1Não julgueis, e não sereis julgados. 2Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos. 3Por que olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu? 4Como ousas dizer a teu irmão: Deixa-me tirar a palha do teu olho, quando tens uma trave no teu? 5Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão.
A reflexão de hoje, vem falar sobre a observação das faltas dos outros, em contrastes com a tolerância das faltas do próprio caráter. Vimos no evangelho de ontem, como é fácil e simples falar dos atos ou ações dos outros, mas, como é dificil olhar no espelho e olhar nossas atitudes. Como é fácil fazer uso da voz, e apontar as fraquezas dos outros. Suas quedas e desistências. Como é dificil chegar até ele e dizer: " Ergue a cabeça, olhe para cima, e veja o amor e a misericórdia que Deus tem por mim e por você. Levante-se! hoje você errou, mas, amanhã terás a oportunidade de reparar. Não desista. Somos limitados e imperfeitos e o erro anda ao nosso lado. Vamos, levante-se".
Jesus faz uso de um provérbio do seu tempo, para mostrar à sua pequenina comunidade como é perigoso se considerar superior aos outros. Você caminha? Glória a Deus pela sua caminhada. Você é um homem ou mulher de oração, de louvor e adoração? Louvado seja Deus por isso. Mas, nenhum desses atos, te coloca ou lhe confia, como sendo melhor de que outros. Cale-se. Silencie em sua humildade e ore para que permaneça de pé. Não se orgulhe por viver em adoração, mas adore por você e pelos que ainda não adoram. Não permita que o ato de ter participado da adoraçao a Jesus, encha seu coração de soberba, e coloque você como melhor que o outro que não adorou. Fariseus modernos !
Vigiai sobre você por primeiro. Se policie para que não incorra que na hora seguinte a adoração, não esvazie o verdadeiro sentido do ato. Que por pensamentos ou palavras, perca o amor que habita em seu coração. Resista e ponha freios em sua língua, ela será responsável pelos pesos e medidas que serão utilizadas na balança da justiça. Cuide-se, para que seus pratos estejam iguais em justiça e misericóridia.
Não se trata de opinar sobre o outro, mas de emitir um duro juízo, de condenar mesmo. Sabemos que justo julgamento somente a Deus pertence, pois Ele perscruta o coração do homem. e nos ama com todas as nossas imperfeições, nos ama como amor de Pai que dissimula as faltas de seus filhos. E é justamente com essa misericórdia, que ele deseja que O imitemos.
Agir de forma contrária a essa misericórdia, é atrair as mesmas medidas que usamos para com outros, até nós.
Isso não quer dizer que Deus usará a nossa mesma medida injusta e impiedosa para conosco, mas quer dizer que, teremos um julgamento muito mais rígido.
Os critérios de Deus para o julgamento serão justiça e misericórdia. Como temos agido? Com justiça? Fomos misericordiosos? As nossas respostas que serão expostas através de nossas ações servirão agora como medidas a nós mesmos.
No momento que não perdoamos, somos excluídos do perdão de Deus e inseridos sob o regime da lei, a qual é impossível cumpri-la.
Assim, antes de se tornar um Magistrado Togado, olhe-se no espelho, perceba sua pequenez, misérias e sua insignificância, e cale sua boca, guardando-se de que ela não te lance nos infernos. Cuidado com o que professam. Pensam ou omitem.
Não veja seu irmão como um réu em potencial. Como um poço de irregularidades. Procure ter um bom relacionamento com ele, e não uma relação movida por ações judiciais, onde você só sabe denunciar suas faltas. Dê sua opinião e não sua sentença. Cuidado para que seus comentários, não se converta em artigos e incisos de acusação, principalmente quando este não pode oferecer interposição de recursos ou embargos, caracterizado pela sua ausência.
Agir de forma contrária a essa misericórdia, é atrair as mesmas medidas que usamos para com outros, até nós.
Isso não quer dizer que Deus usará a nossa mesma medida injusta e impiedosa para conosco, mas quer dizer que, teremos um julgamento muito mais rígido.
Os critérios de Deus para o julgamento serão justiça e misericórdia. Como temos agido? Com justiça? Fomos misericordiosos? As nossas respostas que serão expostas através de nossas ações servirão agora como medidas a nós mesmos.
No momento que não perdoamos, somos excluídos do perdão de Deus e inseridos sob o regime da lei, a qual é impossível cumpri-la.
Assim, antes de se tornar um Magistrado Togado, olhe-se no espelho, perceba sua pequenez, misérias e sua insignificância, e cale sua boca, guardando-se de que ela não te lance nos infernos. Cuidado com o que professam. Pensam ou omitem.
Não veja seu irmão como um réu em potencial. Como um poço de irregularidades. Procure ter um bom relacionamento com ele, e não uma relação movida por ações judiciais, onde você só sabe denunciar suas faltas. Dê sua opinião e não sua sentença. Cuidado para que seus comentários, não se converta em artigos e incisos de acusação, principalmente quando este não pode oferecer interposição de recursos ou embargos, caracterizado pela sua ausência.
Quer julgar? Tire primeiro a trave de seu olho. Ou seja, se você tem, ou é exemplo aos demais, julgue à luz da Bíblia. Olhe para ele, através dos olhos de misericordiosos de Jesus. Não esqueça nunca, das duas medidas: Justiça e Misericórdia.
João já nos disse que Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele (Jo 3,17). E o mesmo Jesus, que não encarnou na condição de juiz, nos diz que nós não devemos julgar aos nossos semelhantes.
Mas, não é assim que sempre nos acontece. Julgamos quando Deus nos pede para não o fazer. Condenamos quando não podemos condenar. Somos infelizes e miseráveis.
Não somos Juízes e nem fomos togados para assim proceder, mas, assim o fazemos. Tem sido esse nosso comportamento. Se o pecado não nos permite ver o pecado dos outros de forma precisa, então não podemos emitir qualquer juízo válido. Silenciemos, pois, e roguemos a Deus, para que nos guarde de incorrer nos erros que nos leva a perdição. Vigiemos mais. Oremos e adoremos. Que não nos gloriemos de nossas obras, como pede o Apóstolo Paulo. Que sejamos prudentes ao falar, como falar, e de quem falar. Não confundam opinar, com sentenciar. Expor ponto de vista, com condenação e até execução.
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