, que sofro este incômodo ou esta injúria!” (SM, n. 49)






Prof. Felipe Aquino

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