Será que os sacerdotes são realmente necessários em nossa vida, ou podemos chegar a Deus sozinhos, sem intermediários?
Em um mundo que exalta o valor do light
e do instantâneo, também o âmbito da fé tem estado sob a ameaça do mais
fácil, efêmero e superficial. Por isso, encontramos pessoas que acham
que, para chegar a Deus, não há necessidade de intermediários.
Os que constroem uma fé cômoda e "do seu jeito", acabam desprezando os sacramentos e o ministério sacerdotal. Apesar de que cada relação com Deus é personalizada, há "homens escolhidos entre os homens e constituídos a favor dos homens como mediadores nas coisas que dizem respeito a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados" (Hebreus 5, 1). Mas há pessoas que preferem uma construção sem ferramentas de trabalho, porque acham que as próprias mãos são capazes de fazer tudo.
É verdade que uma pessoa não pode se relacionar com Deus no lugar de outra. Nisso, cada ser humano é insubstituível, e não podemos pedir a outra pessoa que faça isso por nós. Mas também é verdade que, em seu plano de salvação, Deus estabeleceu uma Igreja que é mãe e mestra, e por meio dela Ele oferece sua graça santificante e se permite agir de maneira humana para ser entendido pelos humanos. O fato de Jesus Cristo ter se feito Homem é uma prova disso.
Para alguns, tudo o que dê a ideia de ponte, caminho ou acesso deve ser bombardeado, para que a aproximação da divindade seja imediata e produto da própria bondade humana. Às vezes, estamos tão seguros de nós mesmos, que esquecemos as palavras de Jesus, quando afirma: "Ninguém vai ao Pai senão por mim" (João 14, 6); mas também aquelas outras que Ele dirigiu aos apóstolos: "Como o Pai me enviou, eu os envio" (João 20, 21).
Neste sentido, podemos compreender que a mediação de Cristo é absolutamente necessária para a pessoa que quiser chegar a uma comunhão perfeita com Deus. O conhecimento e a proximidade de Deus é gratuidade do seu Filho Jesus Cristo. A eternidade do seu sacerdócio é condição de possibilidade para realizar com Deus uma aliança eterna, em benefício do homem de todas as épocas.
Cristo é necessário porque Deus é necessário e, sem Ele, o homem nunca alcançaria o objetivo da sua existência; mas este sacerdócio único de Jesus se prolongou através do sacerdócio que Ele deixou em sua Igreja, não como uma simples cópia simbólica do seu sacerdócio, e sim como uma participação no seu ministério, que a Igreja exerce de maneira fiel, assistida pelo Espírito Santo, para que, dessa maneira, a pessoa possa ter acesso a Deus. Os sacerdotes são, assim, instrumentos efetivos de comunhão com Deus.
Isso não é uma usurpação da atividade salvadora de Jesus, mas, pelo contrário, o cumprimento do seu desejo de aproximar todas as pessoas de Deus, já que o que a Igreja faz não é movido pelo capricho, mas pelo mandato expresso do Salvador, quem confiou nela e confiou a ela a tarefa de prolongar sua presença no mundo, em todo tempo e lugar.
Mas nunca foi fácil aceitar a ajuda de ninguém, a intercessão de ninguém, a santificação por meio de ninguém. É mais fácil acreditar que podemos fazer tudo sozinhos, que temos todas as forças e recursos suficientes para alcançar o céu com as nossas mãos.
A soberba humana, que foi o grande pecado de todos os povos, nos impede de ver um Deus que desce até os homens, que se faz Homem, que escolhe homens e santifica por meio de homens, justamente porque o homem não pode chegar a Deus a não ser que Deus chegue a ele.
Como Jesus é necessário para chegar a Deus, o sacerdócio ministerial é necessário para alcançarmos a graça de Cristo. Sempre custará, nos interpelará, nos incomodará que Deus tenha querido fazer as coisas de maneira tão "absurda", já que a experiência mostra que nem todos conseguem ser epifania de Deus e que, pelo contrário, a vida de muitos não é coerente com o que eles deveriam ser.
Mas, ainda assim, Deus prefere ser ocultado pelo pecado de muitos, a negar-se a irradiar e inundar sua graça em todo aquele que for capaz de aceitar a humilde intercessão de pecadores que são somente ferramentas nas mãos de um excelente artista.
Ninguém pode amar Cristo cabeça e desprezar seu corpo, que é a Igreja. Eles formam um todo. Nem Cristo sem Igreja, nem Igreja sem Cristo.
Os que constroem uma fé cômoda e "do seu jeito", acabam desprezando os sacramentos e o ministério sacerdotal. Apesar de que cada relação com Deus é personalizada, há "homens escolhidos entre os homens e constituídos a favor dos homens como mediadores nas coisas que dizem respeito a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados" (Hebreus 5, 1). Mas há pessoas que preferem uma construção sem ferramentas de trabalho, porque acham que as próprias mãos são capazes de fazer tudo.
É verdade que uma pessoa não pode se relacionar com Deus no lugar de outra. Nisso, cada ser humano é insubstituível, e não podemos pedir a outra pessoa que faça isso por nós. Mas também é verdade que, em seu plano de salvação, Deus estabeleceu uma Igreja que é mãe e mestra, e por meio dela Ele oferece sua graça santificante e se permite agir de maneira humana para ser entendido pelos humanos. O fato de Jesus Cristo ter se feito Homem é uma prova disso.
Para alguns, tudo o que dê a ideia de ponte, caminho ou acesso deve ser bombardeado, para que a aproximação da divindade seja imediata e produto da própria bondade humana. Às vezes, estamos tão seguros de nós mesmos, que esquecemos as palavras de Jesus, quando afirma: "Ninguém vai ao Pai senão por mim" (João 14, 6); mas também aquelas outras que Ele dirigiu aos apóstolos: "Como o Pai me enviou, eu os envio" (João 20, 21).
Neste sentido, podemos compreender que a mediação de Cristo é absolutamente necessária para a pessoa que quiser chegar a uma comunhão perfeita com Deus. O conhecimento e a proximidade de Deus é gratuidade do seu Filho Jesus Cristo. A eternidade do seu sacerdócio é condição de possibilidade para realizar com Deus uma aliança eterna, em benefício do homem de todas as épocas.
Cristo é necessário porque Deus é necessário e, sem Ele, o homem nunca alcançaria o objetivo da sua existência; mas este sacerdócio único de Jesus se prolongou através do sacerdócio que Ele deixou em sua Igreja, não como uma simples cópia simbólica do seu sacerdócio, e sim como uma participação no seu ministério, que a Igreja exerce de maneira fiel, assistida pelo Espírito Santo, para que, dessa maneira, a pessoa possa ter acesso a Deus. Os sacerdotes são, assim, instrumentos efetivos de comunhão com Deus.
Isso não é uma usurpação da atividade salvadora de Jesus, mas, pelo contrário, o cumprimento do seu desejo de aproximar todas as pessoas de Deus, já que o que a Igreja faz não é movido pelo capricho, mas pelo mandato expresso do Salvador, quem confiou nela e confiou a ela a tarefa de prolongar sua presença no mundo, em todo tempo e lugar.
Mas nunca foi fácil aceitar a ajuda de ninguém, a intercessão de ninguém, a santificação por meio de ninguém. É mais fácil acreditar que podemos fazer tudo sozinhos, que temos todas as forças e recursos suficientes para alcançar o céu com as nossas mãos.
A soberba humana, que foi o grande pecado de todos os povos, nos impede de ver um Deus que desce até os homens, que se faz Homem, que escolhe homens e santifica por meio de homens, justamente porque o homem não pode chegar a Deus a não ser que Deus chegue a ele.
Como Jesus é necessário para chegar a Deus, o sacerdócio ministerial é necessário para alcançarmos a graça de Cristo. Sempre custará, nos interpelará, nos incomodará que Deus tenha querido fazer as coisas de maneira tão "absurda", já que a experiência mostra que nem todos conseguem ser epifania de Deus e que, pelo contrário, a vida de muitos não é coerente com o que eles deveriam ser.
Mas, ainda assim, Deus prefere ser ocultado pelo pecado de muitos, a negar-se a irradiar e inundar sua graça em todo aquele que for capaz de aceitar a humilde intercessão de pecadores que são somente ferramentas nas mãos de um excelente artista.
Ninguém pode amar Cristo cabeça e desprezar seu corpo, que é a Igreja. Eles formam um todo. Nem Cristo sem Igreja, nem Igreja sem Cristo.
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