Infelizmente
muitos estão sendo enganados, especialmente os nossos jovens, quando
pensam que a “camisinha” previne seguramente contra a contaminação do
vírus HIV da AIDS; e cria-se assim a ilusão do “sexo seguro”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já
avisou que os preservativos não impedem totalmente a contaminação do
vírus, uma vez que esses são muitíssimos menores que os poros do látex
de que são feitas as camisinhas.
A revista Seleções (dezembro de 1991,
pp.31-33), trouxe um artigo do Dr. Robert C. Noble, condensado de
Newsweek de Nova Iorque (1/4/91), que mostra como é ilusória a crença no
tal “sexo seguro” com a camisinha.
A
pesquisadora Dra. Susan C. Weller, no artigo A Meta-Analysis of Condom
Effectiveness in Reducing Sexually Transmitted HIV, publicado na revista
Social Science and Medicine, (1993, vol.36, issue 12, pp.1635-1644),
afirma:
“Presta desserviço à população quem
estimula a crença de que o condom (camisinha) evitará a transmissão
sexual do HIV. O condom não elimina o risco da transmissão sexual; na
verdade só pode diminuir um tanto o risco”.
“As pesquisas indicam que o condom é 87%
eficiente na prevenção da gravidez. Quanto aos estudos da transmissão
do HIV, indicam que o condom diminui o risco de infecção pelo HIV
aproximadamente em 69%, o que é bem menos do que o que normalmente se
supõe” (PR, n° 409/1996, pp. 267-274).
Isto significa que, em média, três relações sexuais com camisinha têm
o risco equivalente a uma relação sem camisinha. Convenhamos que é um
alto risco, já que a AIDS não tem cura ainda. É uma “roleta russa”.
O Dr. Leopoldo Salmaso, médico
epidemiologista no Hospital de Pádua, na Itália, afirma que: “O
preservativo pode retardar o contágio, mas não acabar com ele” (idem).
Pesquisas realizadas pelo Dr. Richard
Smith, um especialista americano na transmissão da AIDS, apresenta seis
grandes falhas do preservativo, entre as quais a deterioração do látex
devido às condições de transporte e embalagem. Afirma o Dr. Richard que:
“O
tamanho do vírus HIV da AIDS é 450 vezes menor que o espermatozóide.
Estes pequenos vírus podem passar entre os poros do látex tão facilmente
em um bom preservativo como em um defeituoso” (Richard Smith, The
Condom: Is it really safe saxe?, Public Education Commitee, Seattle,
EUA, junho de 1991, p.1-3)
A Rubber Chemistry & Technology,
Washington, D.C., junho de 1992, afirma que: “Todos os preservativos têm
poros 50 a 500 vezes maiores que o virus da AIDS”.
Vemos, portanto, que é irresponsável,
cientificamente, dizer que a camisinha garante o “sexo seguro”. Como
disse o Dr. Lino Ciccone, professor da Universidade de Lugano, na
Itália:
“Não se faça caridade jamais às custas da verdade, nem se imponha a verdade voltando as costas à caridade”.
Prof. Felipe Aquino
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