Abre-se o Advento, tempo da vinda
e da chegada de Jesus. A Igreja inicia o ano litúrgico. Retoma a
esperança de Israel, alimentada pelos profetas, que abasteciam a
expectativa messiânica. Mensagem atualíssima em linguagem a ser
compreendida.
A primeira semana nos faz olhar o futuro: o Senhor retornará. No domingo inaugural, sua volta é proposta no Evangelho de Mateus, através do discurso escatológico (24, 37- 44), isto é, referente aos últimos acontecimentos.
Quando Ele virá novamente? Ninguém sabe, exceto o Pai. A afirmação do desconhecimento desautoriza acreditar em pessoas que, vez por outra, surgem, determinando o fim dos tempos, a conclusão da história, a destruição do mundo ou a vinda do Filho do Homem. Todos enganadores. Curioso é que há sempre gente que se deixa (ou gosta?) de ser enganada.
Coisa certa do discurso: Ele voltará e está próximo. Tal proximidade não é imediata ou a ser datada, pois para Deus “um dia é como mil anos e mil anos como um dia” (2 Pd 3, 8). Daí decorre a certeza da imprevisibilidade. Virá como um ladrão e na hora em que não pensarmos. Portanto, são inúteis os prognósticos e podem levar a fé ao descrédito ao se confundir o certo pelo duvidoso.
Mesmo guerras, revoluções, epidemias e intempéries, desvelando a finitude humana e a precariedade natural, não indicam o fim com precisão. No entanto, é comum e compreensível dizer diante de calamidades, sobretudo morais: “é o fim do mundo”. Sabemos, porém, que não é o fim total, mas parcial. Apenas para quem foi atingido. As experiências trágicas ou traumatizantes, todavia, sinalizam para a conclusão definitiva, no desejo de recuperação imediata e abrangente.
O discurso sobre o retorno do Senhor faz parte do Credo. Compõe a profissão de nossa fé católica e apostólica. Também em relação ao sentido último: a vitória da vida sobre a morte. Daí a ressurreição final e universal. A vitória da justiça sobre a injustiça. Daí o juízo final e universal. Prêmio e castigo para uns e outros. O fim é renovação. Não simples destruição. O como também não é sabido.
Por mais que possa parecer-nos linguagem simbólica demais ou mítica, ainda que na justa medida, carregam dentro de si o desejo íntimo e natural do espírito humano pelo triunfo da vida e do bem. Deus não frustrará tal desejo. Virá ao seu encontro, para além da precariedade de toda linguagem. É o que nos cabe esperar. Pelo advento do Cristo glorioso, aguardamos a novidade da transformação.
Coisa certa do discurso é ainda o que fazer agora. Prático e criativo, não é receituário. Do futuro, encaminha-nos ao presente em construção, na liberdade, possível de erros. Convoca à prontidão, à vigilância, à preparação.
À prática perseverante, serena e alegre da fé, muitas vezes corajosa em meio às incompreensões e às perseguições até o martírio. À prática do amor e suas implicações, não declaratório apenas, mas efetivo, na justiça e no perdão. À prática da esperança, segura e firme qual âncora para a chegada ao porto seguro. Às práticas das virtudes humanas para bons e estáveis relacionamentos.
Em suma, à vida de santidade no crescimento da graça, pela vivência dos sacramentos. À existência em Cristo nos estados de vida e nas profissões.
O tema do retorno do Senhor não só nos projeta para realidades futuras. Faz-nos responsáveis pelo tempo presente, o advento de Cristo na história e na vida das pessoas. Ele também vem nos acontecimentos e, especialmente, nos pobres. Aguarda-nos com suas surpresas. Já está entre nós.
O Advento é mais considerado em relação ao Natal. É o caminho imediato e mais fácil para preparar as festas natalinas.
A criatividade pastoral desperta as energias que os festejos contêm. Estão enraizadas no nosso substrato católico cultural. Se assim não fosse, não teria sentido algum celebrar o Natal. O que nos cabe fazer devido ao sentido? Oferecermos Jesus, especialmente às novas gerações. Facilitarmos sua presença na sociedade. Jesus Cristo é sempre muito bem vindo.
A primeira semana nos faz olhar o futuro: o Senhor retornará. No domingo inaugural, sua volta é proposta no Evangelho de Mateus, através do discurso escatológico (24, 37- 44), isto é, referente aos últimos acontecimentos.
Quando Ele virá novamente? Ninguém sabe, exceto o Pai. A afirmação do desconhecimento desautoriza acreditar em pessoas que, vez por outra, surgem, determinando o fim dos tempos, a conclusão da história, a destruição do mundo ou a vinda do Filho do Homem. Todos enganadores. Curioso é que há sempre gente que se deixa (ou gosta?) de ser enganada.
Coisa certa do discurso: Ele voltará e está próximo. Tal proximidade não é imediata ou a ser datada, pois para Deus “um dia é como mil anos e mil anos como um dia” (2 Pd 3, 8). Daí decorre a certeza da imprevisibilidade. Virá como um ladrão e na hora em que não pensarmos. Portanto, são inúteis os prognósticos e podem levar a fé ao descrédito ao se confundir o certo pelo duvidoso.
Mesmo guerras, revoluções, epidemias e intempéries, desvelando a finitude humana e a precariedade natural, não indicam o fim com precisão. No entanto, é comum e compreensível dizer diante de calamidades, sobretudo morais: “é o fim do mundo”. Sabemos, porém, que não é o fim total, mas parcial. Apenas para quem foi atingido. As experiências trágicas ou traumatizantes, todavia, sinalizam para a conclusão definitiva, no desejo de recuperação imediata e abrangente.
O discurso sobre o retorno do Senhor faz parte do Credo. Compõe a profissão de nossa fé católica e apostólica. Também em relação ao sentido último: a vitória da vida sobre a morte. Daí a ressurreição final e universal. A vitória da justiça sobre a injustiça. Daí o juízo final e universal. Prêmio e castigo para uns e outros. O fim é renovação. Não simples destruição. O como também não é sabido.
Por mais que possa parecer-nos linguagem simbólica demais ou mítica, ainda que na justa medida, carregam dentro de si o desejo íntimo e natural do espírito humano pelo triunfo da vida e do bem. Deus não frustrará tal desejo. Virá ao seu encontro, para além da precariedade de toda linguagem. É o que nos cabe esperar. Pelo advento do Cristo glorioso, aguardamos a novidade da transformação.
Coisa certa do discurso é ainda o que fazer agora. Prático e criativo, não é receituário. Do futuro, encaminha-nos ao presente em construção, na liberdade, possível de erros. Convoca à prontidão, à vigilância, à preparação.
À prática perseverante, serena e alegre da fé, muitas vezes corajosa em meio às incompreensões e às perseguições até o martírio. À prática do amor e suas implicações, não declaratório apenas, mas efetivo, na justiça e no perdão. À prática da esperança, segura e firme qual âncora para a chegada ao porto seguro. Às práticas das virtudes humanas para bons e estáveis relacionamentos.
Em suma, à vida de santidade no crescimento da graça, pela vivência dos sacramentos. À existência em Cristo nos estados de vida e nas profissões.
O tema do retorno do Senhor não só nos projeta para realidades futuras. Faz-nos responsáveis pelo tempo presente, o advento de Cristo na história e na vida das pessoas. Ele também vem nos acontecimentos e, especialmente, nos pobres. Aguarda-nos com suas surpresas. Já está entre nós.
O Advento é mais considerado em relação ao Natal. É o caminho imediato e mais fácil para preparar as festas natalinas.
A criatividade pastoral desperta as energias que os festejos contêm. Estão enraizadas no nosso substrato católico cultural. Se assim não fosse, não teria sentido algum celebrar o Natal. O que nos cabe fazer devido ao sentido? Oferecermos Jesus, especialmente às novas gerações. Facilitarmos sua presença na sociedade. Jesus Cristo é sempre muito bem vindo.
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