quarta-feira, 2 de junho de 2010

LITURGIA DIÁRIA

Evangelho: Marcos 12, 18-27
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos - Naquele tempo, 18Ora, vieram ter com ele os saduceus, que afirmam não haver ressurreição, e perguntaram-lhe: 19Mestre, Moisés prescreveu-nos: Se morrer o irmão de alguém, e deixar mulher sem filhos, seu irmão despo-se a viúva e suscite posteridade a seu irmão. 20Ora, havia sete irmãos; o primeiro casou e morreu sem deixar descendência. 21Então o segundo desposou a viúva, e morreu sem deixar posteridade. Do mesmo modo o terceiro. 22E assim tomaram-na os sete, e não deixaram filhos. Por último, morreu também a mulher. 23Na ressurreição, a quem destes pertencerá a mulher? Pois os sete a tiveram por mulher. 24Jesus respondeu-lhes: Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus. 25Na ressurreição dos mortos, os homens não tomarão mulheres, nem as mulheres, maridos, mas serão como os anjos nos céus. 26Mas quanto à ressurreição dos mortos, não lestes no livro de Moisés como Deus lhe falou da sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó (-x 3, 6)? 27Ele não é Deus de mortos, senão de vivos. Portanto, estais muito errados. - Palavra da salvação.

REFLEXÃO

Hoje ainda vivemos num mundo de muitos saduceus. São aqueles que procuram questionar as verdades da fé, fora da doutrina católica. Debatem como se tivessem autoridade na interpretação.Procuram à luz da razão, chegar ao seu esgotamento. Não que seja errado usar a razão, mas sabemos que esse tipo de conhecimento é limitado. O que falta em muitos de nós hoje que vez ou outra somos canais para essas interpretações, é uma vida de oração e humildade.
Respondendo aos saduceus, Jesus ensina que, quem morre entra na vida eterna. Que o mundo vindouro, não consiste na continuação dessa vida, o que descaracteriza o casamento. Não fica claro que tipo de corpo teremos, mas, Paulo quando escreve aos Tessalonicenses, dar uma nítida idéia. (leiam as pequeninas cartas de Paulo a comunidade de Tessalônica). Jesus apenas nos diz que seremos iguais ao anjos.
Para Jesus, quem morre entra na vida eterna, na contemplação da vida divina. O mundo futuro não consiste na continuação da vida atual do corpo, por isso não precisam de casamento. Jesus, porém, não esclarece que tipo de corpo teremos, mas apenas afirma que seremos iguais aos anjos, e faremos uma comunhão com Deus, ou seja, viveremos a vida do próprio Deus. O mistério da ressurreição foi explicitado por Jesus, sobretudo com sua própria Ressurreição. A partir da Páscoa, os Apóstolos passaram a chamar-se “testemunhas da Ressurreição e dela fizeram o centro de toda a pregação e o fundamento da fé cristã. Jesus distingue entre os dois tempos: o presente, na carne, que é marcado pelo ter, pelo possuir e pelo poder. Neste tempo tudo é transitório, marcado por inúmeras separações, a mais sentida delas que é a morte. O outro tempo vem marcado pelo dar-se e dar a vida: Deus dá a vida, uma vida que não conhecerá mais a morte; Deus dá-se a si mesmo, fazendo com quem se revestiu da eternidade uma só comunhão, embora conservando nossa identidade de criaturas, que Jesus chama de filhos de Deus, iguais aos anjos. Iguais aos anjos, porque a vida que recebemos através da geração carnal, como pensavam os fariseus e ensinavam ao povo, mas mediante a graça da ressurreição na Ressurreição do Cristo. É participando da Ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo que participaremos do mistério de sua filiação divina
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louvado seja, Nosso Senhor Jesus Cristo.

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