Após um ano
de aprendizado em Ecully, sob a direção do abade Balley, a quem
atribui-se o mérito de haver percebido naquele bobo “iluminado” os
ocultos carismas da santidade, João Maria Vianney foi para Ars como
vigário capelão, e depois a ser vigário ou cura. Ars, sobre o planalto
de Dombes, tinha apenas duzentos e trinta habitantes, que viviam em
casas com tetos de palha. Os únicos centros de divertimentos eram quatro
hospedarias com bastante movimentação, contra as quais o jovem cura
começou a trovejar do seu púlpito. Tanta severidade poderia afastar
aquela gente. Ao contrário, dez anos depois, Ars estava completamente
transformada. Tavernas desertas e a igreja povoada. Pois a severidade do
vigário jamais estava separada de uma incomensurável bondade e
generosidade. Possuía somente a desbotada batina que tinha no corpo. Mas
era capaz de privar-se de sapatos e meias na estrada se encontrasse um
pobre infeliz, com quem trocava até as calças se as do mendigo
estivessem piores que as suas. Morreu aos setenta e três anos, a 4 de
agosto de 1859. Antes mesmo que Pio XI o inscrevesse no álbum dos santos
em 1925, Ars, já havia se transformada em meta de peregrinações.
Outros Santos do mesmo dia:
São Aristarco, São Eleutério, Beato Henrique José Krysztofik, Beatos
José Batalla Paramon, José Rabasa, Betanachs e Egídio Rodicio Rodi,
Beato Guilherme Horn e Beato Frederico Janssoone.
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