Quem são, o que fazem, quem as financia? Conheça o que há por detrás das "Católicas pelo direito de decidir"
Em 1970, nascia nos Estados Unidos, pelas mãos de três membros do
grupo abortista NOW ("National Organization for Women"), a organização
"Católicas pelo direito de decidir". O intuito era minar as fileiras da
Igreja, ludibriando os católicos com a falsa propaganda de que é
possível seguir Jesus Cristo ao mesmo tempo em que se defende o aborto.
Desde então, as feministas pelo direito a abortar - que de forma
blasfema se julgam as porta-vozes do catolicismo feminista, se é que
isso possa existir - vêm disseminando mundo afora as bobagens que as
fundações internacionais pagam para serem contadas.
Mas não é só o aborto que estas senhoras defendem. Na luta delas
também se inclui a apologia aos anticoncepcionais, às uniões entre
pessoas do mesmo sexo e a outros absurdos frontalmente opostos ao
ensinamento cristão. Tudo em nome da obcecada agenda pelos "direitos
reprodutivos da mulher". Ao contrário das santas que, durante toda a
história da Igreja, preocuparam-se em anunciar a salvação - gastando-se
em vigílias, penitências e outras atitudes heroicas -, as falsas
católicas pelo direito de decidir se empenham obsessivamente no combate
aos mandamentos de Deus, ou seja, à santidade de vida. E a razão de tudo
isso é muito simples, quem a explica é a própria presidente do conluio,
a ex-freira Francis Kissling:
"A perspectiva católica é um bom lugar para começar, tanto em termos filosóficos, sociológicos como teológicos, porque a posição católica é a mais desenvolvida. Assim, se você puder refutar a posição católica, você refutou todas as demais. OK. Nenhum dos outros grupos religiosos realmente tem declarações tão bem definidas sobre a personalidade, quando começa a vida, fetos etc. Assim, se você derrubar a posição católica, você ganha"01.
Diante disso, a atitude católica não pode ser outra senão dizer um
"sim decidido e sem hesitação à vida", como suplicou incisivamente o
Papa Francisco, em seu discurso aos ginecologistas católicos02.
Trata-se de caridade cristã. Quando grupos põe em jogo a dignidade da
pessoa humana, mas, sobretudo, a salvação das almas, é dever de todo
cristão opor-se com firmeza às mentiras que se arvoram sobre os filhos
de Deus. Urge, com efeito, uma valente "cruzada de virilidade e de
pureza que enfrente e anule o trabalho selvagem dos que pensam que o
homem é uma besta. E essa cruzada é obra vossa"03.
A filiação divina exige dos fiéis o combate sem trégua às forças do
mal. À mentira a verdade, ao escândalo a pureza, à falta de caráter a
fortaleza e assim com cada aberração suscitada pelo coração do diabo.
Arregaçando as mangas contra a Igreja, as caóticas pelo direito de
matar acusam o Magistério Sagrado de promover a Aids entre as populações
menos favorecidas, por causa da condenação aos preservativos. Pobres
coitadas, não conseguem compreender - ou pelo menos fingem não conseguir
- que aos santos pastores cabe o encargo de proteger o ser humano na
sua integridade. A lógica utilitarista da camisinha já se mostrou um
verdadeiro fracasso. Primeiro, porque transforma o ser humano num objeto
de prazer, arrancando-lhe a sua dignidade fundamental. Segundo, porque
estimula as mais torpes depravações sob a aparente "segurança" dos
anticoncepcionais. E quem respalda o ensinamento católico é a própria
ciência. Edward Green, diretor do Projeto de Pesquisa e Prevenção da
Aids da Escola de Saúde Pública de Harvard, confessou recentemente,
através de suas pesquisas, que a propósito das polêmicas declarações de
Bento XVI sobre os preservativos, o Romano Pontífice estava certo04. De fato, a camisinha é mais o problema do que a solução.
A única maneira de erradicar a Aids e outras doenças sexualmente
transmissíveis é - como a Igreja vem repetindo há anos - através de
"uma humanização da sexualidade, isto é, uma renovação espiritual e
humana que inclua um novo modo de comportar-se um com o outro"05.
Mas isso requer renúncia, sacrifício e, acima de tudo, amor. Todavia, a
filosofia apregoada por instâncias feministas ou liberais não está
acostumada à virtude, precisamente por isso, cai no reducionismo
mesquinho de submeter a dignidade sexual do ser humano a relações de
plástico. Aqueles que procuram viver a reta moral, lutando pela
castidade e pela fidelidade ao matrimônio não precisam desses
subterfúgios baratos. Quando a gravidade dos fatos exige respostas
imediatas, elas devem vir da grandeza do caráter humano, não do látex.
Obviamente, não se necessita muito esforço para entender as ações das
fajutas católicas feministas. A doutrina de Jesus não pode ser
confundida, sob hipótese alguma, com mera formalidade ou exigências
morais sem sentido. Cristo é a verdade e a Igreja o canal por onde se
chega a ela, tudo o que procede do Catecismo e do Magistério dos Santos
Padres tende à salvação do homem. E não poderia ser diferente, já que a
Pedro foram conferidas as próprias chaves do céu. Por isso, grupos como
as "Católicas pelo direito de decidir" e outras sucursais do inimigo de
Deus, por mais barulho que possam fazer, sempre perderão, pois acima de
suas cabeças, acima das nuvens cinzentas do pecado e da lavagem, reside
um Deus muitíssimo maior, ao qual todas as coisas estão submetidas, até
mesmo os demônios dos abismos.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere
Referências
- Entrevista de Francis Kissling a Rebbeca Sharpless
- Discurso do Papa a médicos católicos – 20/09/2013
- São Josemaria Escrivá - Caminho, n. 121
- O Papa estava certo
- Entrevista durante a viagem apostólica à África
Nenhum comentário:
Postar um comentário