Segundo
explicou hoje a agência Ecclesia do espiscopado português, a Câmara
Apostólica, organismo da Santa Sé vai passar a ser o centro do governo
da Igreja Católica após o final do pontificado de Bento XVI, esta
quinta-feira.
A instituição é liderada pelo cardeal camerlengo, o Cardeal Tarcisio Bertone, atual secretário de Estado do Vaticano, e tem funções de presidência durante a Sé vacante, período entre o fim de um pontificado e a eleição de um novo Papa.
A instituição é liderada pelo cardeal camerlengo, o Cardeal Tarcisio Bertone, atual secretário de Estado do Vaticano, e tem funções de presidência durante a Sé vacante, período entre o fim de um pontificado e a eleição de um novo Papa.
Ele
será ajudado pelo cardeal espanhol Santos Abril y Castelló,
Vice-Camerlengo da Santa Igreja Romana. Dois dias após ter apresentado a
sua renúncia, o Papa Bento nomeou Dom Giuseppe Sciacca,
secretário-geral do governo do Estado do Vaticano, como auditor geral,
uma espécie de conselheiro jurídico, da Câmara Apostólica.
A constituição ‘Universi Dominici Gregis’, assinada por João Paulo II em 1996, sublinha as responsabilidades do camerlengo, que encarrega de selar o escritório e o quarto do Papa após o final do pontificado, bem como de inutilizar (‘anular’) o anel do pescador e o selo de chumbo do pontífice.
Compete ao camerlengo, durante o período de Sé vacante (período entre a morte/renúncia de um Papa e a eleição do seu sucessor), “cuidar e administrar os bens e os direitos temporais da Santa Sé, com o auxílio dos três cardeais assistentes, precedido – uma vez para as questões menos importantes, e todas as vezes para as mais graves – do voto do Colégio dos cardeais”, explica ainda a nota da agência Ecclesia.
Esta comissão tem de providenciar ao “conveniente alojamento” dos cardeais eleitores na ‘Casa Santa Marta’ (os quartos são atribuídos por sorteio), situada no Vaticano, à preparação da Capela Sistina, onde decorre a eleição, e à seleção de “dois eclesiásticos de íntegra doutrina, sabedoria e autoridade moral” para a apresentação de “meditações sobre os problemas da Igreja”.
Aos mesmos responsáveis compete estabelecer o “dia e hora para o início das operações de voto”.
No seu último Mottu Proprio, Bento XVI deixou aos cardeais a faculdade de adiantar ou prolongar o período do conclave: “Deixo ao Colégio dos cardeais a faculdade de antecipar o início do Conclave se constar a presença de todos os cardeais eleitores, bem como a faculdade de prolongar, se houver motivos graves, o início da eleição por mais alguns dias”, escreve o Papa.
A constituição ‘Universi Dominici Gregis’, assinada por João Paulo II em 1996, sublinha as responsabilidades do camerlengo, que encarrega de selar o escritório e o quarto do Papa após o final do pontificado, bem como de inutilizar (‘anular’) o anel do pescador e o selo de chumbo do pontífice.
Compete ao camerlengo, durante o período de Sé vacante (período entre a morte/renúncia de um Papa e a eleição do seu sucessor), “cuidar e administrar os bens e os direitos temporais da Santa Sé, com o auxílio dos três cardeais assistentes, precedido – uma vez para as questões menos importantes, e todas as vezes para as mais graves – do voto do Colégio dos cardeais”, explica ainda a nota da agência Ecclesia.
Esta comissão tem de providenciar ao “conveniente alojamento” dos cardeais eleitores na ‘Casa Santa Marta’ (os quartos são atribuídos por sorteio), situada no Vaticano, à preparação da Capela Sistina, onde decorre a eleição, e à seleção de “dois eclesiásticos de íntegra doutrina, sabedoria e autoridade moral” para a apresentação de “meditações sobre os problemas da Igreja”.
Aos mesmos responsáveis compete estabelecer o “dia e hora para o início das operações de voto”.
No seu último Mottu Proprio, Bento XVI deixou aos cardeais a faculdade de adiantar ou prolongar o período do conclave: “Deixo ao Colégio dos cardeais a faculdade de antecipar o início do Conclave se constar a presença de todos os cardeais eleitores, bem como a faculdade de prolongar, se houver motivos graves, o início da eleição por mais alguns dias”, escreve o Papa.
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