quarta-feira, 14 de março de 2018

Existe cura para a carência afetiva e autorrejeição?

A ferida da carência afetiva e da autorrejeição precisam ser curadas

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O sentimento de carência e autorrejeição são grandes bloqueios para a cura de um problema/ferida, seja ele de qualquer natureza. Mesmo que deseje, quem não se aceita e não se percebe amado, dificilmente, conseguirá se livrar dos males, sejam eles físicos ou emocionais. Faz-se necessário aceitar a situação atual e o rumo em que a vida lhe trouxe até o momento, para então, iniciar em um caminho de cura e reconciliação consigo, o qual poderá trazer paz e saúde ao coração.

Nossa primeira reação diante de um problema ou ferida de nossa história é o instinto de querer defender-se, rejeitando a dificuldade e tentando racionalmente resolvê-la. Logo que nossa mente entra em contato com a dor de determinado sofrimento, nosso instinto nos leva a apenas negar – não aceitar – tal realidade, preservando a nós mesmos de tal demanda emocional.
Quando não aceitamos as feridas de nossa história, e não reconhecemos as ausências que trazemos em nós, nossa mente facilmente as arremessam no universo do inconsciente, buscando preservar nossa memória e consciência do estresse e tensão, que tais lembranças evocariam. Todavia, esse excedente de carência (autorrejeição) continua dentro de nós e tenderá a influenciar nossas ações e reações, atingindo muitos de nossos resultados na existência.

Assista ao vídeo: A cura da carência afetiva

Se no íntimo estamos nos defendendo e rejeitando a nós mesmos, por circunstâncias de nossa trajetória que nos colocam em circunstâncias humilhantes, dificilmente chegaremos a um bom desfecho – o de  alcançar cura e restauração emocionais. Por isso, será necessário o cultivo da coragem em analisar, atentamente o próprio interior, buscando reconhecer e aceitar o que aí está. Trilhe esse percurso e se abra à concreta experiência pessoal com o amor de Deus, investindo na cura de sua história pessoal. Isso será essencial para que as brechas afetivas sejam tapadas e, para que as carências, não tornem seu coração refém de um processo de dominação e dependência emocional.




Padre Adriano Zandoná

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