Santo
Inácio de Loyola, que viveu entre os anos de 1491 e 1556, era um
cavaleiro impetuoso. Ferido no cerco de Pamplona, durante a
convalescença, não encontrando leituras de cavalaria, de que era
apaixonado, descobriu Jesus Cristo no Evangelho e na vida dos santos.
Então quis dar-se a Jesus Cristo na Igreja. Amadureceu a sua conversão
no mosteiro de Monte-Serrat iniciando-se na “devoção moderna”, sobretudo
lendo a Imitação de Cristo na gruta de Manresa, onde teve experiências
místicas e lançou as bases do seu famoso livro: Exercícios espirituais.
Estudou filosofia e teologia em Paris, onde fundou a Companhia de Jesus,
e em Veneza, onde foi ordenado sacerdote. Estabelecido em Roma, colocou
sua companhia como um exército à disposição do Papa para a defesa da
fé, reforma da Igreja e obra missionária. Intensa e vasta foi a sua ação
apostólica juntamente com a de seus colaboradores. Abriu a sua
companhia à cultura teológica e à cultura humana, a ponto de poder
representar a igreja no campo das ciências e do pensamento moderno, e
fez deles ilustres educadores. Hoje compreende-se melhor a figura de
Inácio de Loyola à luz de seu profundo espírito de doação, da mística do
serviço, de seu otimismo e dinamismo orientados para maior glória de
Deus na Igreja e para a Igreja. A ascética inciana se esforça por criar
nos fiéis uma mentalidade cristocêntrica. Inácio assimilou Cristo na
oração psicológica, na obediência e na santidade de vida.
Outros Santos do mesmo dia:
Santo Neoto, Santa Helena de Skovd, Beato João Colombini, Santo Justino
Jacobis, Beatos Dionísio Vicente Ramos e Francisco Remon Javita, Beato
Everardo Hanse, Beato Francisco de Milão, Beato Francisco Stryjas, Beato
Tiago Buch Canals e Miguel Ozieblowiski.
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