terça-feira, 10 de dezembro de 2013

TERREMOTOS...


 
Dizem que passado o terremoto de Lisboa (1755), o Rei perguntou ao General o que se havia de fazer.
Ele respondeu ao Rei: “Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”.
Essa resposta simples, franca e direta tem muito a nos ensinar.
Muitas vezes temos em nossa vida “terremotos” avassaladores, como o de Lisboa no século XVIII.
A catástrofe é tão grande que muitas vezes perdemos a capacidade de raciocinar de forma simples, objetiva Todos nós estamos sujeitos a “terremotos” na vida. O que fazer?
Exatamente o que disse o General: “Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”.
E o que isso quer dizer para a nossa vida? Sepultar os mortos significa que não adianta ficar reclamando e chorando o passado.
É preciso “sepultar” o passado.
Colocá-lo debaixo da terra.
Isso significa “esquecer” o passado.
Cuidar dos vivos significa que, depois de enterrar o passado, em seguida temos que cuidar do presente.
Cuidar do que ficou vivo.
Cuidar do que sobrou.
Cuidar do que realmente existe.
Fazer o que tiver que ser feito para salvar o que restou do terremoto.
Fechar os portos, significa não deixar as “portas” abertas para que novos problemas possam surgir, ou “vir de fora” enquanto estamos cuidando dos vivos e salvando o que restou do terremoto de nossa vida.
Significa manter o foco no “cuidar dos vivos”.
Significa concentrar-se na reconstrução, no novo.
Portanto, quando você enfrentar um terremoto, não se esqueça: enterre os mortos, cuide dos vivos e feche os portos.

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