A comemoração veio dos antigos Celtas,
um povo que habitava a Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia, Irlanda) a
mais de 2000 anos atrás, vindos da Ásia. Os Celtas realizavam a colheita
nessa época do ano, e, segundo um antigo ritual de sua religião druida,
os espíritos das pessoas mortas voltariam à Terra durante a noite, no
último dia do ano, que para eles era o dia 31 de outubro e queriam,
entre outras coisas, se alimentar e assustar as pessoas. Acreditavam
também no aparecimento das bruxas, mulheres que tinham vida sexual com
demônios e que faziam muito mal às pessoas, ao gado, às plantações, etc.
Com isso, os Celtas costumavam se vestir com máscaras assustadoras
para afastar estes espíritos e as bruxas. Esse episódio era conhecido
como o “Samhaim”. Com o passar do tempo, os cristãos chegaram à
Grã-Bretanha, converteram os Celtas especialmente com o trabalho de São
Patrício no século IV e São Columbano no século VI. Com isso, a Igreja
Católica transformou este ritual pagão, em uma festa religiosa. Ela
passou a ser celebrada nesta mesma época e, ao invés de honrar espíritos
e forças ocultas, o povo recém catequizado, deveria honrar os santos,
daí veio o “All Hallows Day”: o “Dia de Todos os Santos”. Mas, a
tradição entre estes povos continuou, e além de celebrarem o Dia de
Todos os Santos, eles celebravam também a noite da véspera do Dia de
Todos os Santos com as máscaras assustadoras e com comida. A noite era
chamada de “All Hallows Evening”, abreviando-se, veio o Halloween.
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