A NAVE DE PEDRO
Percival Puggina
A expectativa de que venha por aí um pontífice romano com
“ideias
novas” é mal costurada tolice. Na Igreja Católica não há espaço
para
voluntarismos, nem para aquilo que em política se chama “vontade
política” -
exibida nas refregas eleitorais como chave mestra para solucionar
todos os
problemas. Felizmente, as coisas não são assim na Igreja. Nela, a
única
vontade que conta é a vontade do Senhor. A suprema novidade é a Boa
Nova.
O novo, o novo mundano, o novo profano, as rerum novarum, não
são
submetidos a qualquer discernimento individual, mas à Revelação e à
Santa
Tradição.
É interessante ver como certos comunicadores pretendem impor
à
Igreja os seus critérios, os seus princípios e os seus valores.
Eles acham isto e
acham aquilo. E mudam de opinião com facilidade… Ora, senhores, a
Igreja
não vai alterar seu ensinamento por uma razão muito simples: ela
está para o
que ensina assim como a agulha da bússola está para o norte
magnético. Ela
não é dona do norte. Ela apenas aponta para o norte. Quem quiser
guiar-se
por essa orientação, livremente, que o faça. Quem não quiser tem
todos os
outros pontos cardeais à sua disposição. A Igreja, por sua parte,
não é livre
para fazer o mesmo.
Nós podemos agir como bem entendamos, podemos guiar-nos pelas
referências que preferirmos. E a Igreja Católica sempre será um
sinal de
contradição em relação aos desvalores que se insinuam na sociedade
e os
evidentes descaminhos pelos quais la nave vá. A nave de Pedro vai
para onde
o Senhor quer. Os incomodados que desembarquem.
Percival Puggina
A
expectativa de que venha por aí um pontífice romano com “ideias
novas”
é mal costurada tolice. Na Igreja Católica não há espaço para
voluntarismos, nem para aquilo que em política se chama
“vontade política” – exibida
nas refregas eleitorais como chave mestra para solucionar todos os problemas.
Felizmente, as coisas não são assim na Igreja. Nela, a única vontade
que conta é a vontade do Senhor. A suprema novidade é a Boa Nova.
O
novo, o novo mundano, o novo profano, as rerum novarum, não são
submetidos
a qualquer discernimento individual, mas à Revelação e à SantaTradição.
É
interessante ver como certos comunicadores pretendem impor à
Igreja
os seus critérios, os seus princípios e os seus valores. Eles acham isto e
acham
aquilo. E mudam de opinião com facilidade… Ora, senhores, a Igreja não
vai alterar seu ensinamento por uma razão muito simples: ela está para o
que
ensina assim como a agulha da bússola está para o norte magnético. Ela
não
é dona do norte. Ela apenas aponta para o norte. Quem quiser guiar-se
por
essa orientação, livremente, que o faça. Quem não quiser tem todos os
outros
pontos cardeais à sua disposição.
A
Igreja, por sua parte, não é livre para
fazer o mesmo.
Nós
podemos agir como bem entendamos, podemos guiar-nos pelas
referências
que preferirmos. E a Igreja Católica sempre será um sinal de contradição
em relação aos desvalores que se insinuam na sociedade e os evidentes
descaminhos pelos quais la nave vá. A nave de Pedro vai para onde o
Senhor quer.
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