Aqui
você encontrará alguns conselhos de Papas, Santos e conhecidos autores
de espiritualidade para lhe ajudar no momento da doença e da das
dificuldades da vida…
“Ó vós todos, que sentis mais duramente o peso da cruz, vós que sois pobres e abandonados, vós que chorais, vós que sois perseguidos por amor da justiça, vós de quem não se fala, vós os desconhecidos da dor, tende coragem: vós sois os preferidos do reino de Deus, que é o reino da esperança, da felicidade e da vida; Vós sois os irmãos de Cristo sofredor; e com Ele, se quereis, vós salvais o mundo”. – Paulo VI, Mensagem de Conclusão do Concílio Vaticano II aos pobres, aos doentes, a todos que sofrem, 8 de dezembro de 1963.
“Ó vós todos, que sentis mais duramente o peso da cruz, vós que sois pobres e abandonados, vós que chorais, vós que sois perseguidos por amor da justiça, vós de quem não se fala, vós os desconhecidos da dor, tende coragem: vós sois os preferidos do reino de Deus, que é o reino da esperança, da felicidade e da vida; Vós sois os irmãos de Cristo sofredor; e com Ele, se quereis, vós salvais o mundo”. – Paulo VI, Mensagem de Conclusão do Concílio Vaticano II aos pobres, aos doentes, a todos que sofrem, 8 de dezembro de 1963.
“Devo dizer uma palavra também aos nossos caros doentes, que vejo
ali. Sabeis que Jesus disse: Escondo-me por trás deles; o que é feito a
eles, é feito a mim. Portanto, nas pessoas dos doentes, nós veneramos o
Senhor em pessoa e fazemos votos por que o Senhor esteja perto deles, os
auxilie e os conforte”. – João Paulo I, Audiência Geral, 13 de setembro
de 1978.
“Em
todas as nossas dores, sejam da alma, sejam do corpo, depois de Deus,
temos de desenvolver uma grande confiança na Virgem Maria”. – São João
Maria Vianney, Sermão sobre a esperança.
“Cristo dispensa a sua salvação através dos sacramentos e, de modo
especial, às pessoas que estão doentes ou são portadoras de qualquer
deficiência, através da graça da Unção dos Enfermos.
Para cada um, o sofrimento é sempre um estranho. Não nos habituamos
nunca á sua presença. Por isso é difícil suportá-lo, e mais difícil
ainda – como fizeram algumas grandes testemunhas da santidade de Cristo –
acolhê-lo como parte integrante da própria vocação, ou aceitar, segundo
a expressão de Santa Bernadete, “tudo sofrer em silêncio para comprazer
Jesus”. Para se poder dizer isto, é necessário ter percorrido já um
longo caminho em união com Jesus.
Em contrapartida, é possível imediatamente desde já abandonar-se à
misericórdia de Deus tal como esta se manifesta por meio da graça do
sacramento dos doentes. A própria Santa Bernadete, no discurso duma
existência frequentemente marcada pela doença, recebeu este sacramento
quatro vezes. A graça própria deste sacramento consiste em acolher em si
mesmo Cristo médico. Cristo, porém, não é médico à maneira do mundo.
Para nos curar, Ele não fica fora do sofrimento que se experimenta; mas
alivia-o vindo habitar naquele que está atingido pela doença, para a
suportar e viver com ele.
A presença de Cristo vem quebrar o isolamento que a dor provoca. O
homem deixa de carregar sozinho a sua provação, mas enquanto membro
sofredor de Cristo, fica conformado a Ele que Se oferece ao Pai e n’Ele
participa no parto da nova criação”. – Bento XVI, Homília durante a
Santa Missa com os doentes em Lourdes, 15 de setembro de 2008.
Tendes um lugar importante na Igreja, se sabeis interpretar vossa
difícil situação à luz da fé e se, sob essa luz, sabeis viver vossa
enfermidade com coração generoso e forte. Cada um de vós pode então
afirmar com São Paulo: “Completo na minha carne o que falta aos
sofrimentos de Cristo, em favor do seu Corpo que é a Igreja”. – João
Paulo II, Audiência geral, 15 de novembro de 1978.
“Às vezes, uma doença faz entrar um bom caminho aquele que era
malvado quando são. Da mesma maneira, pode advir por causa de uma outra
desgraça: a tribulação o fará compreender”. – São Tomás de Aquino, Sobre
o duplo preceito da Caridade.
“Sofres… e não quererias queixar-te. – Não faz mal que te queixes – é
a reação natural de nossa pobre carne -, enquanto a tua vontade quiser
em ti, agora e sempre, o que Deus quer”. – São Josemaria Escrivá,
Caminho, n. 718.
“Quando estiveres doente, oferece com amor os teus sofrimentos, e
eles se converterão em incenso que se eleva em honra de Deus e que te
santifica”. – São Josemaria Escrivá, Forja 791.
“Muitos são mártires no leito. O cristão jaz no leito, atormentado
pelas dores; reza e não é ouvido; ou talvez seja, mas é posto à prova,
experimentado, flagelado para que seja recebido como filho. Faz-se
mártir no leito e recebe a coroa d’Ele que, por ele, esteve pendente da
Cruz”. – Santo Agostinho, Sermão, 286.
“Diz-me, Amigo – perguntou o Amado -, terás paciência se dobro as
tuas dores? Sim – respondeu o Amigo -, desde que dobre os meus amores”. –
Raimundo Lúlião, Livro do Amigo e do Amado, 8.
“Querido irmão doente! Se alguém ou alguma coisa te faz pensar que
chegaste ao fim da estrada, não acredites! Se tens conhecimento do Amor
eterno que te criou, sabes também que, dentro de ti, há uma alma
imortal. Existem várias estações na vida; se porventura sentires chegar o
inverno, quero que saibas que não pode ser a última estação, porque a
última será primavera: a primavera da ressurreição. A totalidade da tua
vida estende-se infinitamente para além das suas fronteiras terrenas:
prevê o Céu”. – João Paulo II, Saudação aos enfermos, 13 de maio de
2000.
“Ele
com certeza sabe que muitas vezes os nossos sofrimentos são um
instrumento de salvação”. – São Gregório Nazianzeno, Dissertação 7.
“Comovido por tanto sofrimento, Cristo não só Se deixa tocar pelos
doentes, como também faz suas as misérias deles: <> (Mt 8,
17). Ele não curou todos os doentes. As curas que fazia eram sinais da
vinda do Reino de Deus. anunciavam uma cura mais radical: a vitória
sobre o pecado e sobre a morte, meditando a sua Páscoa. Na cruz, Cristo
tomou sobre Si todo o peso do mal e tirou “o pecado do mundo” (Jo 1,
29), do qual a doença não é mais que uma consequência. Pela sua paixão e
morte na cruz. Cristo deu novo sentido ao sofrimento: desde então este
pode configurar-nos com Ele e unir-nos à sua paixão redentora”. –
Catecismo da Igreja Católica, 1505.
Retirado do livro: “Orações Diante da Doença”. Ed. Cultor de Livros.
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