Mateus 25,31-46
Não somos cristãos só por um dia
ou por um mês. O sim a Deus deve durar uma vida inteira e renovar-se cada manhã
e em cada circunstância e momento decisivo em que precisamos trazer uma postura
de cristãos que, de fato, fizeram uma opção por seguir Jesus .
O Papa
Bento XVI nos disse: “Queridos irmãos e irmãs, olhemos para Cristo trespassado
na Cruz! É Ele a revelação mais perturbadora do amor de Deus”.
Na Cruz é o
próprio Deus que mendiga o amor da sua criatura: Ele tem sede do amor de cada
um de nós. O apóstolo Tomé reconheceu Jesus como “Senhor e Deus” quando colocou
o dedo na ferida do seu lado.
Não
surpreende que, entre os santos, muitos tenham encontrado, no Coração de Jesus,
a expressão mais comovedora deste mistério de amor.
É preciso
corresponder a este amor e comprometer-se depois a transmiti-lo aos outros:
Cristo, “atrai-me para si”, para se unir comigo, para que eu aprenda a amar os
irmãos com o seu mesmo amor.
Contemplar “Aquele
que trespassaram” estimular-nos-á a abrir o coração aos outros, reconhecendo as
feridas provocadas à dignidade do ser humano; impulsionar-nos-á, sobretudo, a
combater qualquer forma de desprezo da vida e de exploração da pessoa e a
aliviar os dramas da solidão e do abandono de tantas pessoas.
Pe.Emílio Carlos+
em Reflexões em Gotas
ed.Com Deus
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