A
agressividade com que o movimento gay reage às críticas de seus
opositores não demonstra somente a intolerância do grupo, mas a farsa de
suas reivindicações
À
esquerda, ilustração da fábula da roupa do rei, à direita, a imagem de
uma criança durante a marcha em defesa da família, realizada na França.
A simples objeção à causa gayzista se tornou sinônimo de "ódio
fascista". Tamanha é a pressão da militância LGBT que é praticamente
impossível sair incólume depois de uma crítica às práticas dos sempre
"coitadinhos". Basta se opor à sua agenda para que eles se levantem com
uma fúria dantesca a fim de sepultar no ostracismo - e se possível, na
cadeia - a criatura que ousou contestá-los.
Os exemplos dessa verdadeira caçada homossexual aos seus opositores são tantos, que fica até difícil elencá-los. Vai desde uma campanha virulenta contra um escritor crítico à adoção por pares homossexuais a uma passeata de jovens católicos atacada brutalmente - e com pedradas - por defender a vida dos nascituros e a dignidade da família. Supera
o absurdo a arrogância desses grupos que tanto clamam pela
"diversidade", ao mesmo tempo em que perseguem, intimidam e ameaçam
aqueles que discordam de suas práticas.
Sob o mantra bem arrojado de "Estado Laico", tentam varrer para
esfera privada a fé cristã há tantos séculos presente na cultura geral.
Não se dão conta, porém, de que o modus operandi de sua
ideologia - a famigerada ideologia de gênero - nada mais é que uma
versão moderna do gnosticismo, um velho conhecido do cristianismo, que
acreditava ser o homem uma alma presa em um corpo mau, por um castigo
divino. Ora, se os cristãos não têm o direito de pautarem o debate
público por serem cristãos, quanto menos os propugnadores de um
misticismo pagão já há muito tempo desmascarado.
A ideia por detrás da ideologia de gênero - a menina dos olhos do
movimento LGBT - funda-se na concepção dualista de ser humano, que o vê
como uma junção de razão e vontade e relega o corpo à condição de mero
instrumento de satisfação. É assim que os seus defensores fingem passar
despercebida a diferença existente entre a relação sexual heterossexual e
a relação homossexual. A discrepância entre a relação sexual de
um homem e uma mulher e a relação de pessoas do mesmo sexo não é uma
construção cultural, mas biológica, natural. Negar isso é uma vigarice tremenda.
Para fazer valer suas bizarrices, os ideólogos gays precisam, de
qualquer maneira, obter a hegemonia da classe falante e rotular seus
adversários de opressores e teóricos da conspiração. Funciona
mais ou menos como a fábula da roupa do rei, que só podia ser vista
pelos "inteligentes". A farsa caiu quando uma simples criança teve a
coragem de dizer: "mamãe, o rei está nu". E é contra essa
criança da história que o movimento LGBT se levanta, é ela que ele
procura amordaçar, pois, caso contrário, corre o risco de ser
desmascarado em público.
O que a causa gay procura esconder? Já foi dito inúmeras vezes que
para conhecer uma pessoa não se deve olhar para o que ela defende, mas
contra o que ela luta. A chamada cultura gay nada mais é que uma afronta
à reta moral da família e da sexualidade, além de um desrespeito à
dignidade da pessoa humana, pois a reduz a um objeto de prazer. Os
frutos se veem na prática. Após trinta anos da descoberta do
vírus do HIV, os grupos homossexuais continuam a ser os mais expostos a
essa doença. Segundo dados do Ministério da Saúde, de 2012, na população
geral, a cada 200 pessoas, uma é soropositivo, enquanto entre os gays a
proporção diminui para um a cada dez.[01]
Sim, o rei está nu. O rei está nu quando se sabe que a taxa de depressão entre garotos homossexuais é praticamente o dobro da referente aos que não têm essa tendência.
De acordo com dados do estudo "Homossexuality and Hope" da Associação
dos Médicos Católicos Norte Americanos, a porcentagem é de 71,4% para
homossexuais e de 38,2% para heterossexuais, dentro de um grupo de mil
jovens.[02]
O rei está nu quando se vê em reportagens televisivas o comportamento
imoral de centenas de ativistas homossexuais, que durante as ditas
"Paradas do Orgulho Gay", mantêm relações sexuais em público e,
literalmente, na lama.
O rei está nu quando a probabilidade de um homossexual adquirir DST é
20 vezes maior do que a de um heterossexual. Tudo isso é uma triste
consequência do modo como eles mesmos encaram a sexualidade - tornando-a
o centro de toda a sua existência - e não culpa da pseudo "homofobia"
daqueles que não aprovam os seus atos. E aí fica a pergunta: será mesmo a Igreja a verdadeira inimiga dos homossexuais por pregar a castidade?
Nada é mais óbvio que a verdade moral ensinada pela doutrina católica. Porém, nestes tempos de ditadura do relativismo, faz-se
ainda mais necessário o anúncio dos princípios inegociáveis da natureza
humana, que são aqueles tão defendidos pelo Papa Emérito Bento XVI: o
direito inalienável à vida, o matrimônio entre um homem e uma mulher e o
direito dos pais à educação dos filhos. É exatamente por isso
que os cristãos não podem cogitar a hipótese de aceitar a barganha
proposta pelo movimento gay. Eles querem, sim, modificar a estrutura da
família e farão de tudo para conseguir, até mesmo considerar a aprovação
do "casamento" gay como um "progresso" inevitável, colocando os
cristãos "do lado errado da história". Todavia, esse determinismo
histórico é simplesmente uma falácia com a qual eles tentam desestimular
a defesa da família. Não se enganem, essa não é uma luta contra os
homossexuais, mas uma luta pela família, primeiro lar e abrigo de todo
homem.
Por: Equipe Christo Nihil Praeponere
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