sábado, 18 de março de 2023

Solenidade de São José, Esposo da Virgem Maria.

 TÍTULOS DA VIRGEM MARIA: 27- NOSSA SENHORA DO DESTERRO, 2 DE ABRIL

Eis o servo fiel e prudente a quem o Senhor confiou a sua casa (Lc 12,42).

José, chefe da família de Nazaré, humilde, justo, modelo dos trabalhadores e patrono universal da Igreja, cumpriu com fidelidade a vontade divina. Foi servo atencioso no momento da anunciação e no cuidado com Maria e com o menino Jesus. Confiando em sua poderosa intercessão, rezemos em favor de nossas famílias e pela paz no mundo.

Primeira Leitura: 2 Samuel 7,4-5.12-14.16

Leitura do segundo livro de Samuel – Naqueles dias, 4a palavra do Senhor foi dirigida a Natã nestes termos: 5“Vai dizer ao meu servo Davi: ‘Assim fala o Senhor: 12Quando chegar o fim dos teus dias e repousares com teus pais, então suscitarei, depois de ti, um filho teu e confirmarei a sua realeza. 13Será ele que construirá uma casa para o meu nome, e eu firmarei para sempre o seu trono real. 14Eu serei para ele um pai, e ele será para mim um filho. 16Tua casa e teu reino serão estáveis para sempre diante de mim, e teu trono será firme para sempre'”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 88(89)

Eis que a sua descendência durará eternamente.

1. Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, / de geração em geração eu cantarei vossa verdade! / Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!” / E a vossa lealdade é tão firme como os céus. – R.

2. “Eu firmei uma aliança com meu servo, meu eleito, / e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor. / Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem, / de geração em geração garantirei o teu reinado! – R.

3. Ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai, / sois meu Deus, sois meu rochedo onde encontro a salvação!’ / Guardarei eternamente para ele a minha graça / e com ele firmarei minha aliança indissolúvel.” – R.

Segunda Leitura: Romanos 4,13.16-18.22

Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 13não foi por causa da Lei, mas por causa da justiça que vem da fé, que Deus prometeu o mundo como herança a Abraão ou à sua descendência. 16É em virtude da fé que alguém se torna herdeiro. Logo, a condição de herdeiro é uma graça, um dom gratuito, e a promessa de Deus continua valendo para toda a descendência de Abraão, tanto para a descendência que se apega à Lei quanto para a que se apoia somente na fé de Abraão, que é o pai de todos nós. 17Pois está escrito: “Eu fiz de ti pai de muitos povos”. Ele é pai diante de Deus porque creu em Deus, que vivifica os mortos e faz existir o que antes não existia. 18Contra toda a humana esperança, ele firmou-se na esperança e na fé. Assim, tornou-se pai de muitos povos, conforme lhe fora dito: “Assim será a tua posteridade”. 22Esta sua atitude de fé lhe foi creditada como justiça. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Mateus 1,16.18-21.24

Louvor e glória a ti, Senhor, / Cristo, Palavra de Deus!

Felizes os que habitam vossa casa, / para sempre eles hão de vos louvar! (Sl 83,5) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus16Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. 18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria em segredo. 20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe em sonho e lhe disse: “José, filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. 24Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado. – Palavra da salvação.

Reflexão

Os cristãos celebram hoje com grande alegria a solenidade de S. José, Patrono da Igreja Universal. Assim como lhe foi confiada a guarda da Sagrada Família, assim também, por especial desígnio de Deus, está sob o seu paterno e diligente patrocínio o cuidado de toda a família cristã. Ele é, depois de Maria SS., o maior de todos os santos. Com efeito, Jesus, por ser Deus encarnado, é de uma santidade infinita, inalcançável por qualquer criatura; a Virgem Imaculada, por seu papel especialíssimo na Encarnação, foi ornada de uma pureza e justiça tão elevadas que, como disse o Papa Leão XIII, nada maior se pode imaginar; e S. José, por inefável providência, teve a graça de ser, entre todos os santos, o mais próximo de Jesus, a quem encheu de beijos e sobre o qual derramou todo o afeto de que era capaz o seu virginal coração de pai. Ora, como é o grau de união e proximidade a Cristo o que mede e determina o nosso grau de santidade, não há como pôr em dúvida que S. José é, sim, o primeiro e o maior de todos os santos. Como não atribuir esse posto de honra em nossa devoção privada àquele que conviveu com o Verbo humanado, não com a indiferença e descrença daqueles outros familiares, mas com a fé viva de quem sabia, ainda sem ver, do sublime mistério posto em seus braços? É verdade, sim, que a devoção a este glorioso Patriarca só lançou raízes firmes no coração dos fiéis há relativamente pouco tempo. Mas não será isso um reflexo do silencioso desvelo com que, no trabalho e em casa, ele assistia discretamente os dois maiores tesouros do mundo, Jesus e Maria? É hora, pois, de proclamar sobre os telhados a grandeza de José, a quem Deus “tirou” do seu humilde silêncio para socorrer, proteger e amparar a herança que Cristo conquistou com o seu sangue. — Ó glorioso S. José, zeloso defensor de Jesus Cristo, amparai todos os filhos da Santa Igreja de Deus!

 

https://padrepauloricardo.org

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