As pequenas coisas normalmente são as grandes coisas que nos fazem
bem. Somos mais afetados pelas coisas que estão próximas de nós. Somos
afetados pelas atitudes, pelas gentilezas, pelas palavras, pelas
pessoas… O planeta pode estar passando por uma crise econômica, mas nós
só percebemos isso quando aumenta o preço do pão na padaria da esquina, o
preço do barril do petróleo no oriente médio… e essa influência é
sentida por nós apenas na hora de abastecer o carro. O mundo é grande, é
imenso, os problemas são gigantescos, há milhares de pessoas à nossa
volta, mas as situações somente são percebidas por nós nos detalhes que
nos circundam, na proximidade, no que é ou parece pequeno.
As
pequenas coisas nos afetam. O que nos incomoda, afeta, alegra, estimula
são os pequeninos detalhes que pontuam o nosso cotidiano. E assim
também ocorre nas relações humanas. Elas se avolumam e se intensificam a
partir dos pequenos gestos, das pequenas atitudes. Um sorriso, um
beijo, um abraço, uma carta, uma flor, um gesto. Quem não se encanta
quando vê uma criança falando muito obrigada ou por favor? Quem não fica
surpreso de uma forma agradável quando vê alguém pedir desculpas ao
outro? Não é especial ouvir pessoas dizendo “eu te amo” com olhar de
sinceridade em qualquer data e em qualquer momento?
Quem disse que não é preciso agir assim todos os dias, quem
determinou que as pequenas gentilezas, os pequenos gestos estão fora da
moda? Como é que o outro vai perceber que somos educados e agradecidos
se não o demonstrarmos por esses pequeninos gestos de amor que fazem
tanta diferença? Caro leitor, os pequenos gestos fazem uma grande
diferença na nossa vida. Experimente, faça a experiência e verás quanta
coisa poderá mudar na tua vida com as pequenas coisas.
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