Trapistas e beneditinos, cada vez mais presentes na produção de cerveja para chegar aos que estão longe de Deus.
Realmente, os caminhos do Senhor são infinitos, e Deus utiliza os meios mais originais para dar-se a conhecer às pessoas. Um desses meios é... a cerveja! Várias comunidades de monges se lançaram na produção de cerveja e estão fazendo um sucesso enorme, também entre aqueles que não acreditam em Deus, mas que, graças a esta bebida, entram em contato com os monges.
O Pe. Nivarkoff, diretor da cervejaria Birra Nursia, recorda que os monges beneditinos de Núrsia (Itália) começaram a produzir cerveja em 15 de agosto de 2012, com três objetivos: tornar o mosteiro autossuficiente, reforçar o vínculo com a cidade e chegar aos que estão afastados da religião.
Também os trapistas se lançaram nesta empresa, e hoje 8 cervejarias do mundo inteiro colocam em seu próprio produto uma marca hexagonal com o selo “AuthenticTrappistProduct”: 6 são belgas (Orval, Rochefort, Westmalle, Achel, Chimay e Westvleteren), 1 holandesa (Trappe) e 1 austríaca (Engelszell). Todas pertencem à Associação Trapista Internacional, nascida em 1997 com a tarefa de defender a marca trapista e fazer que se cumpram suas rígidas regras de produção.
“A cerveja deve ser produzida dentro dos muros de uma abadia trapista, feita por monges trapistas ou sob seu controle direto. A produção, escolha dos processos e orientação comercial devem depender da comunidade monástica.” Acima de tudo, “o objetivo econômico da produção de cerveja deve dirigir-se ao sustento dos monges e à beneficência – e não ao lucro” (Avvenire, 26 de agosto de 2013).
A abadia belga de Westvleteren produz aTrappistWestvleteren 12, universalmente proclamada como a melhor cerveja do mundo. “Nós não fazemos negócio – explica o site. Não somos produtores de cerveja. Nós produzimos cerveja para poder continuar sendo monges”. A produção é, por escolha, muito limitada (cerca de 4.750 hectolitros por ano).
Quando a ordem cisterciense foi fundada, os monges só podiam beber água. A mudança veio depois e por razões de saúde, porque os monges descobriram que, ao contrário da água natural, então portadora de doenças inclusive mortais, no processo produtivo da cerveja, a água utilizada fervia, quase anulando o perigo de infecção.
O teor alcoólico, além disso, era inferior ao do vinho e, portanto, menos complicado. Além disso, durante os longos períodos de jejum que os monges praticavam, a cerveja os ajudava a combater a fome.
Como em muitos outros casos, o que nasceu por necessidade se tornou virtude, e hoje também a cerveja pode ser contemplada entre os meios para evangelizar o mundo contemporâneo, muitas vezes distante de Deus, mas sempre em busca de uma direção espiritual.
O Pe. Nivarkoff, diretor da cervejaria Birra Nursia, recorda que os monges beneditinos de Núrsia (Itália) começaram a produzir cerveja em 15 de agosto de 2012, com três objetivos: tornar o mosteiro autossuficiente, reforçar o vínculo com a cidade e chegar aos que estão afastados da religião.
Também os trapistas se lançaram nesta empresa, e hoje 8 cervejarias do mundo inteiro colocam em seu próprio produto uma marca hexagonal com o selo “AuthenticTrappistProduct”: 6 são belgas (Orval, Rochefort, Westmalle, Achel, Chimay e Westvleteren), 1 holandesa (Trappe) e 1 austríaca (Engelszell). Todas pertencem à Associação Trapista Internacional, nascida em 1997 com a tarefa de defender a marca trapista e fazer que se cumpram suas rígidas regras de produção.
“A cerveja deve ser produzida dentro dos muros de uma abadia trapista, feita por monges trapistas ou sob seu controle direto. A produção, escolha dos processos e orientação comercial devem depender da comunidade monástica.” Acima de tudo, “o objetivo econômico da produção de cerveja deve dirigir-se ao sustento dos monges e à beneficência – e não ao lucro” (Avvenire, 26 de agosto de 2013).
A abadia belga de Westvleteren produz aTrappistWestvleteren 12, universalmente proclamada como a melhor cerveja do mundo. “Nós não fazemos negócio – explica o site. Não somos produtores de cerveja. Nós produzimos cerveja para poder continuar sendo monges”. A produção é, por escolha, muito limitada (cerca de 4.750 hectolitros por ano).
Quando a ordem cisterciense foi fundada, os monges só podiam beber água. A mudança veio depois e por razões de saúde, porque os monges descobriram que, ao contrário da água natural, então portadora de doenças inclusive mortais, no processo produtivo da cerveja, a água utilizada fervia, quase anulando o perigo de infecção.
O teor alcoólico, além disso, era inferior ao do vinho e, portanto, menos complicado. Além disso, durante os longos períodos de jejum que os monges praticavam, a cerveja os ajudava a combater a fome.
Como em muitos outros casos, o que nasceu por necessidade se tornou virtude, e hoje também a cerveja pode ser contemplada entre os meios para evangelizar o mundo contemporâneo, muitas vezes distante de Deus, mas sempre em busca de uma direção espiritual.
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