Uma interessante história dos monges do deserto, que nos ensina sobre o amor ao próximo.
Um monge eremita do
Líbano recebeu a visita do abade de um mosteiro muito importante, que
buscava conselho, porque estava desolado: seu mosteiro esteve repleto de
monges jovens e generosos durante muito tempo, mas agora estava quase
vazio, e a tristeza invadia o coração dos monges. As pessoas que lotavam
o mosteiro durante os ofícios foram deixando de frequentar o local.
A angústia tomava conta do coração daquele abade, que já não sabia o que fazer e qual era a causa desta situação. Então, ele perguntou ao eremita:
- O que fizemos de errado? Será que cometemos algum pecado, para chegar a esta situação?
O monge eremita respondeu:
- Vocês cometeram o pecado da ignorância.
- Mas o que isso significa? – perguntou o abade.
- É que um dos monges do seu mosteiro é o Messias e está disfarçado; vocês o ignoraram – respondeu o eremita.
O abade voltou ao mosteiro e pensava o tempo todo em como é possível que Deus tenha voltado à terra, ido ao seu mosteiro e que ninguém o reconhecesse.
E começou a se perguntar: Será o cozinheiro? Será o prior? O sacristão? O noviço? Quem será?? E depois refletiu: Será que o Senhor se disfarçou por meio dos defeitos de cada um dos monges? Sim, todos os monges tinham seus defeitos, mas um deles era o Messias.
Então, o abade reuniu os monges e lhes contou sobre o que o eremita havia lhe dito: que o Messias era um deles. Todos se olharam com incredulidade e acharam impossível que o Messias estivesse entre eles.
E pensavam: E se for o irmão Fulano? Ou o outro irmão? E concluíram que, se o Senhor estava disfarçado, não poderiam reconhecê-lo; portanto, seria preciso respeitar e tratar todos muito bem, porque qualquer um deles poderia ser o Messias.
A partir do momento em que cada um optou por respeitar e amar cada irmão, como se cada um fosse o Messias, o ambiente do mosteiro se transformou. Havia mais alegria, bondade, generosidade, entusiasmo por tudo o que faziam.
A alegria inundou o coração dos monges e foi se contagiando; pouco tempo depois, muitos jovens entraram no mosteiro, que voltou a ser uma comunidade florescente, à qual muitas pessoas iram para rezar, pedir conselho, participar dos ofícios religiosos, porque lá encontravam paz e recuperavam as forças para continuar servindo o Senhor.
Que sabedoria do eremita!
Mas esta história poderia ser aplicada às nossas vidas também: à nossa família, à nossa comunidade, aos vizinhos, colegas de trabalho... O Messias está entre nós. Ele está disfarçado.
Sabemos acolhê-lo e tratá-lo como Ele merece? Jesus já nos disse no Evangelho: "Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes" (Mt 25, 40).
Que saibamos respeitar, amar e ajudar todas as pessoas que encontremos em nosso caminho, porque o Senhor está presente em cada uma delas.
A angústia tomava conta do coração daquele abade, que já não sabia o que fazer e qual era a causa desta situação. Então, ele perguntou ao eremita:
- O que fizemos de errado? Será que cometemos algum pecado, para chegar a esta situação?
O monge eremita respondeu:
- Vocês cometeram o pecado da ignorância.
- Mas o que isso significa? – perguntou o abade.
- É que um dos monges do seu mosteiro é o Messias e está disfarçado; vocês o ignoraram – respondeu o eremita.
O abade voltou ao mosteiro e pensava o tempo todo em como é possível que Deus tenha voltado à terra, ido ao seu mosteiro e que ninguém o reconhecesse.
E começou a se perguntar: Será o cozinheiro? Será o prior? O sacristão? O noviço? Quem será?? E depois refletiu: Será que o Senhor se disfarçou por meio dos defeitos de cada um dos monges? Sim, todos os monges tinham seus defeitos, mas um deles era o Messias.
Então, o abade reuniu os monges e lhes contou sobre o que o eremita havia lhe dito: que o Messias era um deles. Todos se olharam com incredulidade e acharam impossível que o Messias estivesse entre eles.
E pensavam: E se for o irmão Fulano? Ou o outro irmão? E concluíram que, se o Senhor estava disfarçado, não poderiam reconhecê-lo; portanto, seria preciso respeitar e tratar todos muito bem, porque qualquer um deles poderia ser o Messias.
A partir do momento em que cada um optou por respeitar e amar cada irmão, como se cada um fosse o Messias, o ambiente do mosteiro se transformou. Havia mais alegria, bondade, generosidade, entusiasmo por tudo o que faziam.
A alegria inundou o coração dos monges e foi se contagiando; pouco tempo depois, muitos jovens entraram no mosteiro, que voltou a ser uma comunidade florescente, à qual muitas pessoas iram para rezar, pedir conselho, participar dos ofícios religiosos, porque lá encontravam paz e recuperavam as forças para continuar servindo o Senhor.
Que sabedoria do eremita!
Mas esta história poderia ser aplicada às nossas vidas também: à nossa família, à nossa comunidade, aos vizinhos, colegas de trabalho... O Messias está entre nós. Ele está disfarçado.
Sabemos acolhê-lo e tratá-lo como Ele merece? Jesus já nos disse no Evangelho: "Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes" (Mt 25, 40).
Que saibamos respeitar, amar e ajudar todas as pessoas que encontremos em nosso caminho, porque o Senhor está presente em cada uma delas.
(Artigo publicado originalmente por SIC)
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