Na
metáfora da “semana do trabalho”, coroada por um dia de descanso (Gn
1,1-2,3), exprime-se quão boa, bela e sabiamente ordenada é a Criação.
[CIC, §337-342]
Do simbolismo da “semana de trabalho” podem deduzir-se relevantes postulados: 1. Nada há que não tivesse sido chamado à existência pelo Criador. 2. Tudo quanto existe é, à sua maneira, bom. 3. Mesmo aquilo que se tornou mau tem uma essência boa. 4. Os seres e as coisas criados estão mutuamente relacionados e orientados. 5. A Criação reflete, na sua ordem e harmonia, a extraordinária bondade e beleza de Deus. 6.
Na Criação existe uma hierarquia: o ser humano está sobre os animais,
os animais sobre as plantas, as plantas sobre a matéria não vivificada. 7.
A Criação caminha para o grande festim em que Cristo recolherá o mundo
em Sua casa, tornando-Se Deus “tudo em todos” (1Cor 15,28).
O repouso de Deus, depois do
trabalho, aponta para o aperfeiçoamento da Criação, que se encontra além
de todo o esforço humano. [CIC, §349]
Se é verdade que o ser humano
trabalhador é o jovem parceiro do seu Criador (Gn 2,15), ele não pode,
contudo, redimir a terra com a sua labuta. A meta da Criação é “os novos
céus e a nova terra” (Is 65,17), realizada pela redenção dominical, um
antegozo do descanso celeste, encontra-se acima do trabalho, o qual nos
prepara para ele.
Fonte: YOUCAT
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