quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O QUE OS PINGUINS NOS ENSINAM SOBRE A COMPLEXIDADE E BELEZA DA CRIAÇÃO DE DEUS?



Os pinguins são nadadores exímios mas devido à resistência gerada pela fricção hidráulica – que deveria ser enorme – não era suposto eles serem tão rápidos a serpentear pela água e para cima dos blocos de gelo. Os pesquisadores, familiarizados que estão com as tentativas recentes de usar o ar como lubrificante para os barcos, repararam nas bolhas de ar que os pinguins “vestem” durante as suas subidas turbolentas. Tendo essa observação como base, os cientistas questionaram-se se os pinguins usam o ar como acelerador subaquático.
A National Geographic reportou recentemente a forma como Roger Hughes (Biólogo na Bangor University), inspirado por um documentário da BBC de 2001 que exibia pinguins imperadores a saltar para fora da água1, associou-se com um engenheiro dinamarquês e outros dois pesquisadores para investigar a forma como os pinguins conseguiam levar a cabo tal proeza. Os seus resultados, publicados na revista científica Marine Ecology Progress Series em 2011, revelaram o design único e espantoso presente nos corpos dos pinguins.2
Os autores do estudo admitiram que sem um pinguim de “controle”, isto é, um que não liberte bolhas de ar enquanto nada, eles não podem provar cientificamente a hipótese de que o pinguim imperador – e por extensão, os outros pinguins com habilidades similares – usam penas bolhas de ar para acelerarem enquanto se encontram debaixo de água. No entanto, eles encontraram inúmeras evidências em favor desta ideia.
Quando os pinguins se encontram fora da água, eles alisam as suas penas e aveludam-nas ao longo do seu corpo, aumentando cerca de 2,5 cm de ar entre a pele e parte mais externa das penas. O alisamento acrescenta também óleo de impermeabilização às penas, o que, junto com o resto, faz com que o pinguim transporte consigo um revestimento (ou um “casaco”) de ar quando mergulha nos oceanos.
Os pesquisadores estudaram cuidadosamente as imagens de pinguins a mergulhar e a emergir, e estimaram que eles se elevam, em média, a uma velocidade “2,8 vezes mais rápida que a sua velocidade descendente.“2 Quando os penguins mergulham a flutuabilidade do seu revestimento de ar requer mais energia do que quando eles nadam na direcção ascendente. Essencialmente, os pinguins armazenam essa energia e usa-na mais tarde para acelerar em direcção à superfície.
Os autores do estudo conjecturam que os pinguins trancam as suas penas sobre o ar comprimido em profundidade. Quando eles nadam para cima, o ar expande, mas eles permanecem com as penas para baixo contra a força de ar em expansão, que “irá automaticamente ser liberto na forma de pequenas bolhas.”2
Estas pequenas bolhas retiram grande parte da fricção entre as penas e a água – chegando aos 100%. Experiências levadas a cabo contra folhas planas representando os lados do tanque, mostraram uma redução da fricção que chegou aos 80%, segundo Hughes e os seus co-autores do estudo. O pinguim desliza através do “casaco” de ar que gera, deixando para trás as bolhas de ar. Esta talvez seja a razão que leva os pinguins a “disparar” para fora de água a 29 quilómetros por hora!
Como é que os pinguins gerem os “casacos” de ar? Primeiro, eles têm que saber como os alisar. Eles precisam também dum corpo aerodinâmico, formado para permitir que os seus bicos atinjam muitas penas corporais enquanto se alisam. Adicionalmente, “a plumagem dos pinguins é diferente das outras áves.”2 As suas penas encontram-se espalhadas de maneira uniforme por todo o seu corpo numa pequena malha de fios finos.


Elas têm toda a aparência de terem sido intencionalmente criadas para “prender” o ar.
Os pinguins precisam também de produzir o óleo específico que lhes permita preparar e impermeabilizar as suas penas. Para além disto, o “pinguim imperador precisa de ter um controle considerável sobre a sua plumagem.”2 Com músculos anexados a cada uma das penas, é perfeitamente razoável acreditar que os pinguins possuem tal controle. Todas as partes interligadas não só estão perfeitamente ajustadas, como são todas elas necessárias. Se uma das partes não funciona, todo o sistema entra em colapso.
Hughes e os seus co-autores poderiam testar empiricamente a ideia de construir um modelo de pinguim, mas “tecnicamente, isto seria uma tarefa difícil uma vez que a complexidade da plumagem do pinguim seria difícil de replicar através duma membrana ou malha porosa.”2 E o que é tecnicamente difícil de construir para homens inteligentes, é totalmente impossível de ser feito através de forças naturais não-inteligentes.
Mas, claro, isso é um problema para os evolucionistas, que, apesar da inexistência de evidências em favor disso, acreditam religiosamente e militantemente que aquilo que mentes inteligentes não conseguem fazer, as forças não-inteligentes da natureza conseguiram fazer. Para nós Cristãos, a extraordinária complexidade das características do pinguim não são um problema visto que nós estamos cientes que Nele, no Senhor Jesus Cristo (o Eterno Deus), ” todas as coisas subsistem” – até as penas dos pinguins.(3)




Referências
Hodges, G. Escape Velocity. National Geographic. Posted on ngm.nationalgeographic.com November 2012, accessed November 27, 2012.
Davenport, J. et al. 2011. Drag reduction by air release promotes fast ascent in jumping emperor penguins — a novel hypothesis. Marine Ecology Progress Series. 430: 171-182.
Colossenses 1,17.

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