As duas guerras mundiais, inspiradas em ideologias totalitárias - comunismo, nazismo, fascismo – eivadas de ateísmo, causaram dezenas de milhões de vítimas.
Jamais houvera na história da humanidade catástrofe mais generalizada do que as duas guerras
mundiais na primeira metade do século vinte. Iniciamos com breve
reflexão sobre a primeira grande guerra de 1910 a 1914. O mundo já
fizera grandes progressos, tais como invenções fenomenais para a paz e
para a guerra, o bem e o mal.
Os países ricos da Europa,
Estados Unidos, Rússia, Japão e China viviam em tensão crescente,
competitiva e explosiva. A eclosão da grande guerra é atribuída ao
assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono da
Áustria. Em 1910 a maior parte da Europa e muitos países da Ásia e da
América, inclusive o Brasil, foram arrastados para a conflagração
generalizada. A imprudência do imperador da Alemanha, Guilherme II,
mandando afundar navios norte-americanos provocou o presidente Wilson a
entrar com imenso poderio na guerra, o que enfraqueceu a Alemanha e a
Áustria levando-as a aceitar as duríssimas indenizações de guerra
firmadas no tratado de paz em Versalhes, após a batalha de Verdun,
perdida pelos aliados alemães e austríacos, em 1918, como armistício e a
antevisão de que a guerra continuaria anos mais tarde. É o que ocorreu
de 1939 a 1945, com dezenas de milhões de vítimas, pela ascensão ao
poder do desvairado Adolf Hitler, de sinistra memória.
Os imperadores Guilherme II da Alemanha e Carlos I da Áustria foram
depostos e exilados. O jovem imperador da Áustria, que entrou na guerra
forçado por circunstâncias adversas, viveu e morreu com sua família na
Ilha da Madeira, venerado como santo pelos portugueses. Morreu aos 36
anos de idade e foi beatificado pelo papa João Paulo II.
As duas guerras mundiais, inspiradas em ideologias totalitárias
- comunismo, nazismo, fascismo – eivadas de ateísmo, causaram dezenas
de milhões de vítimas. O mundo anseia que tais ideologias sejam quanto
antes superadas por valores democráticos e religiosos.
sources:
CNBB Sul 3
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