QUANDO O SERVO ENFRAQUECE.
Após isso, Paulo e Barnabé discutiram sobre visitar as igrejas que haviam estabelecido no trabalho missionário anterior (Atos 15,36). Barnabé queria levar João Marcos, mas Paulo se opôs, devido ao fato de João Marcos ter os abandonado na Panfília (Atos 15,38). Barnabé e Paulo discordaram duramente e dividiram-se sobre este assunto (Atos 15,39). Eles parecem ter dividido o território em consideração, sendo que Barnabé e João Marcos foram ao Chipre (sua pátria ancestral) e Paulo e Silas foram à Síria e Cilícia (pátria ancestral de Paulo). Neste ponto, Barnabé não é mais citado no livro de Atos.
Barnabé, sem dúvida, estava por trás da ida de João Marcos para Antioquia com ele e Saulo antes da viagem missionária (Atos 12,25). Barnabé claramente viu nele um grande potencial. Assim como Barnabé não permitiria que o primeiro ministério de Paulo fracassasse (Atos 9,30), ele não iria permitir o fracasso de João Marcos na Panfília. Barnabé ainda acreditava em Marcos – tanto que quando outra oportunidade para um trabalho missionário se apresentou, ele não teve dúvidas quanto a trazê-lo junto. Ele insistiria sobre a alteração do plano missionário para o benefício de João Marcos.
Para Paulo, a situação de João não era das melhores para sair em missão. Estava enfraquecido e desanimado. O tempo com o qual ele esteve com Barnabé e Paulo foi vendo que as dificuldades, perseguições e grandes dificuldades pelas quais passam os servos, fez com que assolasse sobre ele um estado de enfraquecimento.
A consciência de que preciso ser “aquilo que Deus quer” para o outro é uma ferramenta eficaz para continuarmos firmes em nossa caminhada, que não deve ser uma caminhada solitária. No trajeto eu preciso realmente encostar no posto de combustível para me abastecer, como também oferecer um pouco do meu combustível para aquele que está no acostamento necessitado de um socorro.
Quando tivermos a consciência de que precisamos parar de andar na "reserva" e encher nossos "tanques" estaremos no caminho do amadurecimento espiritual.
Acredito que o grupo de oração deve ser como uma familia, onde um deve ajudar o outro na caminhada, pois o motivo de servir, é o amor que temos a Deus , às pessoas.
Amor que em certos momentos é exigente, precisa ter compromisso, responsabilidades, o dialogo, o encontrar-se fora do grupo de oração, é nao ter medo de expor as dificuldades, os problemas, é emprestar o ombro pro irmao chorar. A Obra não é nossa, é do Senhor, somos instrumentos Dele, não somos Ele.
O que fortalece a equipe de servos é principalmente a graça de nos abrirmos ao dialogo e ao conhecimento primeiro entre nós. Às vezes ficamos muito preocupados em fazermos uma oração muito bonita e nos esquecemos da realidade que o nosso irmão esta vivendo. Partilha, escuta, amor, é o que precisamos viver... pois é isso que o Senhor Jesus nos ensinou a viver em comunidade... não uma comunidade só para os outros verem, mais precisamos viver como verdadeiros irmãos, e nunca esquecer de molhar as “plantinhas” senão elas secam e morrem... não é porque somos servos que não precisamos também receber AMOR.
Nós
enquanto servos de grupos de oração ou diante de qualquer serviço que
exige compromisso para com o evangelho de Cristo, precisamos está sempre
tendo nossos carismas reinflamados e nossa chama, sempre reavivada. Mas,
o que fazer quando a fraqueza se instala? Quando o desânimo vem sobre
nós? Quando a falta de perdão se torna presente e vivemos um período de
aridez? Quando já não temos mais forças para desenvolver nem mesmo a
mais simples das missões junto ao grupo? Quando vivemos o extremo das
nossas limitações? Quando somos envolvidos em um mar de incertezas?
Quando nos sentimos o ultimo dos homens ou a ultima das mulheres?
Qual o primeiro passo a ser dado para o caminho de volta? Como voltar o fervor ou aquele amor e zelo da fase inicial?
Estamos diante de uma situação muito comum nos grupos de oração ou mesmo em outros movimentos. Uma situação difícil, que minimiza a potencialidade do grupo e conseqüentemente à própria missão. Mas, que também é perfeitamente possível encontrar com auxílio do Espírito Santo a superação. A Bíblia nos fornece um grande exemplo sobre desânimo. Em At13,13, vemos João Marcos,companheiro de viagem de Paulo e Barnabé, que tomado por temor e desânimo, resolveu voltar e não prosseguir mais em missão,retornando para Jerusalém.
Após,concluírem a missão, Paulo e Barnabé retornaram para Antioquia e continuaram no ministério por algum tempo (Atos 15,35).
Qual o primeiro passo a ser dado para o caminho de volta? Como voltar o fervor ou aquele amor e zelo da fase inicial?
Estamos diante de uma situação muito comum nos grupos de oração ou mesmo em outros movimentos. Uma situação difícil, que minimiza a potencialidade do grupo e conseqüentemente à própria missão. Mas, que também é perfeitamente possível encontrar com auxílio do Espírito Santo a superação. A Bíblia nos fornece um grande exemplo sobre desânimo. Em At13,13, vemos João Marcos,companheiro de viagem de Paulo e Barnabé, que tomado por temor e desânimo, resolveu voltar e não prosseguir mais em missão,retornando para Jerusalém.
Após,concluírem a missão, Paulo e Barnabé retornaram para Antioquia e continuaram no ministério por algum tempo (Atos 15,35).
Após isso, Paulo e Barnabé discutiram sobre visitar as igrejas que haviam estabelecido no trabalho missionário anterior (Atos 15,36). Barnabé queria levar João Marcos, mas Paulo se opôs, devido ao fato de João Marcos ter os abandonado na Panfília (Atos 15,38). Barnabé e Paulo discordaram duramente e dividiram-se sobre este assunto (Atos 15,39). Eles parecem ter dividido o território em consideração, sendo que Barnabé e João Marcos foram ao Chipre (sua pátria ancestral) e Paulo e Silas foram à Síria e Cilícia (pátria ancestral de Paulo). Neste ponto, Barnabé não é mais citado no livro de Atos.
Barnabé, sem dúvida, estava por trás da ida de João Marcos para Antioquia com ele e Saulo antes da viagem missionária (Atos 12,25). Barnabé claramente viu nele um grande potencial. Assim como Barnabé não permitiria que o primeiro ministério de Paulo fracassasse (Atos 9,30), ele não iria permitir o fracasso de João Marcos na Panfília. Barnabé ainda acreditava em Marcos – tanto que quando outra oportunidade para um trabalho missionário se apresentou, ele não teve dúvidas quanto a trazê-lo junto. Ele insistiria sobre a alteração do plano missionário para o benefício de João Marcos.
Para Paulo, a situação de João não era das melhores para sair em missão. Estava enfraquecido e desanimado. O tempo com o qual ele esteve com Barnabé e Paulo foi vendo que as dificuldades, perseguições e grandes dificuldades pelas quais passam os servos, fez com que assolasse sobre ele um estado de enfraquecimento.
A consciência de que preciso ser “aquilo que Deus quer” para o outro é uma ferramenta eficaz para continuarmos firmes em nossa caminhada, que não deve ser uma caminhada solitária. No trajeto eu preciso realmente encostar no posto de combustível para me abastecer, como também oferecer um pouco do meu combustível para aquele que está no acostamento necessitado de um socorro.
Quando tivermos a consciência de que precisamos parar de andar na "reserva" e encher nossos "tanques" estaremos no caminho do amadurecimento espiritual.
Acredito que o grupo de oração deve ser como uma familia, onde um deve ajudar o outro na caminhada, pois o motivo de servir, é o amor que temos a Deus , às pessoas.
Amor que em certos momentos é exigente, precisa ter compromisso, responsabilidades, o dialogo, o encontrar-se fora do grupo de oração, é nao ter medo de expor as dificuldades, os problemas, é emprestar o ombro pro irmao chorar. A Obra não é nossa, é do Senhor, somos instrumentos Dele, não somos Ele.
O que fortalece a equipe de servos é principalmente a graça de nos abrirmos ao dialogo e ao conhecimento primeiro entre nós. Às vezes ficamos muito preocupados em fazermos uma oração muito bonita e nos esquecemos da realidade que o nosso irmão esta vivendo. Partilha, escuta, amor, é o que precisamos viver... pois é isso que o Senhor Jesus nos ensinou a viver em comunidade... não uma comunidade só para os outros verem, mais precisamos viver como verdadeiros irmãos, e nunca esquecer de molhar as “plantinhas” senão elas secam e morrem... não é porque somos servos que não precisamos também receber AMOR.
Irmãos,
nunca percam o contato de grupo, nunca deixem de estarem juntos. O
grande ensinamento para nós, o próprio Jesus nos deixou quando enviou
dois a dois para estarem na missão. Paulo também aplicou esse mesmo
modelo em seu ministério, nunca viajando sozinho. Vemos: Paulo e
barnabé, Paulo e Silas, Paulo e Silvano etc. Tudo para mostrar que nãom
podemos caminhar sozinhos. Para mostrar que quando um está fraco o outro
o ajudar a levantar e a torná-lo forte novamente.
Os primeiros sinais de que servos estão enfraquecendo, é quando lhes é pedido para orem pela assembléia e logo se observa que esses encontram-se querendo para si as orações. Na verdade muito pouco ou nada é pedido para a assembléia, mas sempre o servo acaba concentrando para ele a oração.
Os primeiros sinais de que servos estão enfraquecendo, é quando lhes é pedido para orem pela assembléia e logo se observa que esses encontram-se querendo para si as orações. Na verdade muito pouco ou nada é pedido para a assembléia, mas sempre o servo acaba concentrando para ele a oração.
Diante de uma situação assim, ou como forma de previní-la, se faz necessário começar a trabalhar a espiritualidade do grupo de forma particular,fechada a eles, como forma de se abastecerem para poder assim pedir por outros. Isso pode ser realizados através de retiros fechados, encontros de espiritualidade, momentos de orações e adorações. Se anteceder a um grande evento, realizar uma espécie de "pré-acampamento", onde estes nessas horas de contato entre seus irmãos possa experienciar a força transformadora do Espírito Santo, tendo seus carismas reinflamados e sua chama reavivada.
Só assim, poderemos seguir o exemplo de Marcos, que totalmente recuperado não houve mais nenhuma resistência por parte do Apóstolo Paulo, pelo contrário, o chamado para Marcos o acompanhar, agora se tornara útil. (2Tm4,11).
*publicada neste blog em novembro de 2009.
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