terça-feira, 30 de setembro de 2014

QUEM SOU EU?

Esta pergunta crucial só encontra uma resposta autêntica em Jesus.

 

Esta pergunta convida o ser humano a refletir sobre sua própria identidade, ou seja: qual é o sentido da sua vida e da sua existência? O que faz aqui? Para que nasceu e para que vive? São perguntas fundamentais que toda pessoa tem no mais profundo do seu ser e às quais vale a pena responder com sinceridade.

É importante destacar que hoje em dia, em nosso mundo secularizado, há muitos que se recusam a fazer tais perguntas e questionamentos.

Refletir sobre a própria identidade é responder aos interrogantes profundos que todo ser humano tem dentro de si. Desde sempre as pessoas tentaram responder a estas perguntas, mas são muitas as maneiras de responder ao sentido da vida do homem.

Na sociedade atual, são muitos os modelos de vida sem Deus; a fé é colocada à prova. As respostas falsas ou parciais deixam o homem insatisfeito e sem uma base sólida para a sua vida e suas decisões. A experiência do vazio existencial demonstra isso.

Esta pergunta crucial para o ser humano só encontra sua resposta no Senhor Jesus, caminho, verdade e vida (cf. Jo 14, 6). Nele, o mistério do homem se esclarece; Ele manifesta plenamente o homem ao próprio homem, e lhe mostra sua altíssima vocação (GS 22).

Trata-se, então, de buscar encontrar-se com o Senhor Jesus para conhecê-lo e amá-lo. Este encontro leva o ser humano ao conhecimento e encontro pessoal pleno, bem como ao reto amor de si mesmo.

É fundamental que a pessoa se relacione com Jesus como o que Ele é: uma pessoa concreta que vai ao seu encontro, que o chama, o convoca, o convida a ser seu amigo.

É que o conhecimento pessoal não pode ser reduzido a algo simplesmente psicológico. O conhecimento pessoal parte do conhecimento de Deus e implica em reconhecer o ser humano como unidade bio-psico-espiritual.

Hoje em dia, o homem vive afastado de Deus e de si mesmo; vive muitas vezes alienado e despersonalizado, fugindo de si mesmo e do Ser supremo. Não é raro que utilize máscaras, que se apegue a papéis e que o estudo ou trabalho o escravizem. Observamos, assombrados, novas adições de vários gêneros.

A pergunta “Quem sou eu?” é um convite a plenificar a existência, vivendo a liberdade, a autenticidade e o amor a Deus, a si mesmo, aos outros e ao universo inteiro.

 

 



(Artigo publicado originalmente pelo Centro de Estudios Católicos)

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